Butterfly | taekook;vkook [ 2ª Temporada Necklace ]

XII (2)

Depois de cessar o beijo, Jeongguk se deitou ao lado de Taehyung e o puxou para um abraço, onde a respiração quente do mais velho batia no peito do mais novo, causando-o arrepios.

JungKook ia dizer alguma outra coisa, mas foi interrompido por um grito do ruivo, que sentiu uma dor infernal atravessar seu corpo, como se milhares de agulhas furassem sua pele pálida ao mesmo tempo. Ficou sem ar e sentiu a cabeça girar, sendo obrigado a se sentar. Quando abriu os olhos, se encontrou no mesmo quarto que estava antes, mas a atmosfera e pessoas presentes eram bem diferentes da cena anterior.

Taehyung estava cercado de médicos e cada um parecia ocupado demais com suas próprias funções para perceber que o ruivo estava confuso. Como, de uma hora para outra, JungKook saiu do quarto e os médicos entraram?

O mesmo não conseguiu pensar em mais nada quando um médico se aproximou e inseriu alguma coisa na bolsa de soro do rapaz, fazendo tal voltar a cair desacordado na cama.

Jeon Jeongguk pov's

Eu não conseguia acreditar que os médicos tiveram que alucinar o Taehyung para poderem salva-lo. É claro que o manter vivo era importante, mas se Taehyung já não era normal, como seria alucinado?

Nosso manager Shin traduziu o que o médico disse aos poucos, temendo nossa reação – que por acaso não foi nada calma e pacífica, a não ser que Seokjin hyung partindo para cima do doutor não conte como violência. Ele explicou como e porquê dos médicos precisarem alucinar Taehyung e alguns outros efeitos que aquela cirurgia teria.

Depois de Jin se acalmar – com muito esforço de Namjoon –, ele perguntou para Shin quanto tempo aquilo ia durar, que só respondeu alguns meses, sem mais detalhes.

Era bom eu estar no hospital, acho que minha pressão ia cair ali mesmo.

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Algumas horas já haviam se passado desde que chegamos no hospital e a hora do almoço se aproximava, minha barriga já estava doendo de tanto roncar, visto que eu não havia comido nada desde ontem a noite.

Eu estava prestes a reclamar mais uma vez quando um médico falou alguma coisa em chinês, onde eu só consegui entender "Kim Tehyung". Fui correndo para o mesmo, presumindo que o doutor chamava os responsáveis por meu hyung, e não deu outra.

Meus outros hyungs me deixaram entrar no quarto primeiro e eu agradeci antes de bater duas vezes na porta e abri-la depois de não receber nenhuma resposta, a fechando logo em seguida.

Meu queixo caiu com a figura fraca e pálida que eu encontrei deitada na cama, a única cor viva era de seu cabelo vermelho que estava mais desbotado do que eu me lembrava, como se soubesse o estado do dono.

Taehyung estava tão fraco, no momento eu não conseguia pensar em nada se não que eu precisava protege-lo de tudo nesse mundo malvado, principalmente de quem o fez aquilo.

Eu andava nas pontas dos pés para não acorda-lo, porém aparentemente falhou já que o mesmo abriu seus olhinhos de vagar, se acostumando com a luz local. Apesar de estarem meio fora de foco, tive certeza que ele olhava para mim, ainda mais quando o vi abrir um sorriso fraco, que parecia ter lhe tirado muita energia para fazer-lo, motivo pela qual não consegui sorrir de volta.

-Não precisa sorrir, Taehyung -murmurei, me sentando em um espaço livre da cama próximo aos seus braços, que, por mais que eu queira, estava com muito medo de tocar. -Guarde suas energias no máximo, por favor.

-Hyung... -Sua voz saiu baixa e sonolenta, precisei me aproximar mais para poder ouvir. -Eu tive um sonho tão bom, você nem acredita -ele parecia não ter escutado o que eu havia falado, pois abriu outro sorriso fraco. -Ou não foi sonho? Ah, não importa! Só importa que você me beijou lá, e foi tão bom!

Ele fechou os olhos, provavelmente relembrando o momento. O encarei de boca aberta, sem reação.

Talvez seja verdade que eu goste de Taehyung, talvez seja verdade que eu já sonhei fazer muitas coisas com ele, mas nunca pensei que ele se sentia do mesmo jeito. Abri um sorriso surpreso quando ele começou a contar como foi, eu não conseguia mais me conter.

Aproximei meus lábios dos seus, deslizando com calma uma de minhas mãos para seus cabelos, onde comecei a fazer carinho. Diminui a distância após o ver surpreso e, finalmente, realizei meu sonho de o beijar quando tal levantou um pouquinho a cabeça para poder acabar com a distância de nossas bocas.

O beijo foi calmo e cheio de amor, parecia que nós dois havíamos sonhado e esperado isso por muito tempo.

Quando finalmente nos separamos para podermos pegar ar, Taehyung sorriu para mim e murmurou alguma coisa que não entendi antes de tombar a cabeça para o lado e aparentemente ter um treco, pois uma enfermeira entrou correndo no quarto para checar os aparelhos do ruivo, praticamente me expulsando do quarto.

Não pude deixar de lançar um último olhar para Taehyung e sorrir, xingando-o mentalmente de bobo e ignorando meus hyungs, que me lançavam um olhar estranho quando fui me sentar ao lado de Jin.

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capítulo ruim e não revisado pq a preguiça bateu na minha porta hj

atirei e sai correndo