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Naquele dia, Linzy perguntou ao irmão, quem era Baekhyun, e como conhecia Park Chanyeol.

Acabou descobrindo que Byun era filho da madrasta de Chanyeol, e eles tiveram que se mudar as pressas para Seoul.

Lin colocou a carta de Chany, no mural que havia na parede ao lado de sua cama, junto com o papel que Yoongi usou para conversar com ela na primeira vez, e com mais algumas fotos que tinha com Jimin e seus pais.

Sua semana fora como as outras, as mesmas pessoas lhe irritando, as sonecas nas aulas que não lhe interessavam, os intervalos com Min Yoongi.

Sexta-Feira havia chegado, e se fosse como quando ela começou a frequentar as consultas com KyuHyun, ela estaria odiando aquele dia, mas até que estava feliz.

-Omma, acha que nós vamos voltar para Busan?

A mulher franziu a testa ao ouvir a pergunta da mais nova, enquanto atravessavam a rua.

-Busan?-Exclamou, ficando de frente para a entrada do hospital especializado em psicologia.-Eu acho que apenas para passear, por que querida, você quer voltar para lá?

Linzy saltitava na frente da mãe, andando pela linha reta, passando pelas portas de vidro.

-Anya.-Exclamou rapidamente, parando seus passos, cruzando os braços, emburrando a face.-Aqui eu tenho o Garoto dos Roxinhos.-Inflou as bochechas.-Mas em Busan eu queria encontrar os amigos que Jimin falou que eu tinha.

A menor disse descruzando os braços, formando um biquinho nos lábios.

Por vezes, a Sra.Park tinha medo das variações extremamente rápidas de sua filha.

Linzy entrelaçou seu braço ao de sua Omma, enquanto passavam pela entrada da clínica, indo para a ala em que a garota era atendida.

-Lin.-A mais velha que estava com os cabelos soltos, o que era uma raridade, mas Linzy adorava quando a mãe soltava o cabelo.-Você gosta mesmo desse garoto, não é?-Franziu a testa.

A garota Park ficou alguns segundos observando as mesmas paredes brancas, os detalhes prateados, estava com a pergunta em sua mente.

-Eu gosto dele.-Falou depois de mais ou menos dois minutos, enquanto se sentavam nas poltronas na sala de espera.-Quando eu quero chorar, quando Linzy quase tem uma crise, os sorrisos do Roxinho me acalmam.

Ela falava olhando o relógio pregado em uma das paredes, sem nem perceber o sorriso que a mulher tinha nos lábios

Só de saber que a filha tinha um pouquinho de felicidade dentro de si, já lhe acalmava.

Linzy observava algumas crianças que estavam sentadas do outro lado da sala, ela se perguntava o que elas tinham, eram tão pequenas, deveriam estar brincando em algum parque, e não em uma sala de espera de uma clínica psiquiátrica.

-Senhorita Park?

A menor piscou os olhos rapidamente, virando o rosto para o lado, vendo a secretaria com papéis em mãos, sorrindo.

-O Dr.Cho irá lhe atender agora.

Ela balançou a cabeça positivamente, e acenou para a mãe, andando pelo corredor extenso balançando a cabeça de um lado para o outro, e por alguma razão, a trilha sonora de Death Note passou por sua mente enquanto caminhava.

Aquele corredor tinha uma aura estranha, as janelas eram grandes mas o corredor era enorme e estreito, fazendo com que os cantos ficassm escuros.

-Parece com as pessoas da escola...

The Last ❁ SugaOnde histórias criam vida. Descubra agora