Shh babe..

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Após uma tarde que era para ser normal, porém o querido Cipher decidiu beber.

[...]

— Eu já falei que eu quero beber, porra! — Dizia o loiro, com a garrafa em mãos e rindo alto. O moreno não sábia se dava um tapa na cara do loiro por estar passando vergonha ou ria do tombo que dava a cada passo.

— Vou ligar para o Will.. — Falou Pines, pegando o celular das mãos de Cipher antes que ele ligasse para a polícia fingindo ser estuprado, é ele iria fazer isso antes que Dipper retirasse o aparelho de suas mãos.

— Will está na casa dos amigos, o que me surpreende! Aquele troço nem tem amigos direito. — Deu uma risada alta, enquanto passava o braço em volta do pescoço do moreno.

[...]

Agora, estavam chegando perto da casa do loiro. Não foi a tarefa mais fácil do mundo tira-lo do meio de bebibas e.. Mulheres.

Por um momento, o moreno teve vontade de ficar com Cipher apenas perto de si, agarrá-lo na frente de todos e mostrar de quem é dono do loiro de olhos dourados.

Ah mas ele estava louco... Pegou a mão do maior e levou ele para fora, estava pouco ligando para as pessoas que o cercavam e davam em cima do seu Cipher.

— Me dê a chave, Bill. — Disse Pines, o loiro começou a rodar em círculos querendo alcançar o bolso da calça atrás das costas. — Me dá essa merda. — Colocou as mãos no bolso de trás do loiro, porém não tinha nada. Até que ele se tocou que estava com as mãos na...

Quando finalmente percebeu, retirou as pressas as mãos de lá. E então olhou para as mãos de Cipher e haviam chaves e um chaveiro se ursinho, um ursinho muito assustador. Um sorriso nos lábios e mostrou seus dentes afiados, o olhar sobre o moreno e pensamentos nada limpos para serem ditos aqui.

"Só por um toque em Cipher ele sentiu isso?". Não, não.. Repare bem a situação, casa vazia e duas pessoas que se... Ah.. Entende?

— Deixa eu te dizer uma coisinha, Dipper. — Começou, enquanto colocava a chave na porta da pequena casa alugada. Soltando uma risada e continunou. — Bill Cipher não fica bêbado com duas cervejas.

O moreno estava com a boca entre aberta, se sentindo enganado. Era tudo um plano do loiro para ele ir para a casa dele assim, sem negar?!

— E pelo o que sei.. — Continua. — Sua casa é longe e está tarde não é? — Deixou um sorriso maior em seus lábios, era sem saída alguma.

Pines se xingava mentalmente por ter sido enganado tão facilmente, e por um momento, pensou nas razões de Cipher ter feito isso. Nenhuma era exceção das impurezas..

Ao entrar na casa, imediatamente sentiu o cheiro do loiro pelo ar. Um pequeno corredor com algumas portas, um papel de parede creme e piso de carpete velho que os irmãos Cipher se recusam a tirar por medo da poeira que essa coisa de mil anos deve ter.

Pines se surpreendeu, a casa estava até que bem arrumada para ser de Bill Cipher, o mesmo jogou seus sapatos num cantinho perto da porta.

— Seja bem vindo. — Disse sem muitu humor, e depois completou. — A minha casa super incrível! — Disse em um tom quase animado. O moreno deu uma risada boba.

— Ah.. E por que você me trouxe aqui, senhor Cipher? — Pines fechou os olhos e cruzou os braços, já esperando a resposta menos inocente possível.

Mas não recebeu uma resposta, só um som de "hum" e passos para longe, abriu os olhos e viu que o loiro não estava mais ali. Havia ido na cozinha, deixou o outro falando sozinho?

— Hey, isso foi rude! — Reclamou o menor caminhando pelo corredor tentando achar o loiro.

— Eu estou com fome, só isso. — Deu de ombros, e morde um pedaço de sanduíche de geléia. — E eu te trouxe aqui para uma coisinha.. — Disse com um tom totalmente diferente, sexy.

[...]

Tyrone estava caminhando com os fones no ouvido, chutando pedrinhas do parque e indo para debaixo de uma árvore, num banco.

Olhou para o playground vazio e suspirou, fechou os olhos e em seguida os abriu, e olhou para o céu. As estrelas eram cobertas pelas nuves, o vento fraco soprando e o cigarro entre os dedos.

Ele só queria um momento pra pensar, sozinho.

[...]

— E o que seria essa coisinha? — O moreno arqueou as sobrancelhas, deixando o outro mais interessado na tal coisa.

O loiro deixou o sanduíche sobre a pequena mesa da cozinha e caminhou até Pines.

— Quer mesmo saber? — Puxou o rosto do outro para perto com seu dedão, olhando em seus lábios rosados finos, querendo beijá-los até não ter mais ar. — Depois dessa resposta, não haverá mais saída de atos futuros.

Pines deixou a boca entre aberta, surpreso mas curioso. Soltou uma risada abafada e deixou um sorriso largo nos lábios e disse.

— Então eu me arrisco, Bill. — Disse aproximando os lábios do outro e sussurrou. — Diga-me, insisto.

Cipher não hesitou, juntou os lábios de Pines e o beijou intensamente. O gosto do moreno estava misturado com geléia de morango que o loiro havia comido a pouco, iria empurrando o menor contra a parede e aprofundado mais o beijo entre os dois.

Separaram pela falta de ar, sem isso, ficariam mais tempo que isso.

— Wow... Isso era a coisa? — Perguntou Pines, ofegante e corado dos joelhos até as orelhas.

— Na verdade.. — Cipher mordeu o lábio. — Isso é só o começo.

— O-o que... — Foi interrompido pelo dedo indicador de Bill sobre seus lábios. — Shh babe... Tenho certeza que vai amar.

Uma mistura de medo e vontade invadiram Pines. Iria finalmente ousar fazer algo que nunca havia terminado com outro alguém, ou iria recusar e desapontar Cipher. Pensamentos de vários tipos faziam sua cabeça doer, querer se beliscar e garantir que não era sonho.

Mas o que atormentava sua cabeça era o que houve no passado, tinha medo de estragar tudo novamente.

тнє sтяıρρєя ∆ ᙖillÐipWhere stories live. Discover now