Capítulo dezessete: De volta ao lar

1.2K 103 21
                                    

E lendo, achei algo interessante.

— Eu acho que eu encontrei algo que pode nos ajudar a voltar para casa. — digo.

— Ótimo! — disse Willian. — Você vai precisar de alguma coisa?

— De água e os vaga-lumes. — respondi.

— Vamos pegar. — disse Théo.


[...]


— Bom, acho que já podemos ir. — digo. — Vocês estão prontos?

— Sim, vamos logo! — respondeu Théo.

Eu usei água para fazer uma pequena poça no chão e coloquei um vaga-lume morto. 

— Portammes! — digo, fazendo uma porta se formar.

— É hora de irmos. — disse Willian.

Eu abri a porta e atravessei, percebi que estava  na floresta.

— Foi daqui que nós sumimos. — disse Willian.

— Agora nós temos outra tarefa. — digo.

— E qual é? — perguntou Théo.

— Nós temos que fechar o portal que tem lá na casa. — respondi. v Só assim teremos certeza de que irá acabar de vez.

— E tem feitiço para isso? — perguntou Théo.

— Eu acho que tem feitiço para tudo neste livro. — respondi.

— E será que tem algum feitiço para fazer você ficar calada para sempre? — perguntou Théo.

— Não, mas tem feitiço para te matar. — respondi.

— Vamos logo, gente! — disse Willian.

Nós seguimos para fora da floresta e fomos para a casa abandonada.

— Quando eu disser este encanto o portal se fechará para sempre. — digo.

— Vá em frente, Spencer. — disse Théo.

— Cellatus! — digo, fazendo o buraco sumir.

— Que alívio! — disse Willian.

— Vamos voltar para casa. — digo. — Théo, você pode ficar lá em casa.

— Obrigado, Spencer! — disse Théo.

— Spencer, eu te acompanho até em casa. — disse Willian.

— Tudo bem. Vamos! — digo.

Quando eu cheguei em casa, pude ver que a Emily estava na varnda.

— O que você está fazendo aqui? — perguntei, confusa.

— A sua mãe não está se sentindo bem. Eu vim aqui procurar por você e a encontrei. — respondeu Emily.

— Ah, essa não! — digo, correndo para dentro de casa.

A minha mãe estava deitada no sofá, com o rosto pálido.

— Mãe, o que houve? O que você está fazendo aqui? — perguntei.

— Oi, minha filha! Eu resolvi vir e ficar com você aqui. — respondeu.

— Mas, mãe, eu iria voltar logo. Você está se sentindo bem? — digo.

— Eu chamei um médico aqui da vizinhança e ele disse que a sua mãe teve só um mal estar. — disse Emily.

— A minha mãe tem problemas cardíacos, isso vive acontecendo. — digo. — Obrigada, Emily!

— Spencer, eu já vou indo. Se vcoê precisar de alguma coisa, me ligue. — disse Willian.

— Digo o mesmo. Nós estamos aqui. — disse Emily.

— Obrigada, gente! — digo.

Assim que eles saíram, eu levei a minha mãe para o quarto dela.

— Spencer, você está bem? — perguntou Théo.

— Eu estou, apesar de tudo. — respondi. — O quarto de hóspedes fica no final do corredor. Eu vou pegar umas roupas antigas do meu pai.

— E falando nele, onde está? — perguntou Théo.

— O meu pai faleceu em um acidente de carro quando eu tinha três anos. — digo. 

— Eu sinto muito por isso. — disse Théo. 

— Está tudo bem. — digo. — Eu vou tomar um banho. — Tem um outro banheiro lá embaixo.

— Obrigado! — disse Théo.


[...]


Havia se passado um tempo e eu estava sem sono, então eu fui até a sala de estar e encontrei o Théo lá.

— O que você está fazendo aqui? Eu achei que você estava dormindo. — disse Théo.

— Eu perdi o sono. — respondi. — E você, o que faz aqui? — perguntei.

— Eu estava assistindo alguns programas aleatórios, já que eu nunca pude ver um. — respondeu Théo.

— Bom, se eu me lembro bem, eu estou para te mostrar quem é Harry Potter. — digo.

— É a melhor hora. — disse Théo. — Vamos ver se é bom mesmo.

— Olha, eu gosto e acho que você vai gostar, considerando tudo o que nós vivemos. — digo.

— Então vamos assistir. — disse Théo.

E então eu procurei pelo filme, mas antes de por para começar, mandei uma mensagem para o Willian dizendo que estava tudo bem. 

— Vou por para começar o filme. — digo.

Peguei o controle e iniciei o filme.

Slender Man - O Conto [Livro 2]Where stories live. Discover now