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Hoje estava tudo indo por água a baixo, o dia estava contra mim só pode.
A faculdade estava complicando minha vida, eu não saia mais, não viajava mais, tudo por ficar o tempo todo estudando.
Hoje eu havia sido demitida da cafeteria onde eu trabalhava, por causa dos meus atrasos.
Eu não sei o que faria da minha vida, a única coisa que eu pensava era na possibilidade de ter que voltar pro Brasil, mas eu não queria.
Eu não sabia o que fazer, como iria pagar minhas coisas, como pagaria a minha faculdade.
Caminhando em passos largos nas ruas frias de Seul, esses pensamentos me atormentavam, e lágrimas saíam algumas vezes de meus olhos, mas eu as limpava rapidamente.
Tudo o que eu queria era que Jin estivesse aqui comigo, mas ele não tem tempo pra nada.
Isso era umas das coisas que me prediam completamente aqui.
Eu amava Jin, ele sempre foi um bom namorado, carinhoso, compreensivo, romântico, e fofo, eu não o deixaria, não mesmo.
Ele não tinha mais tempo pra mim, sempre está em turnês mundiais, e se não é lá é na empresa ocupado.
Eu sentia sua falta, e agora eu precisava dele mais do que nunca.
Abro a porta de meu apartamento com o pensamento de tomar um banho e ir direto pra cama, mas algo me fez parar.
Escutei barulhos na cozinha, e um cheiro muito bom vindo de lá.
Andei com um certo receio até lá, mas dei um suspiro de alívio ao ver Jin preparando a janta.
- Jin?- o chamei e ele me olhou rápido abrindo um belo sorriso.
- Meu amor.- ele diz vindo até mim, Jin me abraçou, meus pés sairam do chão.
- Você voltou.- suspirei.
- Sim, e agora vou passar mais tempo com você, eles nos deram alguns dias de descanso.- Jin fala e me coloca no chão, ele sorria.
- Q-que bom Jin.- sorri fraco.
- Não ficou feliz?- seu olhar desapontado fez meu coração apertar.
- Lógico que fiquei amor.- fiquei nas pontas dos pés para beijar sua bochecha.
- Hey! Que carinha abatida é essa? Você estava chorando por acaso?- perguntou em um tom preocupado, ele passou suas mãos sobre minhas bochechas.
- Jin.- abaixei a cabeça.- Não sei o que fazer.
- Como assim meu amor?- ele levantou meu rosto.- To ficando preocupado.
- Hoje o dia não foi nada bom pra mim.- deixei uma lágrima escapar.
- Ya! Não chora pequena.- limpou a lágrima com seu polegar.
- To tentando.- suspirei.
- Calma.- ele diz indo até as panelas abaixando o fogo.- Vem.- segurou minha mão e me levou até o sofá, Jin se sentou ao meu lado segurando minha mão.- Agora sim, me fala o que aconteceu.
- Eu fui demitida.- abaixei a cabeça.
- Mas por que?- ele pareceu assustado.
- Por causa dos atrasos, faculdade é o nome certo.
- Nossa.- sussurrou, ele parecia pensar.
- Jin o que eu faço?- pergunto voltando a chorar.
- Disse pra não chorar.- ele fez bico, levou sua mão até meus cabelos afastando algumas mechas de meu rosto.
- Eu não posso ficar aqui se não arranjar outro trabalho, e-eu...
- É o que?- falou assustado.- S/n eu vou te ajudar.
- E-eu não posso aceitar...
- Para com isso! Se fosse eu no seu lugar você me ajudaria, certo?- perguntou enquanto limpava minhas lágrimas.
- S-sim...
- Então você sabe que eu posso fazer isso sem problemas nenhum, não sabe?- ele pergunta com carinho, eu assenti.
- Então pode deixar que eu tomo conta de tudo, e por mim você nem trabalha mais.- ele passou a acariciar meus cabelos.
- Também não é assim, assim que der eu vou procurar algo.
- Tudo bem, não se apresse tá?
- Tá.- sorri fraco.
- Você acha que eu ia deixar o amor da minha vida ir embora assim tão fácil?- perguntou fazendo um bico.
- Não.- digo e lhe dou um selinho demorado.
- Não se preocupe com nada, sempre estarei aqui pra cuidar de você.- sua mão acariava minha bochecha, fecho os olhos apreciando seu carinho, eu assenti.
- Te amo Jin, mas é muito mesmo sabe?- digo o abraçando, escuto uma risada gostosa vindo dele.
- Te amo pequena, mas é muito mesmo sabe?- ele diz me fazendo sorrir junto a ele.
Jin foi terminar de preparar a janta, enquanto isso tomei um banho e fui jantar, e como sempre uma delícia a comida do meu namorado.
Em seguida nos jogamos no sofá e assistimos abraçados até cair no sono, Jin me levou no colo até a cama e lá dormimos abraçados.
