Quatro

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Por Juliana

•••

- Eu desejo que a volta as aulas seja diferente. - eu disse encarando Camila deitada ao meu lado, com a mão dentro da bacia de pipoca e um nuggets na boca.

- E por quê séria? - ela falou de boca cheia - É só a droga das voltas as aulas.

- Não é só isso. É ano novo, crushs novos. Quero tudo novo. - olhei para ela sorrindo.

- Menos o Bryan, né? - ela me ofereceu um meio sorriso.

- Menos né, Camila. - revirei os olhos - O que eu sinto pelo Bryan não passa de carinho e você sabe muito bem disso.

- Se você diz. - ela voltou a encarar a televisão.

Franzi o cenho e virei a cabeça para o lado dela.

- Já que você fala tanto no Bryan, por que não fica você com ele? - cutuquei.

- Porque ele gosta é de você! - ela me olhou de prospecto.

- Ele afirmou alguma coisa? Por que pra mim ele nunca disse nada. - fui sincera.

- Como se fosse preciso ele dizer algo. Os olhos dele parecem um céu em uma noite estrelada quando te olham.

Fiz uma careta.

- Credo.

Ela olhou para mim e ao ver meu rosto distorcido começou a rir.

- Sério sua idiota. Os okbita dele brilham quando te olham.

- Ta falando do mesmo brilho que está nos seus olhos agora? - apertei o nariz dela - Amiga, não é desse jeito não. E se você quiser eu posso pergunta isso pra ele amanhã.

- Não precisa. - ela encheu a boca de pipoca. Bufou. - Ah, amiga ele é o garoto popular e eu sou a garota que anda com os nerds. - ela me encarou e comprimiu os lábios. Não vou nem dizer como estava a minha cara.

- Você é uma garota esperta. Sabe escolher bem suas companhias. - meis lábios se esticaram em um sorriso. Ela riu e em seguida choramigou.

- Eu não tenho chance nenhuma. - ela colocou as mãos sobre o seu peito e suspirou pesadamente.

Praguejei.

- Deixa de ser dramática, Camilla. - peguei UK dos nuggets - Vocês combinam sim. Vou falar com ele amanhã.

Deu de ombros.

- Você é quem sabe. Quem vai passar vergonha é você mesmo pequena sereia.

- Será? - garganhei.

- Sim.

- Não tenho tanta certeza. - disse e ela me deu língua. - Medrosa.

- Vamos dorme. - ela desligou a televisão e virou de lado.

Real. Eu não sinto nada pelo Brayn, assim como ele não sente nada por mim. E bem lá no fundo, eu sei bem que ela que é afim do cara desde que ele a derrubou em frente ao armário dela.

Na manhã seguinte o despertador tocou as seis e meia da manhã. Banhamos, nos arrumamos e fomos tomar um café bem reforçado. Meus pais estavam em casa e noa acompanharam no desjejum. Ficatan felizes por ela ter passado a noite aqui em casa. Saímos um pouco atrasadas, por causa das conversas.

💕

Por Fernanda

•••

- Acorda Fernanda! - ouvir a voz grave do meu pai aquela hora da manhã me deixou mais mal humorada do que os dias anteriores a esse.

Primeiro por que eu estava acostumada a acordar tarde. E segundo por que ainda estava muito brava com o Sr. Carlos.

- Mas já pai? Eu acabei de dormir, tava começando a sonhar. Que saco.

Ele riu.

- Sonha quando voltar. - disse como ae estivesse zombando da minha pessoa - O ônibus vai passar por aqui daqui a alguns minutos.

- Eu que vou pegar o turno do motorista?

- Engraçadinha. - ele puxou os meus lençóis - Cuida, levanta.

- Eu não vou de ônibus. Vou de moto. - disse com os olhos ainda fechados.

- Isso não muda nada. Levanta logo dai garota. - ele me chacoalhou - Cuida.

- Já vou. - grunhi. Senti o ponta da cama afundar.

- Promete uma coisa ora mim, filha. Promete que não vai se meter em confusão.

- Tá pai, confia em mim.

- Eu confio, mas sei que você é cabeça quente.

Me apoiei pelos cotovelos e levantei um pouco o troco.

- Pai, a única confusão que eu vou arranjar é com o Senhor. - digo fazendo-o rir - AAAAH pai eu não quero te estrangular, então me deixa dormir mais um pouco.

- Eu sei que esta chateada, mas eu quero um futuro melhor pra vocês. Só quero o seu bem e da sua irmã.

- Eu posso ter um futuro estudando onde eu estudava. - reclamo.

- E lá também. Se acostume.

- Tenho escolha?

- Não, responde sua pergunta?

Bufei. Me viro e voltei a dorme, ou pelo menos tentar. Quando eu achei que começaria a descansar o juízo novamente, meu pai me carregou até o banheiro e me coloca embaixo do chuveiro de pijama e tudo. Ele parecia esta se divertindo com aquilo tudo, mais eu não estava nenhum pouco contente.

- valeu pai. - cuspi um pouco de água.

- Eu disse pra você levantar.

- Foi divertido em. - cruzei os braços embaixo do chuveiro e fiquei sentindo a água fria me inundar.

Quando terminei o meu banho, coloquei uma roupa confortável. Não me arrumaria inteira para ir no primeiro dia de aula. Não estava afim de impressionar ninguém. Desci pra tomar meu café e logo vi Suellen, a namorada do meu pai, provavelmente ela havia dormido por aqui.

- Bom dia, Nanda. - comprimentou-me e eu apenas acenei para ela com a cabeça. - Seu pai me contou a novidade. Está gostando?

- Olha a minha cara de feliz. - apontei para o meu rosto e fiz uma careta. Voltei a ficar seria.

Os doía adultos cairam nos risos.

- Saliente. - papai disse - Se apresse, não queremos que chegue no primeiro dia de aula atrasada né?

- Pai eu vou de moto, vai ser rápido.

- Sim, mas é horário de pico e tem muito trânsito.

Cocei a cabeça e aquiesci.

- Cadê a Cássia? Ela não vai pra aula também?

- Há tarde - respondeu mastigando um pedaço de bolo.

- Sorte à dela.

Finalizei o meu café, subi pra escovar os dentes. Peguei meus materiais no criado mudo e as chaves. Desci e me despedi dos adultos.

- Eatou indo conhecer o inferno. - acenei para ambos.

- Boa aula, Nanda. - Suellen disse.

- Boa aula, filha. - papai disse sorrindo, depositou um beijo na minha testa e me liberado do abraço para que eu pudesse sair.

Eu Escolhi Te Amar | Girls Love ✅Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora