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Giovanna Antonelli

A minha ida até a Rocinha tinha um objetivo claro, mas não faz mal a ninguém desviar um pouquinho para me permitir sentir um pouco de prazer.

Ainda mais com aquele homem gostoso, todo bravo e bruto pra cima de mim. É até pecado negar algo assim.

Após o meu pedido nada decente, ele veio pra cima de mim quase como um animal sedento pela sua presa. Alexandre pode negar o quanto quiser, mas seu olhar não deixa mentir o quanto ele me deseja, o quanto ele me quer, mesmo não querendo.

— Mostra pra mim como você consegue ser bruto, Eros. — o desafiei ainda mais, querendo que ele descontasse toda a sua raiva em mim.

Sem dó e sem um pingo de piedade.

Ele nada respondeu, apenas rosnou alto virando o meu corpo em direção a sua cama e me jogando ali, toda aberta e pronta pra receber o seu corpo por cima do meu.

— Lembra que eu te mandei ficar quieta, se der um pio eu paro na hora. — falou mais uma vez, todo mandão.

E eu só afirmei com a cabeça, deixando que um sorriso sujo nascesse nos meus lábios. Ô mulherzinha pra gostar de coisa errada, viu?

— Vou te obedecer hoje, Alexandre. Mas só hoje... — pisquei pra ele, abrindo mais as minhas pernas, deixando-o visualizar que eu não usava nada por baixo. — Porque eu tô boazinha.

Ele pareceu repensar toda a sua vida em questão de segundos, pensando se valia a pena entrar nesse umbral que eu estava lhe oferecendo. Mas quando a carne é fraca não tem jeito, não adianta fugir.

O lutador segurou minhas coxas com firmeza, trazendo meu corpo para a beirada da cama para facilitar o seu trabalho. Arreganhou ainda mais minhas pernas, me deixando toda aberta para ele.

Assisti enquanto ele lambia os próprios lábios, com sede em me provar, com sede em sentir o meu gosto.

Abri o zíper do meu vestido, que ia de fora a fora do meu corpo, ficando completamente nua em sua cama. Observei-o balançar a cabeça em negação enquanto sua boca se aproximava da minha intimidade.

Sem nenhuma delicadeza, ele começou a me chupar com exatidão, me fazendo ameaçar fechar as pernas por instinto.

— Fica com essas pernas bem abertas pra mim, desgraçada. — resmungou irritado, voltando a me chupar.

Minha buceta já estava encharcada só pelas provocações, mas tudo ficou ainda pior quando ele enfiou dois dedos em mim sem nenhum pudor.

Conseguíamos ouvir o barulho molhado dos seus dedos misturados ao meu prazer, me deixando ainda mais alucinada. Sua língua continuava a trabalhar sem pausar no meu clítoris, me levando ao precipício.

Não demorou muito para que eu me desmanchasse nos seus lábios, já que para mim as preliminares tinham começado antes mesmo de entrarmos nesse quarto, só de olhar para a carinha de bravo dele.

— Claro que você tinha que ser doce desse jeito, né? — sua intenção era soar irritado, mas o tesão estava nublando todas as suas ações.

— É pra te deixar viciado no meu gosto, Ale. — falei o apelido sussurrado, com a pouca força que o meu corpo ainda tinha.

Sabia muito bem ser cretina quando tinha que ser, ainda mais que eu conseguia assistir de longe a briga interna que ele estava desde o momento que me viu aqui.

Sorte a minha que o tesão ganhou da razão.

— Vem cá, bonitinho, vem. — o chamei com a ponta dos dedos, querendo acabar com aquela maldita enrolação.

NocauteKde žijí příběhy. Začni objevovat