Jung Hoseok

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Era domingo, o sol brilhava, o tempo estava bem fresquinho, me levantei tomei um banho me arrumei e desci pra sala.

Já que não tinha nada pra fazer, minha mãe estava na casa da minha avó, resolvi ir pra casa da minha amiga passar o dia por lá, já que não tinha nada pra fazer.

(...)

Por volta de 18:00 resolvo ir embora, só que no caminho, passei no parque pra tomar um sorvete.

Quando terminei fui retornar o caminho de casa, tive que esperar um tempo para atravessar a rua, já que estava bastante movimentada.

Quando acalmou o movimento, atravessei, bom, já estava no meio da rua escutei um barulho de carro arrancando pneu, olhei meu pro lado direito onde um carro vinha em alta velocidade em minha direção, e não dava mais tempo de correr.

A única coisa que passou na minha cabeça naquele momento foi que eu iria morrer.

Um barulho ensurdecedor se instalou para quem estava perto quando ele freou, coloquei minhas mãos no rosto e esperei pelo estrago.

Só que não aconteceu.

Tirei minhas mãos do rosto, e vi o carro apenas alguns centímetros afastado de mim.

Eu respirava forte, fiquei zonza por alguns instantes.

- Moça você está bem?- uma senhora parou ao meu lado e segurou minha mão.

- S-sim, eu acho.

As pessoas me olhavam com cara de assustadas, bom, não estavam mais que eu.

Eu praticamente travei, não estava nem conseguindo pensar direito, o homem por fim, após estacionar, saiu do carro e andou rápido vindo até mim.

- Você está bem?- suas mãos seguraram meus braços, seu olhar era preocupado.

- E-eu...

- Calma, vem comigo.- o homem de cabelos castanhos segurou minha mão, e andou em direção ao parque.

Eu não conseguia dizer nada, sentei em um banco qualquer e respirei fundo.

- Pega bebe isso.- me entregou uma garrafa com água que ele tinha acabado de comprar.- Me desculpe.

- Você é louco?- perguntei ainda tentando me recuperar e bebi a água.

- Não e-eu apenas estava nervoso.

- Não devia andar tão rápido, você quase me matou.- reclamei e vi ele abaixar o rosto.

- Eu sei, eu não iria me perdoar.- falou baixo encarando o chão.

- Ok.

- Ok?

- Eu desculpo você.

- Sério?- ele levantou rápido seu rosto passando a me encarar.

- Sim.

- Muito obrigado, você não sabe o quanto isso é aliviante pra mim.- suspirou em alívio.

Ele parecia está nervoso, não só pelo quase acidente, seu rosto não demonstrava uma expressão feliz.

- Você não é daqui, certo?- seu olhar triste mudou para um curioso.

- Sou brasileira.- soltei um riso soprado.

- Brasil!- exclamou e um sorriso se formou em seu rosto.- Já fui lá.

- Sério?- arqueei as sobrancelhas.

- Sim, gostei de lá.

- Seu rosto não é estranho.- falei analisando seu rosto.

Ele apenas sorriu envergonhado.

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