E agora um poema II

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Caro Eufemismo
Obrigado por amenizar as dores
E tentar suavizar significantemente
A tristeza de um mundo que já perdeu as cores

Caro Eufemismo
Obrigado por ser assim tão poético
Quando grande parte dos outros
Já se transformou em cético

Mas obrigado mesmo, caro eufemismo
Por falar sobre a perda, a morte, a doença
Sem nunca abandonar a crença
De que podemos conviver com tais sentenças.

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