Em um mundo onde o amor eterno é tão elusivo quanto a própria eternidade, Rosalie Hale, uma mulher de beleza inigualável e coração partido, foi trocada por outra. Seu reflexo no espelho não mostrava apenas uma mulher abandonada, mas também a dor de...
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Rose hesitou por um momento, sua mente girando com a surpresa do que acabara de acontecer. “Eu… eu dispenso licença,” ela murmurou, mais para si mesmo do que para o moreno Sem esperar uma resposta, ela segurou a mão de Alice e saiu em disparada, deixando para trás o burburinho do shopping e os olhares confusos.
“O que? Como assim? Ninguém nunca fez isso,” a voz dele soou atrás dela, misturada com um riso incrédulo.
Damon não pôde evitar o sorriso que se formou em seus lábios. A imagem da loira deslumbrante ainda dançava em sua mente, uma visão que ele não conseguia — e não queria — sacudir.
Chegando ao hotel, ele não podia parar de pensar naquela princesa, cuja rejeição era uma novidade para ele. Exceto por Elena, claro, mas ela já era passado.
Passei a tarde perdido em pensamentos sobre a loira do shopping, aquela que parecia ter saído de um filme noir, com seus cabelos dourados como o sol do meio-dia. Mas havia coisas mais prementes a fazer; a bagagem da minha última companheira de viagem precisava desaparecer, e eu tinha que seguir em frente.
Entrei no meu carro,meu companheiro que conhecia cada segredo meu, e dei partida. A estrada à frente era um convite ao desconhecido, e eu estava pronto para aceitar. A cidade ficou para trás, e com ela, todas as memórias que eu preferia esquecer.
Foi então que o celular tocou, quebrando o silêncio com a voz de Stefan, meu irmão, sempre envolvido em algum drama. "Damon, onde você está? Precisamos de você, Elena está em perigo." Sem hesitar, desliguei.
"Desculpa, irmãozinho, mas não é mais problema meu," murmurei para mim mesmo, desligando o telefone. A estrada se bifurcava à frente, e uma placa apontava para Forks, Port Angeles e retorno a Seattle. Por razões que eu não conseguia entender, Forks chamou minha atenção. Talvez fosse o clima sombrio ou a promessa de anonimato entre as árvores centenárias.
Sem mais delongas, segui direto para Forks, deixando para trás o passado e me lançando em direção a um futuro incerto, mas inevitavelmente meu.
Damon off
Rose parou na beira da floresta, o lugar onde a natureza selvagem e a civilização se encontravam, e onde ela frequentemente buscava refúgio. Ela e Alice tinham acabado de chegar em casa, mas a quietude da casa Cullen não era o que Rose precisava agora. Com um ímpeto súbito, ela correu para a floresta, deixando para trás a estrutura de pedra e vidro.
Ela encontrou seu lugar favorito, uma clareira escondida onde a luz do sol raramente tocava o chão, e se sentou. Lá, ela permitiu-se pensar nele, o homem que, se ela ainda fosse capaz de sentir seu coração bater, teria feito disparar. Mordendo os lábios, Rose passou uma mecha de cabelo loiro atrás da orelha e sorriu, um sorriso genuíno e raro.
Depois de três anos de solidão, ela se sentia, pela primeira vez, feliz e contente. Não havia rastro de mau humor ou dor por alguém que não lhe pertencia. Olhando para o céu cinzento de Forks, um reflexo perfeito de sua existência imortal, ela se levantou.
Com um sorriso ainda em seus lábios, Rose começou a correr. Ela corria sem destino, apenas se deixando levar pela sensação de liberdade. Sua risada, clara e alegre, ecoava pela floresta enquanto ela corria, sentindo o vento brincar com seus cabelos. Naquele momento, ela era apenas uma criatura da floresta, selvagem e livre.
Enquanto Rose se entregava à liberdade da floresta, Alice estava em casa, mas sua mente estava longe de estar quieta. Ela se sentou no sofá de veludo da sala de estar, os olhos fechados, mas não estava descansando. Alice estava navegando pelas correntes do futuro, as visões passando por sua mente como folhas carregadas pelo vento.
Ela via fragmentos de possibilidades, caminhos que se entrelaçavam e se separavam, cada um com seu próprio conjunto de ecos e consequências. Alice procurava algo, uma pista, uma direção que pudesse ajudar a irmã a quem ela tanto amava. Seus dedos tamborilavam uma melodia silenciosa na almofada ao lado dela, acompanhando o ritmo de seus pensamentos.
De repente, ela abriu os olhos, uma decisão tomada. Levantou-se com a graça de uma bailarina e caminhou até a janela, olhando na direção da floresta onde Rose havia desaparecido. Um sorriso sutil brincou em seus lábios; ela sabia que, apesar de suas diferenças, elas compartilhavam um amor inabalável pela liberdade e pela família que tinham escolhido.
Alice então se voltou para a mesa onde um mapa estava estendido, e com um dedo, ela traçou uma rota imaginária. Ela estava planejando algo, algo que só uma vidente como ela poderia prever. E com isso, ela estava pronta para o que quer que o futuro trouxesse.
