Capítulo 17

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Jhulie

Encontrei Tomi em meio à multidão

-Tomi! – Gritei.

A bela lamina da espada a qual Tomi usava penetrava na pele de muitas criaturas que logo desapareciam. Tomi era muito ágil. Se ele não houvesse dito que era apenas um "anjo guardião" poderia jurar que ele era do exército dos anjos a qual é comandado por Gabriel e Thulina.

-Agora não Elisabeth! – Gritou Tomi.

Uma das criaturas que antes tentava atacar Tomi pulou em cima de mim, assim desequilibrei e cai. Acabo de me lembrar que estou sem nenhuma arma. A criatura em cima de mim cheirava a enxofre e estava babando sobre mim. Tentei sem sucesso empurrá-la, era pesada de mais. Vi a lamina da espada atravessar a criatura e ouvi o rasgo sendo feito, assim que a criatura desapareceu agradeci por ela não derramar nenhuma gota de sangue.

-Elisabeth, saia daqui agora! – Gritou Tomi já se virando para matar mais criaturas.

-Sou eu Jhulie! – Gritei.

-Elisabeth, estamos em uma guerra então pare de brincar.

Tive que desviar de uma criatura louca que iria pular em cima de mim. Bem, se eu não estivesse com raiva de Tomi por não acreditar que eu era eu. Teria rido da criatura.

-Que droga Tomi, sou eu. Alicia me trouxe de volta.

-Prove que é a Jhulie.

-Você entrou em minha casa e roubou uma foto minha. – Foi à primeira coisa que lembrei.

Ele olhou para mim e disse.

-Certo. – Ele sorriu.

- Quem eu devo matar? – Perguntei.

Tomi jogou para mim uma faca que pegou do bolso e disse.

-Primeiro continua matando essas criaturas, que eu preciso explicar algumas coisas que aconteceram.

-Tudo bem.

Tentei atingir alguns, mas Tomi era mais rápido e os matava para mim.

-Bem, a gente precisava de um sacrifício para libertá-los. – Começou a contar Tomi. – Carolaine iria tentar sem nenhum sacrifício, mas Miranda entrou no corpo de Carolaine para ajudar e Elisabeth apareceu com um sacrifício. Carolaine não queria aceitar, mas Miranda dominou o corpo dela e continuou o ritual com o sacrifício.

Consegui matar um e gritei.

-Quem era o sacrifício?

Parecia que Tomi estava me enrolando com isso.

-Tia Diana. – A voz de Tomi mal saiu.

Minhas pernas tremeram, e logo estava de joelhos no chão.

-Você está brincando, certo? – Senti já lagrimas rolarem por meus olhos.

-Eu queria que isso só fosse uma brincadeira, mas não é. – Tomi disse. Ele estava perto de mim, protegendo-me enquanto milhares de criaturas tentavam me atingir.

-Tia Diana. – Sussurrei.

-E tem mais. – Disse Tomi.

-Mais? – Perguntei olhando para ele.

-Libertamos aquele ser, e ele entrou no corpo de Diana.

-Entrou... Por quê?

-Ele entraria no corpo do sacrifício. E agora temos que matá-lo, ou seja matar Diana novamente.

A procura de um Anjo LIVRO 1: Anjo CaídoOnde histórias criam vida. Descubra agora