Capitulo 11 - Uma descoberta

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12/4/2013

Vera Cliffer lia as cartas que acabaram de chegar de Viena de Áustria do seu amado e tão desejado oficial Bermout. A última frase da carta dizia que em breve, eles voltariam a estar juntos e que Bermout estava desejoso para voltar para Londres, para os braços da sua linda mulher. Antonella Cliffer estava sentada a seu lado lendo as cartas que chegaram para si. Esta família ainda era muito mediaval e não gostava de inter-redes e outras modernices. 

'' Não acredito que ganhamos '' soltou um grito Antonella. 

'' O que foi mãe? '' perguntou Vera ainda sonhando com o seu reencontro com o seu amado.

'' Vera, podes já arrumar as malas. Ganhamos uma viagem até Sarajevo. De 2 semanas! ''

'' Oh mãe tem a certeza que não é uma brincadeira? - perguntou Vera desconfiada.

'' Não, não é mesmo verdade. E tem tudo incluido!  Eu preenchi uns papeis quaisquer lá no supermercado para ganhar não sei oquê, mas nunca pensei que pudesse ganhar mesmo... Quer dizer, não precisamos disto, mas se é grátis, vale a pena ''

Vera revirou os olhos e decidiu ler outra vez a sua carta. 

Mal elas sabiam que os erros do passado iriam renascer e as flores de uma vingança iriam florescer.

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Eram 9h da manhã e o comboio estava parado no meio de Liubliana. Os passageiros estavam em panico e só queriam chegar mais depressa à proxima estação para ou voltarem para casa ou mudarem de comboio, mas felizmente o meu plano com o revisor estava a correr bem. Foi dificl convencer o maquinista a parar mas ele cedeu e parou numa linha que estaria 4 horas vazia, sem outros comboios a quererem passar. Começaram a chegar varias chamadas a perguntar porque é que o Expresso Alepe tinha parado mas o revisor simplesmente inventou um historia de outra avaria ainda maior que as que aconteceram estes dias.

Ainda não podia por o meu plano em ação para descobrir o assassino pois precisava de mais algumas pistas por isso, decidi procurar por elas a manhã inteira. Alguns ja estavam acordados a comer no restaurante e outros dormiam. Tive uma ideia completamente maluca e com a ajuda do Liam decidi pô-la em prática. Pusemo-nos à frente do compartimento dos Valter's que ainda estavam a dormir e um grito meu soou.

'' Oh meu deus mais uma! Mais uma morta! ''- gritei, tentando fazer o som soar só perto da cabine deles, para os outros nao acordarem.

A porta do compartimento abriu-se e Lina Valter saiu preocupada.

- O que se passou? - pergunta o marido atrás dela.

- Oh meu deus... a Elina, está morta! - comecei a gritar enquanto simulava um choro. Pus as mãos na cara e o Liam observava-os de longe.

- Oh meu deus. Nós temos mesmo de sair daqui, ouviste Cedric? Estou com medo - dizia ela nervosamente e o seu marido abraçou-a tentando acalmá-la. 

- Isto tudo é muito estranho, querida, saimos na proxima paragem prometo. - dizia ele.

Como ninguém me estava a ligar decidi dizer-lhes que foi so uma brincadeira e eles ficaram fulos comigo. As criticas por agora não me importam. Decidi ir então até à porta da Elina e fazer o mesmo.

- Não achas que isso é um pouco... hum... cruel? - perguntou-me Liam.

- Cruel é um assassino andar por aí à solta e tu estares a preocupar-te com o que as pessoas podem pensar de nós - digo e ele revira os olhos.

Dou o mesmo grito e a Elina sai do compartimento. Noto que o Dylan não esta com ela.

- Isso é impossivel! - grita ela.

Será que é impossivel porque ela é a unica aqui que mata pessoas? Pergunto a mim mesma,

- Ela estáa mor-ta - digo deitando pequenas lágrimas.

- Pára de gozar comigo! - grita ela e fecha a porta na minha cara.

Olho para o Liam e ele parece confuso.

- Ou tu és muito má atriz .. ou ela pode ter alguma coisa haver com isto - diz ele desconfiado.

Decidimos regressar ao restaurante e quando estavamos a passar pelo nosso compartimento ouvimos barulhos lá dentro. 

- Deve ser o Harry - digo e caminho até à porta para abri-la mas o Liam puxa-me para trás e pede-me silêncio.

Chegamos os nossos ouvidos até à porta e no mesmo momento os barulhos param. Faço sinal ao Liam para entrarmos e depois de pensarmos um bocadinho decidimos abrir a porta. Mas sem resultado, ela está trancada. O Harry aparece atrás de nós a perguntar o que aconteceu e eu o Liam ficamos pasmados a olhar para ele. Allguém está dentro do nosso compartimento e esse alguém trancou a porta. 

- Vamos parti-la? - pergunto.

- Nós ja partimos três portas do comboio. - diz o Liam e eu concordo com ele. - Vamos para a rua. ver quem está la dentro.

Eu e o Harry apressamo-nos a correr até à rua enquanto o Liam fica à frente da porta. Agora ele não tem opurtunidade de escapar! Chegamos à rua e a janela do nosso compartimento está aberta.

- Achas que já fugiu? - pergunta Harry recuperando o fôlego. 

Olho para os lados e não vejo ninguém.

- Ja começo a pensar que o nosso assassino pode ser um fantasma... 

Regressamos para dentro e o Liam fica furioso ao saber que não o apanhamos. O Harry diz que deixou as suas chaves lá dentro e chamamos o revisor para nos abrir a porta. Ele abre e quando entramos todas as coisas do Harry estão espalhadas por todo o lado.

- Se ele não encontrou nada nas coisas do Liam e nas minhas... o que quer que seja. está escondido nas tuas. - diz o Harry.

Começo a olhar para as minhas coisas e procuro por algo estranho que eu nunca tivesse visto antes. Não entendo simplesmente nada. O revisor disse-nos que todos que estavam no restaurante nunca sairam de lá e nos proprios vimos a Elina e os Valter's no seu compartimento a dormir! Se bem que...

Finalmente encontro algo misterioso. Uma mensagem codificada... muito estranha.

O Crime 2 - Harry Styles FanFICWhere stories live. Discover now