07

776 54 3
                                    

O sinal da escola soou, ecoando pelos corredores e anunciando o início de mais um dia letivo

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


O sinal da escola soou, ecoando pelos corredores e anunciando o início de mais um dia letivo. Damon, com sua postura desinteressada e olhar penetrante, caminhou lentamente para os fundos do prédio, onde o grupo marginalizado se reunia. Sem hesitar, ele se aproximou de uma menina isolada, sussurrando palavras hipnóticas que a fizeram esquecer o breve encontro. "Se alguém perguntar, você se machucou," disse ele, antes de deixá-la ali, confusa e sozinha.

Com passos silenciosos, Damon entrou na sala de biologia, onde o professor já estava dando aula. A porta se fechou com um clique atrás dele, e todos os olhares se voltaram em sua direção. O professor, um homem de meia-idade com óculos pendurados na ponta do nariz, interrompeu a aula e pediu que o recém-chegado se apresentasse.

"Me chamo Damon Salvatore, sou de Mystic Falls," disse ele, com uma voz que mal escondia seu desdém pela formalidade. O professor acenou, indicando que era suficiente, e Damon se dirigiu ao fundo da sala, onde um rosto familiar o aguardava.

Jasper Hale, conhecido no passado como Major Jasper Whitlock, reconheceu Damon imediatamente. Um sorriso se formou em seu rosto enquanto eles trocavam um cumprimento secreto com as mãos, um resquício de camaradagem forjada em tempos de guerra. "Você está vivo, Damon?" Jasper perguntou, incrédulo.

"Sim, depois que você desapareceu, eu voltei para casa em 1864. Pensei que você tivesse morrido no campo de batalha," Damon respondeu, a surpresa ainda evidente em sua expressão.

"Devemos conversar sobre tudo," Jasper concordou com um aceno, antes de se virar para prestar atenção na aula que prosseguia.

E assim, em meio a uma aula de biologia, dois velhos amigos, ambos marcados por histórias de vida extraordinárias, reencontraram-se, prometendo compartilhar segredos que transcendiam séculos.

A costa de Jasper era um espelho para as memórias de Damon, refletindo um passado tumultuado de tiros e explosões. No chão, ele se ergueu, atordoado, no meio do caos. Uma voz familiar o chamou, e ao se virar, viu sua mãe. "Você dormiu bem?" ela perguntou, mas antes que pudesse responder, uma bomba explodiu ao lado, forçando-o a se proteger.

"Salvatore, me ajude," a voz de Harry soou, desesperada, debaixo de uma carroça. Damon, ainda procurando por sua mãe, percebeu que ela não estava lá; era apenas uma ilusão. "Por favor, precisa me ajudar," implorou Harry. Damon agiu, empurrando a roda pesada que prendia seu amigo. "Vamos, vamos sair daqui," ele disse, ajudando Harry a se levantar.

As lembranças se dissiparam abruptamente com o sinal do final da aula. Damon olhou para suas mãos tremendo, um lembrete físico de sua batalha interna. Ele se levantou, deixando a sala e o peso de seu passado para trás.

Damon saiu da sala, sua mente ainda emaranhada nas teias do passado, e não viu a figura que se aproximava. O choque do encontro os fez colidir, mas por instinto, ele a segurou firme, sentindo o toque gelado de suas mãos contra seu peito. Ao olhar para baixo, viu Rosalie, em seus braços.

"Parece que você gosta de estar em meus braços em gatinha,essa é a terceira vez," disse Damon, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.Ele a ajudou a se levantar, e com um gesto ousado, depositou um beijo rápido no canto de sua boca. A ação atraiu olhares curiosos e sussurros entre os alunos, as meninas olhando com inveja para Rosalie, que havia caído, mais uma vez, nos braços do moreno de olhos azuis. Damon saboreou o momento, o poder de atrair atenção, um jogo que jogava tão bem quanto qualquer outro.

Desconhecido

Depois de 103 anos, finalmente encontrei aquela desgraçada. Ela pensou que poderia acabar comigo facilmente. O que ela não sabe é que foi ela que me deu essa dádiva de ser vampiro. Quando acordei, estava dado como morto e, por que não aproveitar isso? Fui atrás de Rosalie para dar uma lição nela, mas ela já não estava mais em Rochester, NY. Passei os últimos 100 anos atrás dessa desgraçada, mas não a achei. Recebi umas informações da minha amiga de cama, e ela me disse que sabia onde Rosalie estava.

Ligação

Xxx: Olá, Royce. Sabe aquela garota das fotos que você me mostrou alguns anos atrás?

Royce: Diga, o que tem?

Xxx: Sei onde ela está, mas você vai ter que me pagar muito por essa informação.

Royce: Pago qualquer valor para achar aquela desgraçada.

Xxx: Ok, baby. Tchau, tchau. Te mando tudo por SMS.

Colocando o celular na mesa à minha frente, peguei minha taça de sangue e fui para a sacada, olhando a vista da Torre Eiffel.

Royce: Você não tem mais saída, Rosalie.
Royce não pôde conter o riso que escapava de seus lábios pálidos. A caçada de um século estava prestes a terminar, e a ironia do destino o divertia. Rosalie, a criatura que o transformou naquilo que ele era agora, uma abominação sedenta por vingança estava ao alcance de suas garras.

A mensagem chegou, um simples texto que continha coordenadas e uma fotografia desfocada. Era ela, sem dúvida, com seus cabelos dourados e olhos que refletiam a lua cheia. Royce saboreou o último gole de seu sangue, sentindo o ardor da bebida misturar-se com o frio que emanava de seu ser imortal.

Ele se levantou, o vento da noite parisiense sussurrando segredos entre os fios de seu cabelo. A Torre Eiffel, um farol de ferro e luz, era testemunha de sua determinação. "Paris será seu túmulo, Rosalie," murmurou ele, desaparecendo na escuridão.

Fresh start - Rosalie HaleWhere stories live. Discover now