Amor

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Eu já ouvi várias pessoas dizerem que o amor é um sentimento que você constrói e elas não poderiam estar mais corretas. Desde a declaração de Ethan nossa rotina tinha sido incrementada.

O dia começava normalmente com o café da manhã, porém quase queimamos nossa comida algumas vezes por estarmos distraídos nos beijando. Esse acidente também quase aconteceu no jantar.

Ir para a academia era um testemunho a causa LGBT, pois estávamos sempre de mãos dadas. No primeiro dia eu morri de vergonha, mas Ethan parecia fazer questão daquilo.

Assistir TV, ver um filme, era outro momento romântico onde ficávamos juntos no sofá, as vezes deitados abraçados e na maior parte das vezes perdíamos o final do programa ou do filme.

Ganhei café da manhã com direito a flores e tudo mais num sábado. Ethan aproveitou comigo e depois ficamos algumas horas namorando na cama. Eu sentia que cada vez eu gostava mais dele.

O dia do julgamento estava se aproximando e aquele maldito laptop não emitia um único ruído. Eu peguei Ethan distraído olhando para a tela que continuava na mesma a dias.

Faltando uma semana para o julgamento eu cheguei à conclusão de estava pronto, que meus sentimentos por Ethan eram tão fortes e sinceros quanto os dele. Eu queria que ele fosse parte da minha vida, parte de mim.

Eu não sou um cara romântico, mas eu queria que fosse algo bem especial e então avisei a Ethan que o jantar era por minha conta naquela noite quando saí para trabalhar. Passei o dia nervoso e Natasha chegou a questionar se eu estava doente.

Cheguei em casa e fui direto para o banho, me demorei mais do que o normal. Enquanto comecei a preparação para o jantar, Ethan estava afundado entre um livro grosso, um caderno e uma calculadora.


– Ethan, pode ir no mercadinho aqui perto comprar uns tomates?

– Acabou? – Perguntou se virando para mim.

– Usei os que tinha, só que ainda faltam. Uns 3 ou 4 são suficientes.

– Claro – Ele levantou, foi no quarto e ao sair me deu um beijo demorado.


Corri no quarto de hóspedes e arrumei a cama com lençóis novos, espalhei umas velas e deixei uma rádio online que tocava umas músicas instrumentais românticas bem baixinho. Fechei a porta e voltei para a cozinha.

Quando Ethan entrou eu já estava com a mesa colocada e os pratos montados. Ele me questionou sobre os tomates e disse que tinha desistido. Jantamos e eu abri um vinho para acompanhar.

Quando terminamos de tirar a mesa e colocar a louça suja na pia eu o puxei para um beijo. Ele foi pego desprevenido, mas entrou no clima. Peguei sua mão e fui caminhando até o quarto de hóspedes.

Eu abri a porta e a iluminação difusa das velas davam o clima perfeito. Ainda na porta do quarto tirei a camisa de Ethan e beijei seu pescoço e seu peito. Ele segurou meu rosto e nos beijamos.

Fui empurrando Ethan para dentro do quarto até que ele caísse na cama. Tirei minha camisa, minha bermuda e a bermuda de Ethan. Ele me olhava com desejo e eu também queria cada centímetro dele.

Deitei na cama ao seu lado e nos beijamos por algum tempo enquanto tateava suas costas, e explorava seus contornos. Ethan por sua vez mantinha suas mãos firmes em minha cintura.


– Tem certeza? – Me perguntou quando segurei o elástico de sua cueca.

– Mais do que nunca – Respondi me livrando de sua última peça de roupa.

O Assistente (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora