PERIGOSO

Capítulo 21

Vejam o book trailer da história no  capitulo anterior!
Espero que gostem e comentem para  saber o que  acharam do resuminho da história.

Boa leitura♡.

Luke
Eu pensava que era imune a qualquer coisa. A qualquer pessoa.
Eu estava tão errado.
Porra, completamente errado.
Algo me destruía mais do que ter meu mundo arrancado de mim, abruptamente.
Algo me consumia e deixava uma dor implacável em meu peito.

As semanas que passamos nesta viagem de férias, trouxe um brilho aos olho de Alexa que eu nunca havia visto antes.
Eu não podia mais ver a dor que ela carregava em seus longos dias em Corning.
Ela tinha essa beleza tão natural, essa beleza de tornar tudo a sua volta mais belo, mais calmo.

Cada segundo, cada minuto, hora e dia dessa viagem eu me apaixonava mais por essa pequena garota.

Ela tinha uma alma pura, uma inocência sob sua pele que mexia comigo.
Ela tinha uma aparência frágil com seu corpo e suas palavras dóceis.
Meu maior medo era que essa sua fragilidade fosse atingida.
Que fosse furada e atravessada, levando o brilho em seus olhos.

Então meu pesadelo foi realizado.

Dormindo na barraca, fui acordado por seu desespero, sua angústia quase disfarçada.
Seus olhos estavam vermelhos e suas bochechas corados por um motivo completamente diferente do meu favorito.
Ela havia chorado, e eu queria saber imediatamente o porquê!

Eu não obtive minhas respostas, mas trabalhando anos como um soldado de fúria eu sabia desvendar o olhar de medo em alguém.
Eu podia sentir o cheiro.
E na maioria das pessoas, fedia.
Mas não em pequena, nela tinha um cheiro de inocência perdida. Como se alguém tivesse pegado o leite de seus lábios e os secado. Como uma criança sendo obrigada a crescer muito rápido.

Então voltamos para Corning.
Seu brilho havia partido.
A deixei em sua casa fazendo a prometer uma mensagem ou uma ligação dela mais tarde.
Porque eu sabia que sua volta tinha algo haver com seu pai, ela apenas me disse que ele precisava dela.
Mas para que?
Para a fazer sofrer?
Para usa-la em sua dor?

Eu não iria permitir.

Eu aguardei, eu ligue, mandei mensagens preocupado que algo havia acontecido a ela.
Então eu fui atrás dela.

Imagina minha raiva e alívio ao vela bem.
Raiva pelo seu egoísmo e indiferença aos meus sentimentos.
Alívio em respirar e saber que estava tudo bem com ela.

Nós brigamos.
Eu disse coisas ruins.
Ela disse coisas ruins.

Hoje estou apenas enojado e patético deitado em minha cama.
Me sentindo culpado e sentindo raiva de pequena.

Era tantos sentimento em mim que quase me havia esquecido da reunião que tinha com os Wild Road.
O clube que conhecemos em Amsterdã, e que era minha porta para a liberdade.
Eu finalmente teria a vingança que precisava, então tudo se encaixaria.
Principalmente eu e pequena.

Me levanto da cama para um banho.
Me troco e olho o horário.
São 13:40pm.
As 14:00pm estou pronto, pego minhas chaves na bancada, celular e carteira.
Ando até o estacionamento e subo em minha moto. Quando voltamos para Corning ontem de manhã, ajudei os caras a arrumarem uma casa temporária para ficarem.
Como são em muitos, um apartamento não seria o suficiente.

Pequena sabe que eles vieram para cá conosco, mas toda a informação que ela tem é que eles estariam aqui para férias e negócios.

Férias não chegavam nem perto de toda a confusão.
Negócios era algo que você poderia dizer.