Capítulo 90

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Se és Pryan Shipper, aviso desde já que podes vir a cortar os pulsos com o que acontece neste capítulo *god Néeh, que exagerada, cala-te, fecha a matraca!!!!*

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COMENTEM E VOTEM! É AQUI QUE DEFINIMOS ESTA HISTÓRIA, MEREÇO COMENTÁRIOS U.U *basicamente, todos os capítulos eu arranjo um motivo para dizer que mereço comentários ahahah mas a sério, são cada vez menos os comentários e a história está quase no fim :( eu gostava que comentassem mais*

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Lembram-se de eu ter pedido que me arranjassem um nome para um filho da piii que eu queria matar na minha turma? ELE ACOMPANHOU-ME ATÉ CASA, MEDO!

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Se eu me sentia nervosa e ansiosa quando vim a casa do Ryan fazer o trabalho, nem sei como me sentia agora. Da última vez que cá estive, ou seja, ontem à tarde, ele beijou-me e sumiu por completo, deixando-me num estado de dúvida e confusão permanente. De qualquer das maneiras, era isto que ele fazia: agia sem me dar os seus motivos e deixava-me tentar descobri-los; quando os descubro, ele é completamente diferente, fazendo-me pensar se tinha descoberto um motivo válido ou não.

A porta do prédio estava aberta e confesso que me senti feliz por não ter que passar pelos exames da Sasha Core no atendedor de chamadas. Desta vez não fui por escadas nenhumas demorei cinco minutos; assim que o elevador chegou ao rés do chão, eu entrei e cliquei no botão do terceiro andar. Pouco tempo depois já as portas se abriam em frente da entrada do apartamento duplex dos Core. Inspirei fundo, vai tudo correr bem.

"Ah, és tu. Chegaste tarde." Exclamou ele, após me abrir a porta, olhando para o relógio de pulso.

"Fazer compras com o Brandon leva o seu tempo." Repliquei e entrei, fechando a porta atrás de mim com uma mão ocupada com o trabalho dele.

Não sei porque o fiz, mas imprimi todo o trabalho com cerca de oito mil e duzentas palavras. No total, foram doze folhas e encaderná-las ou agrafá-las será decisão dele, não minha. A sala estava mais quente do que ontem, talvez por ter a lareira acesa, com o lume a crepitar sobre a madeira combustível. O ambiente estava verdadeiramente acolhedor e isso só me fez lembrar de duas coisas: que ainda estava ansiosa e com receio e que ele me tinha beijado no dia anterior e que eu não fazia a menor ideia porquê.

Ryan aproximou-se de mim e tirou o trabalho das minhas mãos, lendo algumas coisas na diagonal e depois passando às páginas seguintes. Claro que esperava algum tipo de comentário da parte dele, mas não creio que o fosse receber. Com ele tão perto, nem sequer me importava com isso, só me tentava lembrar de como era ter os lábios dele nos meus. Seria diferente? Seria melhor? Se calhar os primeiros beijos são sempre uma bocado seca... talvez tenha sido por isso que me senti um pouco desapontada. E porque não falava ele disso? Se calhar tenho de ser eu a falar.

"Quantas palavras tem?" Perguntou, antes que eu pudesse dizer alguma coisa sobre o que se passara ontem.

"Oito mil e duzentas e pouco."

"Hm." Murmurou.

E foi então que ganhei coragem.

"Ryan, aquilo de ontem..."

Ele ergueu os olhos das palavras, pondo-os em mim.

"Aquilo de ontem o quê, especificamente?"

"Tu sabes."

Ele revirou os olhos e levou a mão à cara, arrastando-a por toda a sua face e suspirando de seguida. Mal pousou o trabalho sobre a mesa onde outrora estivéramos sentados, colocou as mãos nos meus ombros e começou a falar.

(Bad) Luck *Concluída*Where stories live. Discover now