Perfeição

Prólogo

Perfeição

Até onde somos capazes de ir em busca de estereótipos?

"Se estiver com muita fome saia de casa. Visite amigos onde você não possa comer a vontade". "Quando sentir dor de estômago de fome curve-se e encolha a barriga. Pelo menos pra mim funciona!". "Coma quando estiver rodeada de pessoas, com a conversa eles vão esquecer de te vigiar". "Aprenda a gostar da sensação de vazio no estômago, confia em mim! Você vai se sentir enjoada quando voltar a comer compulsivamente outra vez".

Era inverno em Nova York. Pela grande janela de vidro do quarto 42, podia-se observar a neve caindo no Jardim do maior hospital da cidade. A cama centralizada, a mesa de mógno que abrigava as belas Rosas tom de pêssego. Um crucifixo na parede. A pilha de livros ao lado da cama. Depois de 132 dias era impossível não buscar algum meio de distração.

A porta se abria, como diariamente, e por ela entrava aquela que estivera lá por todos aqueles longos e intermináveis dias. Olhava os olhos azuis e os cabelos loiros um tanto quanto ralos e tentava investigar como o dia havia transcorrido.

- Vejo que está aproveitando o tempo para atualizar suas leituras - disse ela sinalizando a pilha de livros.

-Ah, sim -murmurou - Na verdade eu estava pensando.

- Posso saber em que? - com certo tom de curiosidade e ela maneou a cabeça em reprovação.

- No que vai ser quando você ou eu nos cansarmos - disse simplesmente.

- Isso não vai acontecer - afirmou precisa.

- Como você pode ter tanta certeza disso? - ela soltou um suspiro frustrado.

- É simples, eu já estive aí, do outro lado da história.

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Algumas observações:

Uma web novela baseada em experiências reais.

Serão 3 capítulos por semana.

Será uma história intensa, onde nem tudo serão Rosas.

Optei por não fazer Chaverroni e respeitar a escolha sexual do Politto.

Começo assim que tiverem leitores/as, não deixem de comentar!

Sejam muito bem vindos!!!