Sleep

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O som da chuva lá fora estava alto, Pines estava dentro de sua casa preparando um chá para acalmar-se de alguns minutos atrás.

Pegou sua xícara azul clara e seguiu para a sala enquanto tomava o chá em goles.

— Está chovendo muito... — Disse o moreno. — Espero que isso passe logo..

— Mesmo se passasse, eu não vou sair antes de saber que você está bem. — O loiro deu um sorriso muitp diferente do que ele sempre deu, um sorriso alegre.

Pines deu suspiro e andou até o sofá onde Cipher estava, com seu pijama, que era a roupa que nunca largava quando tinha treze anos.

— Esses shorts curto é tão bom para mostrar suas lindas pernas. — Cipher disse.

“Minha nossa, que direto! – Pensou Dipper.” Tomando mais um longo gole do chá, para tentar disfarçar sua vergonha.

— Fique quieto.. Ok? — O menor falou, colocando a xícara sobre a mesa de madeira na frente do sofá. Ligou sua pequena televisão, que ainda era um modelo, digamos, antigo. — Eu não tenho tv a cabo.. Apenas a tv aberta, tudo bem?

— Não precisa ter tv a cabo, eu gosto dos programas da tv aberta. — Cipher disse e em seguida, bagunçou o cabelo do outro, que ficou parecendo um ninho.

[...]

A chuva não havia passado, Bill estava entre quinze e quinze segundos olhando para a coxa de Dipper. O menor nem desconfiava..

— Parece que terá que dormir aqui.. — Disse Pines, dando um bocejo. — No sofá, não fique animado.

É, Bill realmente estava animado por dormir lá, mas ele ficou igual uma fruta murcha quando escutou a última frase.

O moreno emprestou um pijama que nunca usava para o loiro. Coube certinho nele.

— Sábia que é confortável dormir sem cueca Dipper? — O maior fez uma expressão pervertida, o menor prendeu a respiração e andou em passos rápidos até a cozinha.

“Ele é muito pervertido! Mas é está impossível eu mesmo sentir raiva disso, ou especificamente, dele. – Dipper.” 

O loiro estava indo em passos lentos até a cozinha, o moreno estava distraído no balcão, quando percebeu o maior ali, se virou e o outro prendeu ele ali.

— A-ah.. O que..

Cipher dizia coisas que Pines não estava ligando no momento, ele tinha certeza que eram coisas para deixa-lo com suas bochechas ardendo.

— Então.. — Bill estava bem próximo do rosto de Dipper, que estava concentrado nos olhos do loiro. — Eu posso?

Pines ficou confuso com a pergunta. "Pode o que!?", então ele fez uma expressão confusa e virou a cabeça para o lado, parecia um anjinho confuso.

— Você não escutou nada que eu disse? — O menor negou balanço a cabeça. — Eu perguntei se você deixaria.. — Aproximou mais o rosto do outro. — Te beijar?

Pines sentiu suas pernas ficarem bambas, seu coração bater mais rápido e seu rosto pálido ter uma cor vermelha. Um clarão ilumimou os dois na cozinha, parados e se olhando nos olhos.

Só mantinha o som de ambas as respirações, trovões e o barulho da chuva bater contra o vidro.

[...]

Não havia dado nada certo. Dipper estava dentro do seu quarto, enrolado nas cobertas e tentando se acalmar da cena da cozinha.

Bill estava no sofá, sem conseguir dormir. Ele estava com raiva de si mesmo por perguntar algo tão.. Idiota.

Mas, precisava concertar, ele irá.

Em passos lentos, o maior andava até a porta do quarto e abria com cuidado. Fazendo aquele rangido horrível, Cipher mordeu o lábio nervoso.

Caminhou até a ponta da cama e olhou para Pines, que parecia não ligar para aquela situação no momento.

Mas na verdade, ambos os bastimentos estavam acelerados.

Bill foi subindo lentamente na cama de Dipper, que estava quase pulando dali e correndo. Mas queria saber onde iria dar isso.

Cipher até queria, mas não era o momento. Ele apenas sentou sobre a cama do mesmo e começou a falar:

— Desculpe por fazer isso com você.

— Está tudo bem..

— Não, não está, não respeitei seu espaço, seu momento.. Argh, fui um idiota.

Pines deu um suspiro e se sentou igual o loiro. O mesmo mordeu o lábio e coçou a nuca.

— Você disse que me queria, uh? — Dipper começou, quase se arrependendo. — Então, você gosta de mim? De uma forma a mais?

— Sim, exatamente isso. — Cipher estava estranhando aquela atitude, mas confirma.

— Nunca..

— Hein? Uh.. — Pines deu um impulso e pulou em Cipher, fazendo o mesmo tomar um susto com aquile abraço repentino.

— Ninguém nunca havia dito que me amava..

As palavras ditas foram suaves e calmas. O coração de Bill deu pulos de felicidade, sentiu que.. Era momento..?

Bill se separou do abraço de Dipper, mas ainda segurando seus ombros delicadamente. O menor deu um sorriso tímido, já o maior sentiu uma coisa boa dentro de si.

O loiro iria se aproximando do rosto do moreno lentamente, com a respiração aceleredada como nunca e seus batimentos mais rápidos. O outro, não fechou os olhos com força, deixou sua boca entre aberta e corado até as orelhas por estar tão perto e sentir aonde iria dar.

Não havia som além das suas respirações, os olhares cruzados e finalmente, os batimentos ao mesmo tempo.

Puxou o rosto do menor lentamente com seu dedão e foi encaixando seus lábios avermelhados nos lábios rosados do outro.

A face de Dipper ficou vermelha até ferver. Bill fechou os olhos lentamente, o outro, não sabia o que fazer no momento, então fechou os olhos igualmente. Sentiu a língua do loiro pedir para invadir a boca dl moreno, o mesmo, aos poucos permitiu.

As línguas foram se abraçando e formando um tipo de dança entre elas, trocando o mesmo sentimento e aproveitando o momento.

Dipper Pines deixou Cipher conquistar seu beijo.

тнє sтяıρρєя ∆ ᙖillÐipWhere stories live. Discover now