CAPÍTULO 25

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MARIA SILVA

1º EDIÇÃO

Já cansada de estudar, pois passei o dia todo no quarto, resolvi descer para comer alguma coisa. Fui direto para a cozinha pois tinha perdido o horário do almoço chegando lá encontrei dona Mariana terminando de lavar as louças.

_ Oi dona Mariana. 

_ Oi minha filha, você quer alguma coisa? - pergunta simpática.

_ Só vim comer alguma coisa, perdi a hora do almoço.

_ Ahh sim! O senhor Pedro me pediu para guarda o seu prato, está dentro do micro-ondas. -fiquei um pouco sem jeito, pois dona Mariana ficou me olhando de um jeito estranho, mas resolvi ignorar.

Peguei o prato depois de esquentando e me sentei em um banquinho no balcão ali mesmo, logo dona Mariana terminou o que estava fazendo e saiu da cozinha.

Depois de terminar de comer, lavei tudo o que tinha sujado e fui para sala, não tinha ninguém lá, então resolvi ligar para minha mãe. A gente se fala todos os dias, mas a saudade só crescia.

No segundo toque ela atende.

_ Alô?

_ Mãe!

_ Oi minha filha.

Conversamos muito, até que minha mãe dizer que precisava desligar pois iria fazer a janta, também conversei bastante com meu pai que disse que a casa não estava como antes sem eu e Belinha lá. Quase chorei mais me segurei, também sentia muito a falta deles.

_ Amo vocês.

_ Também amamos você querida, tchau. -diz minha mãe antes de desligar. 

Ainda faltava algumas horas até o horário de ir para a faculdade, então resolvi escutar música, estava escutado aleatoriamente até que minha música começou a tocar. Eu amo essa música.

Shun tour mouth, baby stand and deliver.
Cale sua boca, bebê fique e se entregue.

Holy hands, ooh they male me sinner.
Mãos santas, ohh eles me fazem um pecador.

Like a river, like a river.
Como um rio, como um rio.

Shut your mouth and run me like a river.
Cale sua boca e correr.

Choke this love still the veins start to shiver.
Sufoque este amor até que as veias comecem a tremer.

One last breath till the tears start to wither.
Uma última respiração até que as lágrimas começam a marchar.(...)

As batidas são tão envolventes que me vi levantar do sofá e começar a mexer meu corpo no ritmo da melodia, todo o meu corpo tinha ganhado vida e a timidez desaparecido.

Eu acho essa música tão sexy, não conseguia dançar com a mesma sensualidade, mas não estava nem aí, porque meu corpo parecia ter vida própria.

Quando a música terminou abri os olhos com um sorriso nos lábios adorava dançar escondido quando estava feliz, mas meu sorriso desapareceu quando percebi que tinha plateia.

_ Uau morena, você dança muito bem! Onde aprendeu a dançar assim? -me perguntou Pedro enquanto me analisava.

_ Ahh...eu?

_ Sim você!

_ As vezes assisto uns vídeos de dança. -respondo sua pergunta.

_ Você é muito boa nisso.

_ Não era pra você ter visto isso, aí que vergonha. -soltei um risinho.

_ Achei perfeito. -se aproxima até seu corpo estar próximo ao meu.

Não deixei ele chegar perto o suficiente, pois lembrei que tinha que tomar banho para ir a faculdade.

_ Preciso ir. -digo saindo de perto dele, mas como Pedro não deixa nada para depois me puxou pelo braço e passou seus braços ao redor da minha cintura.

_ Calma minha morena você está se esquecendo de uma coisa. -resolvi me fazer de desentendida.

_ Ah é? O que estou esquecendo?.

_ Disso. -e mais uma vez estou me perdendo nos seus lábios.

PEDRO: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 1) REPOSTANDO  Onde as histórias ganham vida. Descobre agora