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Rosalie hale

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Rosalie hale

Com o começo de um novo dia, fui tirada dos meus devaneios pela Alice, que entrou no meu quarto segurando um vestido cor-de-rosa com uma jaqueta preta. "Já vi você nesse vestido e vai ficar lindo em você. Se troque, estamos te esperando lá embaixo," ela disse com um sorriso que não alcançava os olhos.

"Você está tão estranha desde que voltou da floresta ontem." Sem esperar resposta, ela colocou a roupa em cima da cama, me puxou em direção ao banheiro e saiu, deixando-me sozinha com meus pensamentos. Enquanto começava a me preparar para a escola, as lembranças da noite anterior invadiam minha mente, trazendo consigo flash de memória que eu ainda não conseguia compreender.

Terminando de arrumar seu cabelo, Rose pegou a bolsa e saiu do quarto, encontrando Emmett e Malia no corredor. Eles sorriam, observando a cena. Ela passou por eles, indo em direção à cozinha onde Esme a esperava. Vendo o quanto Rose estava quieta, Esme a chamou com um sorriso no rosto e perguntou: "Por que você está assim?"

Rose suspirou, "Eu estou ficando louca, Esme. Sinto que esqueci algo importante, mas não consigo saber o que é."

Esme, com seu jeito maternal, abraçou a vampira e disse: "Está tudo bem, você não está louca. É hora de voltar a ser a Rosalie de sempre." Ela expressou seu pesar por tudo que Rose estava passando nos últimos tempos, beijou sua testa e lhe entregou uma chave.

Rose olhou para a chave e Esme indicou para ela ir até a garagem. Lá estava um conversível vermelho novinho. Olhando para todos que estavam ali, Rose abraçou Esme e Carlisle, sentindo um misto de gratidão e confusão porque ele resolveram lhe dá um carro.

"Obrigado, Carlisle, é lindo," disse Rose, admirando o conversível. Alice, já se aproximando, concordou com um aceno. "Obviamente você vem comigo," Rose disse a ela.

Alice sorriu. "Claro."

Emmett, com um olhar protetor, se dirigiu a Malia. "Vai com elas também, amor."

Rose parou e se virou para ele, incrédula, soltando um riso de deboche. " posso?" perguntou Malia, esperançosa.

Carlisle, sempre sábio, sugeriu que era bom Malia se manter afastada de Rose por enquanto. "Me Deixa ter meu momento," Rose disse, querendo algum espaço para processar seus pensamentos.

Depois disso, todos foram para os outros carros, e Rose e Alice saíram em direção à escola, deixando para trás a casa que estava cheia de preocupações e segredos, mas também de amor e cuidado. O vento no cabelo, o ronco do motor, e a companhia de Alice eram tudo o que Rose precisava naquele momento para se sentir um pouco mais ela mesma.

Damon Salvatore

Damon estacionou o carro com um silêncio suave, a casa cinza diante dele parecia absorver a luz do crepúsculo. A porta se abriu e uma senhora de olhar gentil apareceu. "Em que posso ajudar, meu jovem?" perguntou ela com uma voz que carregava a doçura dos anos.

"Você poderia me ajudar me convidando para entrar?" Damon pediu, seu olhar penetrante encontrando o dela. "Claro, entre," ela disse, dando espaço. A casa era acolhedora, e ele se deixou cair no sofá, observando os pequenos detalhes que faziam dela um lar.

"Você mora sozinho? Como é seu nome mesmo, não lembro?" perguntou Damon, sua curiosidade despertada pela atmosfera da casa.

"Não disse meu nome ainda, mas me chamo Marta," ela respondeu, um sorriso triste tocando seus lábios. "Sim, moro sozinha, meu esposo morreu há dois anos."

Damon se levantou e segurou seu rosto com cuidado. "Bom, Marta, você vai pegar suas coisas e vai embora daqui, e nunca mais volte.  deixará a casa para mim, ok?"

"Sim," ela concordou, uma sombra de confusão passando por seus olhos. Damon sabia que tinha cruzado uma linha, mas a casa cinza em Forks agora tinha um novo dono.

Marta olhou para o jovem, uma mistura de confusão e medo passando por seus olhos. "Mas... minha vida está aqui," ela murmurou, sua voz trêmula. Damon, com um sorriso que não alcançava os olhos, respondeu suavemente, "Você encontrará um novo lugar, Marta. Um novo começo. Não é isso que todos nós buscamos?" Ele soltou seu rosto gentilmente.

"Vá agora, e não olhe para trás. Considere isso um favor." Marta, ainda atordoada, assentiu lentamente, incapaz de resistir ao estranho poder de persuasão. Ela pegou sua bolsa, uma fotografia desbotada do marido e uma planta que há anos adornava a mesa de centro. Com um último olhar para a casa que uma vez chamou de lar, ela fechou a porta atrás de si, deixando o silêncio e damon, que agora contemplava seu novo reino com um sorriso triunfante se jogando no sofá.

A luz da manhã banhava a rua movimentada, crianças com mochilas a caminho da escola, adultos apressados para mais um dia de trabalho. Damon observou o cenário pela janela, a vida cotidiana em Forks pulsando em seu ritmo constante. Vestiu-se com sua clássica roupa preta e a inseparável jaqueta de couro, a imagem do forasteiro misterioso completa.

Dirigiu-se à escola, estacionando seu carro diante da secretaria. "Oi, bom dia, pode fazer minha matrícula?" Ipinotizou a secretaria com sua voz suave, mas firme. A secretária, com um sorriso profissional, atendeu prontamente ao pedido, inserindo-o no mundo acadêmico da Forks High School. Com os horários em mãos, ele saiu, cruzando com uma menina que entrava, olhos baixos, tropeçando nos próprios pés assim que o viu ela colocou o cabelo atrás da orelha continuando seu caminho.

Damon deslizou para dentro de seu carro dirigindo até a parte movimentada da escola, e ao chegar ao estacionamento, sentiu os olhares curiosos e admirados se voltarem para ele. Com um movimento suave, colocou os óculos escuros,. Seu andar era confiante, cada passo calculado para impressionar, e não foi surpresa quando as garotas ao redor suspiraram ao vê-lo passar.

Ao cruzar com os Cullen, uma família tão imortal quanto ele, Damon fez uma pausa teatral. Abaixou os óculos e piscou para Rosalie, a beleza loira do clã, provocando um silêncio chocado entre eles.

Os Cullen, sempre tão compostos, encontraram-se por um momento desarmados pela ousadia de Damon, um estranho que desafiava as regras não escritas de sua existência discreta. Era um jogo de charme e poder, e Damon sabia jogar muito bem.

Fresh start - Rosalie HaleWhere stories live. Discover now