CAPÍTULO 2

35.3K 2.6K 154
                                    

MARIA SILVA

1°Edição

Depois de sairmos da cozinha fomos para o meu quarto para tomarmos banho, eu fui primeiro e quando sai enrolada na toalha Belinha entrou, fui me trocar peguei uma calcinha de renda preta e um sutiã da mesma cor, passei creme no corpo, terminando fui ver o que tinha de bonito para vestir no meu guarda-roupa, que é bem simples, com três portas e duas gavetas na cor preta e branca. Peguei um vestido de alcinhas, que é o meu favorito, ia até meus joelhos, calço uma rasteirinha, penteio o cabelo e estou pronta. Agora só faltava Belinha, sento na cama para esperá-la.

_ Vamos Belinha, você sabe que papai não gosta de atrasos. -grito do quarto.

Poucos minutos depois ela entra e começa a se arrumar.

_ “Peraí” só falta um detalhe, pronto vamos. -diz já saindo e não me esperando.

Belinha estava linda, mesmo simples, com um vestido um pouco mais curto do que o meu um palmo, ela é loira, tem olhos verdes uma cor de folhas secas, da minha altura, pele clara dona de um corpo lindo e cheio de curvas nos lugares certos. Muito diferente de me que sou magra e com poucas curvas.

Saímos do meu quarto em direção à cozinha onde papai e mamãe conversavam.

_ Oi gente! E ai, chegaram? -pergunta Belinha.

_ Ainda não. -diz meu pai  saindo da cozinha rumo à sala. _ Vamos para a sala meninas, esperar as visitas. -continua a dizer já na metade do caminho para a sala.

Quando Chegamos à sala, papai já estava sentado no sofá e vendo TV. Sentamos todos no mesmo sofá e Belinha começou a bater o pé no chão freneticamente, quem a conhecia sabia que quando ela fazia isso era sinal de nervosismo.

Já era 12:30 quando ouvimos um barulho de carro lá fora, papai e mamãe se levantam e foram recepcioná-los, ficamos eu e minha prima no mesmo lugar.

_ Estou nervosa Maria. -Belinha diz se virando na minha direção.

_ Por quê? -pergunto.

_ Não sei. -diz dando de ombro.

Calamo-nos, eu ao menos, quando chegou a nos uma voz aveludada e rouca.

Me virei para a porta e tenho quase certeza que o meu coração errou uma batida, minhas mãos começaram a suar e meu coração disparou tão rápido que achei que ia sair pela boca.

O homem que estava ao lado de meu pai era lindo!

Ele era alto muito alto acho que 1,90 de altura, cabelos negros com alguns fios brancos amarrados num coque estilo samurai, olhos verdes como duas esmeraldas e um corpo de tirar o fôlego: Ombros largos, um peitoral musculoso, braços fortes, barriga delgada que deve ter vários gominhos, quadris estreitos e pernas grossas que se destacavam através dos seus jeans.

Ele é o homem mais lindo que já vi não que tenha visto muitos, só via os da minha escola, mas esse se destacava de todos. O outro que está ao seu lado é sua cópia, apenas não tão musculoso e tem o cabelo bem cortado. Com certeza, deve ser o seu irmão ou filho. Esse pensamento me faz ficar com as bochechas pegando fogo, se ele tem um filho é provável que tenha uma mulher.

_ Boa tarde. -diz o mais velho me olhando com um sorrisinho torto nos lábios finos.

Assustando-me com a saudação e me arrancando da observação minuciosa. “Deve ser porque você estava quase babando no homem”. Repreende o meu subconsciente.

Voltei minha atenção para Belinha que estava da mesma forma que eu, totalmente hipnotizada. Dei uma leve cotovelada nela, para ela parar de olhar tanto para o outro rapaz antes que meus pais vejam que nós duas estamos quase babando neles.

_ Essas são Maria, minha filha, e Belinha, nossa sobrinha. -diz nos apresentando para os homens.

Estendi a mão para o mais novo, que estava mais próximo a me, que a levou aos lábios e beijou as costas.

_ Prazer Gabriel. -diz depois de beijar minha mão.

_ O prazer é todo meu Gabriel. -digo sorrindo tímida.

Depois de cumprimentar Gabriel foi à vez de cumprimentar o outro, que fez a mesma coisa, mas  demorou mais do que deveria e tive a sensação que ele cheirou a minha pele. Não sei o que aconteceu, mas acho que passou uma corrente elétrica entre nossas mãos e só não soltei a sua mão porque o mesmo segurou a minha com firmeza.

_ E eu sou Pedro, pai do Gabriel. -diz ainda segurando minha mão e  olhando em meus olhos.

PEDRO: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 1) REPOSTANDO  Onde as histórias ganham vida. Descobre agora