Capítulo onze: Voltando ao portal

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Eu havia acordado bem cedo e já tinha terminado de fazer as coisas, então, fui acordar o Willian.

— Vamos, Bela adormecida! — digo, sacudindo-o.

— Não, só mais um pouco... — respondeu, sonolento.

— Não, nós não temos tempo! — digo.

— Está bem, acordei. — disse, levantando-se da cama.

— Irei tomar um café. — digo. — Não demore!

Quando eu desci as escadas, encontrei a minha mãe sentada no sofá, ela estava com uma cara péssima.

— Mãe, está tudo bem? — perguntei.

— Sim, querida! Não se preocupe. — respondeu.

— A senhora está tomando os remédios direito? — perguntei, desconfiada.

A minha mãe desenvolveu uma doença cardíaca ao longo dos ano e eu sempre tive o máximo e cuidado para isso não piorar.

— Sim, Spencer. Não se preocupe. — disse minha mãe.

— Está bem. — digo, saindo em direção à cozinha.


{Willian}

Assim que eu saí do banheiro, o celular da Spencer tocou e como ela não estava, eu atendi.


Chamada on

— Alô?

— Spencer, socorro!

— Sou eu, o Willian.

— O Slender Man está na floresta, está escondido.

— Tá bom, nós já estamos indo.

Chamada off


Eu desliguei o celular e segui em direção à cozinha.


{Spencer}

— Nossa! Que cara é essa? — perguntei.

— A Emily ligou para você e disse que o Slender está escondido na floresta, avisei que estamos a caminho. — respondeu Willian.

— Beleza. Sente-se e coma algo. — digo.

— Eu não estou com fome. — respondeu Willian.

— Logo você? Ah, não vem com essa! Você precisa de alimentar. — digo.

— Tá bom, sua chata! — disse, resmungando.

— Eu vou avisar para a minha mãe que nós já estamos de saída. — digo, indo até a sala.

— Você já vai? — perguntou minha mãe.

— Sim, mas logo logo estarei de volta. — digo. — Se você precisar de alguma coisa, me ligue.

— Eu ficarei bem. — disse minha mãe.

— Até logo, tia Ashley! — gritou Willian.

Despedi-me da minha mãe e nós dois seguimos caminho para Hallstatt.

— Será que dessa vez nós iremos conseguir? — perguntou Willian.

—Eu não se, tem tempo em que tudo aconteceu. — respondi. — Mas eu acredito que seja coincidência do destino eu achar aquele livro. 


[...]


Enfim, nós chegamos

— Está tão quieto. — digo.

— Deve ter sido por causa do Slender Man. — disse Willian.

— Bom, vamos até a Emily. — digo.

Nós seguimos para a casa da Emily e não havia uma pessoa se quer na rua. Sinto-me com doze anos de novo.

— Emily? — gritei, ao chegar em sua casa.

— Oi, estou aqui na varanda! — respondeu.

— Ah, Emily, quanto tempo! — digo, abraçando-a.

— Olá! — disse Willian.

— Então, como vocês estão? — perguntou Emily.

— Estamos bem! — respondi. — Vamos ao que interessa?

— Vamos! — disse Emily. — Você tem algum plano?

— Eu quero ser prática desta vez, nós vamos até ele. — digo. 

— Então nós vamos até a floresta e ver no que dá? — perguntou Willian.

— É isso! — digo. — E no caminho eu conto tudo sobre o livro.


[...]


E lá estávamos outra vez. Eu comecei a gritar pelo Slender Man, até que eu ouvi um barulho e quando olhei para trás, o vi. E eu fui evada para aquele buraco outra vez.

— Olha, eu tenho que reconhecer, você é péssimo como anfitrião. — digo, levantando-me do chão. — Esse método não muda: alguém te encontra e desmaia, daí acorda dentro de outra realidade. Mas a parada é a seguinte, já passaram-se doze anos depois daquele rolê todo e agora eu sei quem é você. Eu posso te ajudar, Théo.

Eu percebi que falei demais, como sempre, mas fui correspondida com o método de comunicação que usamos da primeira vez.

— E lá vamos nós. — digo, segurando uma das mãos estendidas à mim. — Eu sei que você se lembra de mim e que pode me ouvir. Para eu poder te ajudar você vai precisar sequestrar o Willian. 

E eu acho que o pedido foi atendi porque ele sumiu.


{Willian}

— Spencer! — gritei.

E como o esperado, eu encontrei o bonitão sem rosto e fui para dentro daquele buraco negro.

— Você só pode estar de brincadeira! — resmunguei.


{Spencer}

— É, pelo visto voltamos a estaca zero das nossas vidas. — digo.

— Eu só quero resolver isso. — disse Willian.

— Ele está disposto a receber a nossa ajuda. — digo. 

— Que ótimo! — disse Willian. — Por onde nós começamos?

— Eu preciso do livro. — digo.

E assim que eu peguei o livro, comecei a procurar por algum tipo de feitiço de reversão. Eu vou ajudar esta pessoa custe o que custar. 


Slender Man - O Conto [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora