CAPÍTULO DEZ

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Olá amigos :) Desculpem pela demora, pois costumo publicar aos sábados e é segunda de madrugada... 

Espero que gostem, pois eu não ando nos meus dias e tentei de tudo para que ficasse minimamente engraçado. Aviso já que a próxima publicação não tem data certa, pois desta terça a oito tenho teste de matemática (my main priority) e depois tenho festas de aniversário e cenas assim e tbh eu preciso de relaxar um pouquinho. Portanto, depois do meu aniversário devo dedicar-me aqui ao Isaiah. Desculpem lá, mas eu não gosto de me deixar para segundo plano. Até lá podem ir a @sauciness espreitar :) 

Beijinhos e até à próxima.


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10. Factos históricos, obstáculos jornalísticos e a súplica respondida.

ISAIAH CAMERON

      Só de me lembrar que ontem, graças ao dia de Cristóvão Colombo, não tive Ciências Políticas, não sendo obrigado, assim, aturar Karl, durante duas horas seguidas, dá-me um enorme orgulho lá no senhor que decidiu descobrir a América que, passados vários anos, se tornou um país completamente disfuncional nacionalmente, todavia, uma maravilha aos olhos dos de fora, ingénuos e ignorantes. Por outro lado, como a minha vida nunca pode correr da maneira que eu quero, a minha última aula hoje era o inferno imposto por aquele homem aborrecido. Até me atrevo a dizer que gosto mais de olhar para a Ms. Holly... e ainda digo mais! Quem me dera a mim ter aulas de história de quatro blocos seguidos do que ter um tolo qualquer a olhar para mim de segundo a segundo enquanto explana, sem entusiasmo algum, a época do antigo presidente Roosevelt! Tomando à memória a antiga conversa com a minha querida e excelentíssima professora de história, não faço a mínima ideia, nem atiro qualquer hipótese para cima da mesa, se a felicidade sentida mutuamente naquele recente casamento seja verdadeira. Caso ele também se sentir na obrigação de ser tão secante nas horas H, nem quero imaginar o que se passa dentro do corpo daquela mulher...

      Estou a ficar maluco! Disso eu tenho a certeza.

      De um lado, é aquele homem que me atormenta os pensamentos quando lhe convém, convencendo-me de que o melhor a fazer é faltar novamente à aula dele, pois eu não acordo às sete da manhã para vir ser controlado pela coisa que ele pensa que é. Doutro, a especulação sobre a Lindsey se estar a intrometer na minha vida está a dar cabo de mim. O que é que ela queria afinal? Caso fosse verdade... Ela teve-me à disposição aquele tempo todo, trocando-me por umas insignificantes fotografias de órgãos... Só de relembrar, o meu estômago começou a dar voltas, pregando-me o susto do vómito.

– Estás bem? – Interrogou Nicholas, como se tivesse estado a observar-me durante o tempo em que desliguei das palavras da senhora-rabo-grande.

– Sim, só estava a pensar em coisas que não devia.

     O que não deixava de ser verdade, contudo, não podia deixar esta súbita aproximação ser apenas um mero acontecimento, pois eu tinha a noção que não era. Lindsey não funcionava sem segundas intenções, e era este detalhe que me remoía os meus queridos neurónios que se esforçavam para arranjarem qualquer tipo de plano de ataque contra ela, mas, até então, sem sucesso. Ela irritava-me.

     Pergunto-me se ela não estava bem no seu longínquo canto. Pergunto-me o que fiz de errado para o Senhor Destino me tratar desta maneira. Eu pensava que eramos amigos!

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