20:50
Eu, o Liam e o Harry entramos dentro do restaurante onde todos estavam a começar a jantar, com as caras mais preocupadas e nervosas que conseguiamos fazer. Peguei num copo e bati com um garfo três vezes nele, tentando chamar a atenção dos presentes. Todos pousaram os seus garfos em cima dos pratos e centraram as suas atenções em mim.
- Queria pedir a todos que regressassem aos seus compartimentos o mais depressa possível - digo e todos ficam confusos - Acabem de comer e podem ir.
- O que aconteceu? - pergunta Lina Valter preocupada.
- É simples, nós estamos fartos disto e vamos revistar todas as malas e coisas de cada passageiro. E antes que haja reclamações, amanha de manhã ja estamos em Zagreb e a policia vai revistar todos na mesma por isso quando mais rápido melhor. - digo com uma expressão zangada.
- Isto deve ser uma brincadeira.... - resmunga Elina.
- Não isto é mesmo a sério. Não encontramos mais nenhuma pista e por isso vamos ter de procurar melhor - minto.
- E os seus amigos? Han? Também vão ser revistados, presumo - diz Dylan indignado.
- Com certeza, até a minha própria mala vou revistar.
Despedimenos os três dos presentes e sentamo-nos numa mesa. Passado cerca de meia hora todos acabam de comer e dirigem-se para os seus compartimentos acampanhados do revisor que coloca um cadeado nos fechos das suas malas para quem quer que seja o assassino não tenha tempo de tirar e esconder nada, o que deixa os passageiros ainda mais irritados. Fazer isso não tinha grande necessidade, é so mesmo para despitarmo-los e ter mais credibilidade.
Pomo-nos à frente do primeiro compartimento, o dos Valter's e olhamos para todos os lados, para ver se ninguém está cá fora nos corredores. Liam faz-me sinal e eu abro a porta do compartimento. Espero que a minha aposta esteja certa.
- Vamos começar por si - digo altamente para todos no comboio me ouvirem.
De seguida fecho de novo a porta e não entro. As luzes do comboio começam a falhar e passado 2 segundos desligam-se todas. Ouço um grito de espanto vindo de um dos comartimentos e começo a fazer sinal ao Liam e ao Harry para eles entrarem depressa no nosso compartimentos.Ouço uma porta abrir-se e comecei a fazer-lhes sinais para se despacharem.
- Tenham calma e permaneçam todos nos seus lugares! Ninguém saia dos compartimentos! - grita o revisor.
Sigo os rapazes e entro silenciosamente no nosso compartimento e tranco a porta. Fechamos depressa os estores das janelas para ficar tudo escuro e pemanecemos calados à espera.
- Achas mesmo que vai cair? - pergunta Liam e eu só rezo para que sim.
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Lina e Cedric Valter estavam sentados nas suas camas a conversar quando ouviram um bater à porta e a voz da advogada Sheldon a dizer que eles iriam ser os primeiros a ser revistados. Lina tremia e estava nervosa. E se encontrassem alguma coisa nas suas malas? No entanto, a porta fechou-se e ninguém entrou.
- O que foi isto? - pergunto Cedric e as luzes apagaram-se.
Lina estremeceu.
- Deve ser uma falha - disse ela preocupada - Eu vou lá chamá-los.
Deixando o marido no compartimento,Lina saiu e ouviu o grito do revisor a mandar todos ficarem nos seus lugares. A esposa do oficial Valter deu uma volta para regressar rapidamente ao comartimento quando ouviu uma porta abrir-se devagar. Lina parou e permaneceu quieta na esperança de que esse alguém feche a porta de novo. Mas não fechou..
Lina ouvia pequenas vozes do outro lado a resmungar e a perguntar para onde tinha ido a luz. A silhueta que passava ao lado dela, tapando a cara, fê-la arrepiar. Primeiro pensou que algúem simplesmente nãoouviu o revisor e deicidiu sair para perguntar o que tinha acontencido mas depois uma outra ideia surgiu na sua cabeça, mais horrenda e assustadora.
Lina começou a correr devagar até ao seu compartimento e quando entrou quase ía caindo de tanto medo.
- Então?! O que foi? - perguntou Cedric preocupado.
- Nada, nada... - disse ela na esperança de a sua primeira ideia ser a mais acertada.
(...)
Só tinham passado dois ou três minutos mas parecia uma eternidade. O telemóvel do Liam começou a vibrar e eu mandei-lhe desliga-lo zangada.
Até que a porta do seu nosso compartimento começou a fazer barulhos. Primeiro ouvi uma chave a ser enfinada depressa mas silenciosamente e depois a porta a abrir-se devagar.
Os três permaneciamos quietos e assustados. Estavamos à espera de tudo. Seja lá quem fosse eu só queria que ele entrasse depressa. Aquilo eram pequenos segundos mas parecia meio século.
A silhueta entrou e fechou devagar a porta. Eu não conseguia ver nada,nem roupas nem a cara, mas conseguia ouviu e sentir a presença dele ou dela.
Começamos a ouviu barulhos de alguém a pegar na minha mala e acendeu-se uma pequena luz no telemovel desse algúem. A silhueta parou e desligou a luz. Estavamos todos quietos sem respirar. Comecei a ouvir que ele estava de novo a abrir a porta para fugir mas nesse momento alguém trancou a porta pelo lado de fora. A silhueta começou agressivamente a tentar abri-la mas já era tarde demais. As luzes do comboio voltaram a acender-se e eu pensei que estava a sonhar.
Eu esperava mesmo tudo, tudo menos aquilo que via à minha frente.
Um frio atrevessou a minha pele e nenhuma palavra saia da minha boca.
Tudo isto deve ser mesmo um sonho.
- Tu-u? - gritou Harry chocado.
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O Crime 2 - Harry Styles FanFIC
FanfictionO Crime 2 - Até que a morte pare a viagem * Harry, Liam e Millena partem para Sarajevo, numa viagem de comboio. O que parece ser uma viagem curta e calma, revela-se ser um grande problema para eles os três. Coisas estranhas e misteriosas começaram a...