...Continuação

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Oii leitoras ai vai a continuação do capitulo anterior, e se der tudo certo com esta história quero postar uma pagina por dia...

Logo em cima está o nome do clube de motoqueiros do nosso Luke espero q gostem beijos




Luke
Tudo começou bem simples, pelo menos para mim era assim se você perguntar.

Eu tinha muitos problemas quando era mais novo, temperamento esquentado se pode dizer, com 13 anos eu bati tanto em um garoto que por sinal uns 3 anos mais velho do que eu, porque ele chingou sua namorada, eu cresci com meus pais se chingando, e naquele dia não suportei aquela porra toda e parti para cima dele, ele se chamava Devam, se bem me lembro alto e magro.
Sua namorada e ele estavam gritando um com o outro no intervalo da escola. Dizem que você só nota oque faz depois de feito na hora da raiva, eu presenciei isso em primeira mão. O garoto estava sangrando no chão e eu nem tinha um motivo bom o suficiente para aquilo, não para a escola pelo menos. Minha primeira expulsão foi oque eu ganhei e muito briga em casa.

Durantes os 2 anos seguintes foi a mesma coisa, brigas, suspensões, e por ai vai, até que meus pais me expulsarão de casa.

Eu vivi nas ruas durante 5 meses, até minha "familia" atual de motoqueiros os OUTLAW me tiraram de lá, me deram uma casa, comida e muitas festas.
Eu adorava aquela vida, até hoje, quando descobri oque fizeram comigo, eu fugi, mais quando se trata de um clube de motoqueiros você nao pode ir assim. Então agora estou machucado, com uma puta de uma dor na costela, provavelmente quebrada e uma ameaça de morte nas costa, nada que eu não soubesse que viria.
Eu corri pelas ruas com minha moto, até despistar alguns deles que vinham atrás de mim, até chegar a está praça silenciosa, solitária que se parece um pouco com aqueles filmes de terror.
Eu escuto as folhas secas do chão esmagando, para não chamar a atenção de quem for, coloco minha mão no meu coldre para pegar minha 9mm, e levanto os olhos .





Alexa
Nós ficamos nos encarando pelo o que parecia uma eternidade, mais na verdade não se passou nem um minuto, ele é mais lindo do que parecia de cabeca baixa, mas eu duvido que um homem como este gostaria de ser chamado de lindo. Olhos marcantes, não posso definir a cor de longe, cabelos raspados dos lados, mais cheios em cima, uma barba talvez de 2 cm, e lábios cheios, pálidos e totalmente fora de contraste com sua pele que é um tom mais escuro bronzeado médio, talvez.

Então noto seus machucados, um olho ficando roxo, o canto do lábio cortado sangrento, ele segura sua costela direita, algo aconteceu, óbvio.

- Olá.

Eu digo, mas ele não responde, continua me encarando.

- Você t..tta bem?

Eu gaguejo nervosa.

- Precisa de ajuda?

- Não, não preciso.

Ele responde, sua voz rouca.

- Mais você ta sangrando, ferido, quer que eu chame alguém?.... Uma ambulância talvez.

- Isso não é da sua conta garota!

- Desculpe eu só queria ajudar!

Eu não sei da onde tiro coragem, talvez seja pelo seus olhos que não oferecem perigo ou porque talvez eu não consiga ficar longe dele, e eu nem mesmo sei o porque, mas eu caminho até seu lado e me sento no balanço.

- Qual é o seu nome?- eu pergunto tentando falar com ele.

- Luke!

Ele arregala os olhos, e eu também, ambos surpreendidos, por ele ter respondido oque perguntei sem ser grosseiro ou me ignorar.

- Sou Alexa, mas todos me chamam de Lex!

Digo mesmo ele não tendo perguntado.

- Tudo bem Alexa, você quer me ajudar? pode ficar quieta! ou me indicar onde fica uma farmácia 24hr por aqui!

- Desculpe, mas não tem nada aberto por agora! Sabe, cidade pequena e tudo mais. Mas posso te ajudar, se você quiser.

- Como?

-Eu sou boa.....com curativos, se tiver algum kit de primeiro socorro posso limpar, costurar, fazer curativos em você!

- Como você sabe tudo isso? não aparenta ter idade para estar na faculdade cursando enfermagem ou oque for, alias quantos anos você tem?

-tenho 17 ! E você?

Ignorei sua primeira pergunta, se ele notou ou não, nada comentou.

- 25, você não tem medo? Seus pais não te ensinaram a não falar ou confiar em estranhos garota?

- Ccclaro, nossa que burra, você não vai me matar ou qualquer coisa assim vai?

Ele riu uma risada rouca e boa, e depois ofegou de dor.

- Como se um assassino fosse te contar qualquer coisa do tipo, mas não, você pode confiar em mim, não é como se eu pudesse fazer alguma coisa com você neste estado, mas eu cheguei agora na cidade então vou pegar um hotel aqui por perto e lá vemos oque eles tem!

Ele se levantou, e eu fiquei perplexa ainda sentada, ele ia mesmo me deixar ajuda-lo? E de onde eu tirei essa coragem de falar com um estranho? Eu não tinha a menor ideia, mas eu tinha que o ajudar.

- Você vem ou não?....






Continua...

PERIGOSO Where stories live. Discover now