Capitulo 15

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Um corredor longo com paredes e chão impecavelmente brancos estendia-se à sua frente aguardando a sua passagem. Uma mulher seguia a seu lado, com uma mão poisada no seu ombro.
Joana teria uns 5 anos, mas parecia demasiado calma para alguém dessa idade.
Avançaram sobre o tal corredor que acabava numa porta dupla. Esta levava a uma sala, também branca, com 4 camas de cada lado que parecia uma espécie de enfermaria.
Em cima de cada cama encontrava-se uma espécie de máquina da qual ela não sabia o propósito.
A mulher que a acompanhava dirigiu-a para uma dessas camas.
- Deita-te. - ordenou-lhe a mulher. Ela assim fez fitando a máquina de propósito desconhecido acima dela.
Da porta por onde elas entraram entrou um homem de bata branca que devia ser o médico.
Este aproximou-se e sorriu-lhe.
- Não te preocupes, dói menos do que parece.
A palavra dor assustou-a. Queria sair dali. Tentou levantar-se mas a mulher agarrou-a. Começou a espernear e a mexer os braços tentando lutar para se libertar.
Eventualmente a mulher conseguiu imobilizá-la segurando-lhe a cara para que esta não a pudesse virar e impedir a máscara de ser colocada.
A máquina começou a fazer barulhos e a descer. Estava cada vez mais perto e ela começou a entrar em pânico. Queria gritar, queria correr queria tudo e mais alguma coisa que não envolvesse aquela estúpida máquina.
Não aguentava, sabia que o medo a dominaria. Joana começou a chorar o que resultou numa valente estalada da parte da mulher. A máscara estava quase a assentar na sua cara quando Joana abriu os olhos e gritou em plenos pulmões.

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