CAPÍTULO 22

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MARIA SILVA

1° EDIÇÃO

Ficamos um tempinho conversando com a Eva e as outras amigas dela, e descobrimos que a "morena" se chamava Rayssa, e é uma das patricinhas da faculdade.

Na hora de entrarmos seguimos cada uma para sua respectiva sala.

Entrei em minha sala e sentei na primeira cadeia na frente, não gostava de sentar nas fileiras de trás. A sala já estava quase cheia tinha algumas pessoas conversando e outras mexendo no celular.

Fiquei observando eles do meu lugar esperando fazer algum amigo, mas como sempre minha timidez não deixou eu me levantar e puxar assunto com ninguém.

_ Oi! - estava tão distraída olhando as pessoas, que nem vi um rapaz falando comigo.

_ Ahh... Oi! -respondi sem jeito.

_ Posso me sentar ao seu lado? Não gosto de ficar na última cadeira. -pergunta educado.

_ Claro! -sorri para ele.

_ Prazer! Me chamo Rafael, e você? -estende a mão para me cumprimentar.

_ Maria. -apertei sua mão estendida.

_ Boa noite! Vamos sentar e começar a aula?.

*

No horário certo fomos liberados, Rafael se despediu e saiu da sala, eu como sou lerda ainda estava guardando minhas coisas.

Acho que fiz um amigo, durante a aula pude conversar um pouco com o Rafael, mas nada de assuntos fora do contexto da aula. Ele me ajudou com algumas dúvidas, além de bonito é simpático. Claro que não mais bonito que o Pedro, aquele homem é um pedaço de mau caminho.

Sorri com os meus pensamentos, ele não é só um pedaço de mau caminho, ele é a estrada toda.

Sai da sala e desta vez Belinha e Gabriel estão me esperando, conversando animados sobre uma festa.

_ Que festa é essa? -perguntei já que nenhum dos dois parecia ter me notado de pé ao lado deles.

_ Ah Maria, Gabriel estava perguntando se queremos ir a uma festa neste final de semana. -diz toda empolgada.

_ Não Gabriel, obrigada, mas não vamos. -respondo vendo os olhos de Belinha ir de empolgados para revoltados.

_ Por que Maria? Para de ser chata, eu vou com você ou sem você. -sai emburrada na frente.

_ Ah droga! Não queria que vocês brigassem, desculpa.

_ Não é culpa sua.

Corremos para acompanhar ela e a encontramos perto do carro de Gabriel, entramos e tentei conversar com ela de novo.

_ Belinha pensa se nossos pais descobrirem? Eles não vão gostar!

_ Maria não somos mais crianças e não temos mais 15 anos. -diz com raiva.

_ É Maria! Não vai ter nada de errado são só alguns amigos. -explica Gabriel.

_ Uhum. -não abri mais a boca até chegar em casa.

Finalmente em casa, que dizer na casa de Gabriel, mas já estava ficando acostuma com aquela casa, subi os degraus para ir ao meu quarto antes de ir comer alguma coisa, tirei a roupa e coloquei uma camisola comportada, que é rosa e vai até os meus joelhos.

Quando desci já não tinha mais ninguém na sala, então fui para a cozinha fazer um sanduíche.

Abri a geladeira peguei os ingredientes e o suco, preparei e me sentei no banquinho perto da bancada de mármore. Quando estou terminando de comer, senti que não estava mais sozinha na cozinha.

Pedro está em pé na entrada da cozinha sem camisa só com uma calça de moletom preta.

Aiii Meu Deus! Que corpo é esse!?

Desviei minha atenção do seu corpo com muito sacrifício, porque meus olhos não queria sair daquele corpo lindo, caminhei até a pia para lavar o que usei, morrendo de vergonha.

Não demorou muito e eu senti um corpo quente atrás de mim.

Aii Deus, me ajude.

_ Uhumm! Que morena cheirosa. -sussurra perto do meu ouvido causando arrepios pelo corpo todo.

_ É eu... vou dormir. -sussurro, quase não sai a voz.

Mas ele não me deixa sair, ao invés disso me vira segurando pela cintura para ficar de frente para ele.

Ele não fala nada só abaixa a cabeça e toma minha boca em um beijo lento, calmo mais quente, estou me derretendo em seus braços pois era tão bom estar no aconchego deles.


PEDRO: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 1) REPOSTANDO  Onde as histórias ganham vida. Descobre agora