Vinte e oito

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Por Fernanda

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Sábado.

Acordei por volta das 10h00 da manhã, ainda um pouco grogue por causa dos remédios que eu tomei na noite passada. Me levanto da cama ainda um pouco tonta, pego uma roupa qualquer e vou tomar um banho,  15min depois já tinha terminando,  me vesti e fui procurar algo para comer. Cássia estava assistindo à uma série " The 100" na netflix. Peguei algumas coisas e preparei um lanche, come, lavei o que eu sujei e fui me juntar a ela.

- Minha moto já está ai? - pergunto.

- Já sim, deu sorte que o concerto foi super rápido. - Ela diz.

- Ainda bem. - digo - Vou precisar sair!

- Ficou doida? - ela arregala os olhos para mim - E se você passar mal enquanto tiver correndo? Esqueceu que bateu a cabeça?

- Não vai dar em nada! - digo seria.

- Você não vai poder usar a moto, até estar cem por cento, ordens do papai. - Ela diz.

Resmunguei.

- Era só o que me faltava. - digo irritada.

- Você devia esta descansado, isso sim.

- E você cuidando da sua vida. - digo me irritando mais ainda.

- Nossa... - seus lábios se curvam para baixo - Pelo visto ainda esta com raiva de mim.

- Desculpa, só estou entediada. Passei ontem o dia todo trancada no quarto, só queria dar uma volta na praia.

- Tudo bem. Eu mereci essa.

Me deito no sofá e meu celular toca, corro para o meu quarto para atender.

- Oi? - digo.

- Nossa, que saudade de ouvir sua voz. - Ela disse docemente.

- Digo o mesmo. - dei um sorriso.

- Como você está? - Juliana pergunta.

- Melhor agora!

- Sério, como você está? - Ela sorri.

- Um pouco grogue por causa de todos os remédios.

- Senti muita dor essa noite? - Ela pergunta.

- Um pouquinho.

- Ta melhor mesmo? - ela pergunta preocupada.

- Sim, estou.

- Que bom, quero te contar aquele negócio que disse que eu contaria depois.

- Pode falar, meu anjo. - digo curiosa.

- Tem que ser pessoalmente. - Ela disse - Hoje aqui em casa está tendo um churrasco, Camila e Luan estão aqui. Vem pra cá!

- Eu não posso sair de casa, minha moto ta interditada... Só posso pegar ela quando eu estiver cem por cento, segundo minha irmã.

Sorriu.

- Ainda bem que ela tem bom senso, pega um táxi. - ela diz.

- Tá, vou ver o que eu posso fazer.

- Ta bom, vou te esperar. Tchau. - Ela diz.

- Tchau.

Desci até a sala para confrontar minha irmã caçula. Eu ia sair nem que fosse andando.

- Preciso da moto urgente. Me da as chaves. - digo ofegante.

- Você tem demência? - ela me encara seria - Eu já disse que não.

Eu Escolhi Te Amar | Girls Love ✅Where stories live. Discover now