Capítulo 67

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POSTEI DOIS CAPÍTULOS NO MESMO DIA! NÃO LEIAS ESTE SE NÃO TENS A CERTEZA DE QUE LESTE O ANTERIOR (66)

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Eu vou postar o capítulo hoje xd é bom que me recompensem com comentários e #NeehBadLuck no twitter!

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Não tive tempo de fazer o anteriormente em Bad Luck porque né -.- não era suposto eu publicar este capítulo hoje, mas tanto me chatearam no grupo no whatsapp que eu pimba.

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Philautia take it easy, girl, só acertaste metade! Não te vou dizer qual das metades mauahaha MAUAHAHHAHAHA

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Tecnicamente, eu tentei fazer deste capítulo a coisa mais triste in the world.

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Leiam com a música da multimédia. Eu digo quando é para parar :)

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O seu corpo, as suas emoções... tudo nele parecia frágil, até mesmo o ar que ele enfiava nos pulmões, parecendo até respirar contra a sua vontade. Sem me preocupar sequer com os sapatos emprestados, larguei-os na relva e subi para o chão de madeira, contornando a piscina até chegar à sua beira. Para o fazer sentir-se mais à vontade, sentei-me ao seu lado, atirando os meus pés também para a água e surpreendendo-me com a temperatura. Esperava uma água gelada, mas não. Estava mesmo boa.

"Hey." Sussurrei, sem saber muito bem como reagir.

"Vai embora." Repetiu, num tom de voz mais alto, mais trémulo e mais rouco. "Eu não quero chorar à tua frente, não quero chorar à frente de ninguém, por isso é que fui embora! Desaparece."

"Eu não vou embora." Afirmei, com veemência. Pode pegar em mim como um saco de batatas e levar-me a casa que eu iria voltar para aqui. "O que aconteceu?"

Ele riu sarcasticamente, não soltando necessariamente nenhum som ou ruído, apenas ar. Depois, baixou a cabeça e levou a mão molhada à sua cara, inspirando fundo. As memórias emergiam na sua mente e faziam-no reagir de diferentes maneiras ao relembra-las, cada uma mais dolorosa do que a anterior. O que quer que ela tenha feito...

Ele não merece. Porra, Marleen.

Ela disse-me que não ia levar nada a mal! O que quer que tenha feito, levou da pior maneira.

"Fala comigo." Pedi, não porque simplesmente queria saber o que tinha acontecido, mas porque sei que lhe iria fazer bem falar de alguma coisa.

Brandon fungou, engolindo as lágrimas. Olhar focado na água transparente, com uma lágrima formada no canto do olho durante a procura das palavras mais acertadas a dizer. Eu sentia pena. Bom, não era bem pena, era mais... não sei. Compreendia-o. Quando vi a Marleen em frente do Ryan, a primeira coisa que fiz foi desligar-me do mundo e fugir dele, dela, de todos, fugir dali. Apenas fugir, não importava para onde. Se repararmos bem, era o que ele estava a fazer. Refugiou-se na sua própria casa e não tencionava deixar ninguém entrar. Porém, eu queria falar com ele, porque eu não falei com ninguém e senti-me terrível durante horas, durante o próximo dia inteiro, eu nem sei... não quero que aconteça com ele. Não com ele.

Aquilo que eu me pergunto constantemente é porque é que as piores coisas sempre vão acontecer às pessoas que menos o merecem. O pobre rapaz sofreu pelo mesmo motivo duas vezes no passado, e quando acha que finalmente há uma réstia de esperança, uma chama que vale a pena manter acesa, algo simplesmente acontece. E ele não merece. Porque é que uns simplesmente nascem com sorte? Porque é que parece que têm sempre tudo o que querem? Até podem não ter tudo o que querem, mas parece sempre tão mais fácil. No entanto, há pessoas como o Brandon, e como tantas outras pessoas, se calhar como eu própria, cujas árvores nunca deixam cair os frutos, cujas nuvens não libertam a chuva, nada. Nada parece dado, temos sempre de lutar para que algo de diferente e, às vezes, normal simplesmente aconteça! E isso é tão injusto.

(Bad) Luck *Concluída*Where stories live. Discover now