2 am

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Harry estava muito confortável naquela posição para se mexer dali. Ele e Louis tinham engatado em uma longa conversa que tinha passado por pratos favoritos, melhor filme do ano, melhores roupas para se ficar em casa e, naquele momento, estava em relacionamentos frustrados. Em determinado momento, Harry tinha se mexido até estar praticamente com o seu corpo todo encaixado entre as pernas de Louis, o rosto ainda apoiado contra o ombro, as longas pernas uma de cada lado do corpo de Louis.

- Eleanor se tornou minha amiga quando terminamos. - Louis continuou a história sobre o fim do seu segundo namoro sério. - Mas cinco meses depois eu fui expulso de casa e desde então que eu não vejo ela.

- Eu nunca namorei sério, só casos rápidos. Acho que sempre fui romântico demais e esperei a pessoa perfeita. - Harry respondeu. - E não pare o meu cafuné, Tomlinson.

Louis riu e voltou a movimentar os dedos nos cachos de Harry, como tinha feito naquela última hora completa.

- Não existe pessoa perfeita, Harry, e eu acredito que quando se ama alguém, se ama tudo nela, incluindo as imperfeições. Eu posso ter a sorte de encontrar o amor hoje, ou amanhã, ou nunca encontrá-lo.

Harry assentiu contra Louis e falou baixinho:

- E o que fazemos até encontrar o amor?

- Nós tentamos.

Harry então se moveu, virando o rosto para o lado, permitindo que tivesse visão sobre o rosto de Louis. O Tomlinson o olhava, os penetrantes e misteriosos olhos que trocavam de cor totalmente concentrados nas expressões de Harry, no enrrugar de seu nariz, nas covinhas que podiam surgir a qualquer momento.

- Às vezes, também precisamos nos arriscar, Louis. - Sussurrou.

Aquele era o ponto crucial. Harry ergueu o rosto até que seus lábios tocassem levemente os de Louis, como o toque de um anjo ou o carinho de amor. Tão leve quanto um floco de neve. Tão intenso quanto uma bomba atômica explodindo.

Dizer que Harry não estava pensando em beijar Louis desde que o homem tinha admitido ser gay seria uma mentira total. Nada parecia mais incrível quando Louis abriu a boca e permitiu que o beijo se aprofundasse, as línguas se tocando, os lábios sendo repuxados.

Harry queria aquilo como uma criança quer o presente de natal embaixo da árvore, e talvez esse beijo fosse o presente que ele quisesse mais que tudo naquele momento.

Louis, que já estava com as mãos apertando a cintura de Styles, firmou-as ainda mais no local, puxando Harry para mais perto dele enquanto os lábios de ambos dançavam juntos. As línguas se tocavam lentamente, degustando a textura, absorvendo o sabor um do outro.

Harry apertou suas longas pernas ao redor do corpo de Tomlinson, seu quadril se chocando com o dele. Então, Styles, quase que por instinto e dominado pelo desejo, começou a mover calmamente seu corpo, deslizando-o para cima e para baixo sobre o corpo do outro. Louis parou o beijo com uma mordida no lábio inferior de Harry, puxando-o levemente para mais perto.

- E nessa de arriscar, podemos achar a pessoa certa. - Louis sussurrou, afundando seu rosto na linha do pescoço de Harry.

Styles arfou com o contato dos lábios do Tomlinson em seu pescoço. Louis empurrou o corpo esguio de Harry para baixo, fazendo com que a bunda dele batesse diretamente em seu pênis e, em resposta, Harry começou a rebolar lenta e delicadamente, os dedos apertando qualquer pedaço de Louis que encontrassem pela frente: seus ombros, braços e costas logo foram marcadas por tons avermelhados.

Seus movimentos são precisos, diga-se que calculados. Harry pressionou sua boca carnuda no pescoço de Louis e foi descendo com leves mordidas, enquanto o mais velho apertava suas coxas. Harry chegou na clavícula bem definida de Louis e deixou um leve beijo ali, mandando arrepios por todo o corpo do Tomlinson.

Santa Claus Where stories live. Discover now