dezenove

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Mesmo relutante, Louis foi até a casa de Felix. Feliz por ver seu amigo com Lorena, mas ansioso para ver Elisa, pois fazia uma semana desde que dormiram juntos na casa da morena.

Louis andava para lá e pra cá, junto de seu amigo que também estava uma pilha de nervos, porque planejava pedir para Lorena ser sua namorada. Louis havia dito para Felix que estava cedo mas ele nem deu ouvidos, seu coração falava mais alto naquele momento e, se Louis a conhecia bem, Lorena definitivamente aceitaria.

Alguns minutos se passaram e a campainha tocou, Louis disse que Felix deveria abrir pois era o dono da casa e assim o fez. O garoto foi com as pernas bambas até a porta de sua casa e a abriu, dando de cara com uma ruiva sorridente que pulou em seus braços assim que o enxergou. Lógico que ela aceitaria.

Assim que Lorena adentrou a casa, a garota foi cumprimentar o melhor amigo de seu futuro namorado e quando ele se desvinculou do abraço da ruiva, pôde ver Elisa chegando mais perto.

— Oi, Lou. - ela o abraçou.

Para ambos, foi como se o mundo tivesse congelado e apenas os dois estivessem ali. O corpo de Louis parecia ser um molde para Elisa, pois ela se encaixava perfeitamente em seu abraço. O garoto sentiu o perfume doce de Liz, o mesmo que ela usava há alguns anos atrás, o que desbloqueou certas memórias na mente de Louis.

— Oi, Liz. - ele sai dos braços da garota e sente como se uma frente fria tivesse o atingido, de forma que apenas o abraço de Elisa pudesse o esquentar - Você está bonita.

— Ah, obrigada - ela ruboriza - Pena que não posso dizer o mesmo de você, que está horrível como sempre. - a garota ri, e Louis finge estar chateado - Brincadeira, você também está bonito.

-

Os quatro passaram horas juntos, pediram pizza e ficaram assistindo a Outer Banks, onde Lorena e Felix trocavam beijos enquanto Louis e Elisa encaravam a televisão de forma desconfortável, evitando ter qualquer tipo de contato.

Passaram-se alguns minutos até que Felix e Lorena decidiram ir para o quarto fazer sabe se lá o que, deixando Louis e Liz na sala, apenas eles e seu desconforto ocupando o sofá inteiro.

— Então... como você está? - Elisa arriscou a puxar assunto com Louis.

— Estou bem. Na verdade, estou meio ansioso.

— Posso saber o porquê?

— Você. - ele olha diretamente para ela - Você tem me enlouquecido cada dia mais, Elisa. Eu não sei o que fazer. Eu não suporto estar no mesmo ambiente que você porque sei que não consigo me controlar. A cada mínima interação a minha vontade é de te agarrar e te beijar até me faltar o ar. Você é a ruína da minha existência, Liz, porque eu não consigo me relacionar com ninguém sem pensar que ela deveria ser você, e desde aquele dia na sua casa onde você me disse que não iria recuar eu não consigo tirar você da cabeça, e o fato de você nem sequer se lembrar disso me deixa mais incrédulo ainda.

Louis começou a falar e Elisa paralisou. A garota não proferiu qualquer reação e, a um certo ponto, parecia não estar nem respirando.

— Eu acho melhor eu ir embora... - a garota levantou-se do sofá, deixando Louis ali, sentado.

Louis já havia estado nessa situação, há quatro anos atrás, onde Elisa quis ir embora e ele deixou. Mas ela não era a mesma Elisa, e ele, certamente, também não.

O garoto levantou do sofá, indo atrás dela e a puxando pela mão. Quando ela virou de frente para ele, Louis rapidamente levou sua destra até a mandíbula da garota, puxando-a para si e grudando seus lábios aos dela. Partridge moveu sua outra mão até a cintura de Liz e juntou seus corpos, zerando qualquer espaço que os separava.

Louis acariciava a pele da garota por cima do tecido fino de sua blusa, adentrando a mesma e fazendo com que Liz arrepiasse com o toque de seus dedos. Era como se a garota se derretesse em suas mãos.

As mãos de Liz estavam na nuca do garoto, onde ela deixava carícias e arranhões pelo local enquanto Louis distribuía beijos pelo seu pescoço, trilhando um caminho até sua clavícula.

— Eu te amo, Liz. - ele disse enquanto colava sua testa na dela - Desde aquela época, sempre foi você e não tem um dia em que eu não me arrependa de ter feito o que eu fiz. Agora, eu te compreendo perfeitamente, me desculpa por ter te pressionado ao invés de te amparado.

— Claro que eu te desculpo, bobinho. - ela sorri, enquanto segura uma lágrima em seus olhos - Eu também te amo, Lou.

Liz selou seus lábios nos dele novamente, e diferente do beijo que acabaram de ter, esse não era quente nem desesperado, era romântico e cheio de sentimento. Louis e Liz ficaram na casa de Felix por mais alguns minutos e então, decidiram ir para a casa de Liz, que apenas mandou uma mensagem para a amiga avisando que estava indo embora.

Como disse Emily, coisas mal resolvidas sempre voltam, e o que é seu sempre volta para você. Louis e Elisa são pedaços da mesma alma, predestinados a ficarem juntos, e mesmo jurando ódio um ao outro, sempre souberam o que o futuro tinha guardado para eles. O cupido lhes fez o favor de, ao invés de flechar quem já morria de amor, reacender a faísca que ali insistia em se apagar.

fim  !! :) 

obrigada por terem lido stupid cupid, história que eu comecei no nono ano e só tive vergonha na cara para terminar no segundo ano do ensino médio KKKKKKKKKKK amo vocês! e também queria dizer que eu sempre soube que a olivia rodrigo e o louis partridge iriam namorar rs, foi o cupido que flechou! <3 em breve apareço com mais alguma maluquice para vocês, beijinhos da lena !!

stupid cupid - louis partridge Où les histoires vivent. Découvrez maintenant