Imagine Suga

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Eu e S/n brigavamos tanto, que nem sei por que ainda estamos juntos.

Na verdade eu sei sim, é que apesar de tudo a gente ainda se ama.

Todos os dias ela me irrita, tudo que dar errado ela desconta em mim e eu nela, acabavamos dormindo em quartos separados e no outro dia nem nos falávamos.

Mais dessa vez foi pior, já tinha uma semana que não nos falávamos, nos nem nos víamos praticamente, ela mudou seu turno de trabalho para a noite por causa da faculdade eu acho.

Quando eu acordava de manhã ela já estava saindo, quando eu chegava a noite ela já estava trabalhando, e só chegava meia noite por aí.

Nem bom dia dávamos um ao outro, viramos desconhecidos dentro de nossa própria casa.

Isso estava mexendo comigo de verdade, eu sentia falta dela, dos seus beijos, dos seus carinhos, de sentir sua pele macia, do seu cheiro.

- Acorda hyung.- diz V parando em minha frente.

- Aconteceu alguma coisa?

- Sim, com você. Como anda o namoro com a S/n?

- Horrível, se é que posso chamar isso de namoro.- digo e dou um longo suspiro.

- Credo hyung, vocês ainda estão sem se falar?

Assenti.

- Você tem que dar um jeito nisso, S/n é bem cobiçada, você sabe.

- Eu sei disso! Aish.

- Calma, só estou abrindo seus olhos.

- Vou dar um jeito nisso, obrigado dongsaeng.- digo dando um fraco sorriso.

- Por nada, vamos?

- Já está na hora de ir?

- Hyung, já são 22:30.

- Nossa!- digo o acompanhando.

Após alguns minutos cheguei em casa, abro a porta e percebo que a chave da S/n estava ali.

A luz da sala de da cozinha estavam acesas, muito estranho.

Escuto um barulho na cozinha e logo tudo ficou em silêncio.

- S/n?- a chamei indo pra cozinha.

Não obtive nenhuma resposta.

Ao entrar vejo S/n desmaiada ali no chão, corri até ela e me ajoelhei do seu lado.

- S/n pelo amor de Deus acorda!- digo segurando seu rosto.- S/n meu amor, fala comigo por favor.- sinto meus olhos marejarem.

Ela nem se quer se mexia.

Minha pequena estava ardendo em febre.

- Oh meu Deus!- digo já chorando.- Me desculpa? Me desculpa meu amor por não ter cuidado de você.

A peguei no colo e vi que tinha vários remédios em cima do balcão, remédios para falta de ar, e um termômetro que estava dando 39 graus em febre.

A levei até o sofá e liguei pro Jin.

- Hyung me ajuda.- digo chorando.

- Calma, o que aconteceu?

- A S/n.. encontrei ela desacordada no chão da cozinha quando cheguei, ela está com muita febre hyung.

- Estou indo aí, fica calmo.- disse e desligou.

- Você vai ficar bem, eu prometo.- digo acariciando seu rosto.

Alguns minutos depois Jin chegou levamos ela as pressas pro carro fomos rumo a algum hospital.

Ela nem se mexia, eu já estava pra entrar em desespero, mais estava tentando ficar o mais calmo possível.

Finalmente chegamos no hospital, corri minha pequena no colo, que por sinal estava bem pálida.

- A menina está desacordada com muita febre.- fala Jin para uma enfermeira.

- Tragam ela.- disse a mulher e a seguimos.

Coloquei ela em uma maca na qual a mulher pediu, e apenas fiquei assistindo minha pequena sumir naqueles corredores.

- Isso é culpa minha hyung, eu não cuidei dela.- digo tampando meu rosto com as mãos.

- Ela vai ficar bem Suga.- disse me abraçando.

(...)

Já faziam duas horas que a levaram e até agora nenhuma notícia.

- Eu vou entrar.

- Não Suga, espera, já eles vão vir.

Levantei e fiquei andando de um lado pro outro.

- Vocês são parentes da S/n/c?- pergunta um homem todo de branco.

- Sim, sou namorado dela.- digo rapidamente.- O que ela tem? Como ela está?

- Bom, ela estava bem cansada por causa da falta de ar, e a febre abaixou, desde de quando ela está sentindo isso?

- E-eu não sei.- suspirei.

- Pelo que vi já tinha um tempo que ela estava assim, devia ter trago ela logo. Mas enfim ela já acordou, só está fraca.

- Posso vê-la?

- Sim, vire a direita na quinta porta.- diz ele e saio quase correndo.

Chegando lá vejo minha pequena com os braços cheios de agulhas tomando soro, e com uma máscara sobre seu nariz e boca. (acho que chama assim aqueles negócios que usam no aparelho de aerosol kkk)

Ela estava tão fraquinha, tão frágil, a única coisa que eu conseguia sentir era culpa.

Passei minha mão sobre seus cabelos a fazendo fechar os olhos em seguida depositei um beijo em sua testa.

- Está se sentindo melhor?

Ela assentiu.

- Você quase me mata.- suspirei.

Senti sua mão segurar a minha e dar um leve aperto.

Sorri e voltei a acariciar seus cabelos.

- Eu fiz tudo errado com você, mais eu quero mudar S/n. Só hoje vim me dar conta do quanto eu te amo, e que não sei o que seria de mim sem você. Eu te amo pequena, me descupe?

Ela sorriu fraco e assentiu.

- Obrigada.- digo e beijo sua testa.

Logo depois Jin entrou, ficou por algum tempo e foi embora, o agradeci por tudo.

Alguns minutos depois a pequena já estava quase dormindo, e quando eu menos esperava escuto ela dizer:

- Eu te amo.

Obrigada pelos 70k

BTS Imagines IWhere stories live. Discover now