Incomum

Luna 94

Luna
94

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" Tá doido que eu vou
fazer propaganda de você.
Isso não é medo de te perder, amor.
É pavor, é pavor "

O Miguel cantou no meu ouvido, enquanto me abraçava por trás.

Ele começou a beber não tem muito tempo, mas já tá ficando bem alto.
Tá aproveitando bastante com os meninos.

- Quem aqui tem pavor de perder a pessoa que ama?.- O Cantor falou e geral deu um gritinho.- Pois canta esse refrão olhando no olho dessa pessoa agora!.

Ri quando o Miguel me virou de frente pra ele e passou o braço pelo meu pescoço, me deixando próximo a ele.

Os músicos começaram a tocar o refrão e o Miguel me roubou um selinho.

- Tá doido que eu vou, fazer propaganda de você... Isso não é medo de te perder amor, é pavor! É pavor!.- Ele cantou olhando pra mim e eu não consegui esconder o sorriso.

- Lindo. Eu te amo!.- Falei e ele me deu um beijo demorado.

- Deusa, tu é amor da minha vida! Me completa pra caralho, em tudo.- Ele disse sem desviar o olhar do meu.

Preciso dizer que isso mexeu comigo? Acho que não.
Meus olhos imediatamente se encheram de lágrimas e meu coração estava prontinho para um cardio.

Não consegui dizer nada, mas ele sabe bem como eu fico quando sou pega de surpresa dessa forma.

Então a minha reação foi só abraçar.
Deitei a cabeça no peito dele e senti um leve carinho na minha nuca, seguido por um beijo na curva do meu pescoço.

Ficamos assim até a música acabar e durante umas duas músicas.
Mas, quando começou o pagode... Tive que ir dar meu nome.

Eu não sou a mulher do funk, mas se tiver um pagode, é só chamar que já tô lá.

- Que mulher gostosa!.- A Eliza gritou quando eu dei uma quebradinha na cintura bem no ritmo da música.

- Minha mulher é passista, caralho.- Ouvi o Miguel gritar.

A Aya e o Thiago vieram dançar comigo e a diversão foi certa.
Puxei até meu sogro pra muvuca.

Fiz ele dançar comigo duas músicas e depois deixei ele quieto.
Porque ele disse que não conseguia mais seguir meu ritmo.

- Meu pai amado, cansei!.- Sentei perto do Eliza, que já estava sentada à um tempinho.

A Eliza tá ficando mais tempo descansando, porque anda sentindo dor nos pés.
A Bela já tá pertinho de chegar, está cada dia maior e ganhando mais peso.

- Amiga, não pô pronta pra te ver sem essa barrigona.- Falei e alisei a barriga dela.

- Nem eu!.- Ela fez bico.- Yuri e eu já estamos planejando o próximo.

Olhei pra ela totalmente surpresa e a Eliza sorriu.
Até me emocionei.

- Eliza, você tá zoando?.- Perguntei e ela negou.- Meu Deus! Ai amiga, eu vou falir.

- Claro que não é algo pra agora, mas a gente pensa em mais um quando a Bela fizer um aninho.- A Eliza disse com um sorriso enorme no rosto.

Meu coração estava pulando de felicidade, parece até que a criança é minha.

- Vem aí o José Yuri?.- Falei rindo e ela fez careta.- Amiga você tem cara de mãe de menina.