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Cheguei a pouco tempo na Coréia, e moro com minha prima, já estou fazendo faculdade desde agora.
Tenho uma personalidade e extrovertida, faço amizades facilmente, trato todos bem independente da forma que me tratem.
Hoje iriam me testar em uma loja de roupas no shopping, caso eles gostassem já me contratariam. Eu estava precisando, e minha prima conseguiu essa vaga pra mim.
Então nesse momento eu organizava as roupas mais velhas, quais eu estava substituindo pelas as mais novas, as mesmas tinham acabado de chegar, e eram muitas.
As roupas novas estavam em uma sala grande, iria ser um grande trabalho, mas no fim, valeria a pena.
Lá era tudo muito granfino, tudo muito caro, as pessoas bem educadas, até no momento eu havia gostado do lugar.
Já tinham mais uma hora que eu estava fazendo essa troca, e nem tinha feito metade, comecei a achar que estavam me explorando.
Escutei vários gritos vindo de fora da loja, queria muito ver o que era, mas não podia, infelizmente, apenas continuei meu serviço.
- Olá, você é a S/n?- uma mulher alta e bonita me parou na porta da sala onde tinha as roupas.
- Sim, sou eu.
- Preciso que você me acompanhe para me passar seus dados.
- Claro.
- Venha.- assenti e a acompanhei.
Passei uns dez minutos preenchendo uns papéis, logo depois fui liberada pra continuar o trabalho.
Observo a entrada da loja, lá tinha algumas meninas com cara de chateadas, e saindo, fiquei meio sem entender e voltei o que estava fazendo.
Abro a porta onde estavam as roupas novas, assim que a fecho antes que pudesse me virar, levei um susto.
Um garoto usando touca, óculos escuros e uma máscara, tampou minha boca e meu nariz me impedindo até de respirar.
- Não grita por favor.- ele parecia nervoso.- Eu tiro foto, dou autógrafo mais não grite, eu te imploro.
Eu tentava fazer o que ele tirasse sua mão mais ele não tirava, eu nem sabia quem era ele.
- Eu não vou gritar.- eu tentava dizer, abafadamente.
Ele parecia sem reação, ele me encarava fixamente e não tirava a mão de minha boca.
Segurei seus pulsos e puxei com força fazendo ele afastar suas mãos. Coloquei minhas mãos no peito tentando recuperar o ar que tinha perdido, após está mais calma o olho, ele continuava me encarando, ele estava assustado.
