A noite

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Eu e Leroy atendíamos alguns clientes e por volta dás 20:15 eu ví Phil entrando na área do bar.

– boa noite – falou ele se sentando na minha frente. Ele estava com uma camisa branca, calça jeans preta e um chapéu-panamá branco com uma faixa preta no meio.

– você demorou um pouco achei que você não vinha. – falei sorrindo.

– eu disse que viria – falou ele sorrindo. – me dá uma dose de Kirsch.

Eu coloquei o copo com gelo e coloquei a bebida.

– é um lugar animado aquí.

– às vezes eu me canso da música alta, a única coisa que salva é quando tenho alguém bacana pra conversar.

– eu sou bacana – falou ele tomando um gole.

– muito – falei colocando minha mão em cima da dele que estava no balcão – é sério não é porque você me contratou não, você realmente é um cara bacana.

– obrigado – falou ele pegando minha mão e dando um beijo.

Ele continuou bebendo e eu atendi mais alguns clientes que apareceram e logo várias pessoas saíram para dançar e Phil me chamou.

– me dá uma dose de Grain Whisky – falou ele pegando um cigarro e colocando na boca.

Antes de fazer a bebida eu peguei o isqueiro e acendi o cigarro dele. Assim que eu fiz a bebida eu entreguei pra ele.

O expediente passou rápido porque sempre que eu tinha chance eu dava um pouco mais de atenção para Phil. Por volta dás 23:30 o lugar estava quase vazio com exceção de umas 5 pessoas que pelo o que percebi já estavam indo embora.

– hoje vamos ir embora mais cedo – falou Leroy.

– se você quiser me esperar lá fora seria melhor porque enquanto tiver alguém aquí nós não podemos fechar – falei olhando para Phil.

– ok – falou ele pagando e saindo do bar.

Depois que eu e Leroy arrumamos o nosso local de trabalho nós saímos pela porta. Phil estava de fora do carro em pé jogando um cigarro no chão e pisando em cima.

Eu entrei no carro e ele deu a volta e entrou também.

– então – falei olhando pra ele – nós vamos passar a noite juntos?

– eu já tive uma noite emocionante por um dia, você pode ir pra casa hoje a gente se vê amanhã.

– tudo bem – respondi.

Ele dirigiu em direção á minha casa e assim que chegou no meu bairro ele parou o carro 2 quarteirões de distância da minha casa.

– eu vou te deixar aquí, mas você pode ir tranquilo porque eu vou ficar olhando.

– tudo bem – falei – amanha você me liga ok? Qualquer hora e eu vou até onde você estiver.

– ok – falou ele dando um sorriso e se aproximando de mim e dando um selinho na minha boca.

Eu achei estranho porque ele não me beijava de língua e ainda não tinha tentado “avançar o sinal” então decidi não insistir e também não quis tentar nada.

Eu coloquei a mão no rosto dele e dei mais dois selinhos na boca dele.

– até amanhã – falei saindo do carro e indo em direção de casa.

Segunda-feira eu acordei por volta dás 10:00. Eu tomei um banho bem gelado e fui até minha mãe que estava sentada na cozinha.

– bom dia mãe.

A Grande Maçã  (Romance gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora