A descoberta parte 2

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Todos saímos do prédio e saímos em direção a um restaurante para um bom almoço. Chegamos ao restaurante e nos sentamos. Depois que fizemos os pedidos conversamos enquanto esperávamos.

- então, aonde você morava? – perguntou Phil.

- no Alabama, em Montgomery – falei olhando para ver se percebia algum tipo de sarcasmo ou coisa parecida, mas parecia realmente de Phil tinha me esquecido. Isso me entristeceu de uma maneira que eu não esperava, afinal eu me apaixonei por Phil e fazia pouco mais de um ano que isso aconteceu e ele já tinha me esquecido?

- eu já estive lá em Montgomery ano passado. Warren já deve ter te contado que a empresa ficava no Alabama em Alburn. Certo?

- sim, foi lá em Montgomery que nós nos conhecemos.

- você trabalhava em que? – perguntou Homer cínico como se já não soubesse.

- eu era barman em um Bar & Restaurant. – respondi com um sorriso falso.

- você sempre quis fazer medicina? – perguntou Homer

- sim, desde que me entendo por gente. – Homer provavelmente curtia com minha cara porque todas essas perguntas eu já tinha respondido através do bate-papo quando ainda não nos conhecíamos.

- será que da tempo de fumar um cigarro lá fora antes do almoço chegar?

- acho que sim – respondeu Homer.

- bom, suponho que eu ficarei sozinho? – falei enquanto Warren se levantava.

- como você sabe que todos nós fumamos? – perguntou Warren.

- uma suposição – falei tentando disfarçar. – um chute na verdade. Geralmente quando pessoas são amigas ou tendem a frequentar um certo tipo de local tentem a dividir os mesmos gostos, bebidas, filmes, músicas inclusive o gosto para cigarro.

Homer olhou pra mim com uma cara cínica querendo rir da minha cara.

- não precisava de uma explicação cientifica – falou Warren sorrindo enquanto todos eles se levantavam.

- tudo bem, só não demorem muito.

Eles se foram e eu fiquei sozinho com meus pensamentos me corroendo. Seria possível tudo aquilo estar acontecendo? Quais as chances? O destino era realmente uma droga, ou o karma... sei lá, mas o que me intrigava era estar com aqueles três homens. Cada um deles conhecia uma parte minha. Era como o homem perfeito dividido em três.

Eles voltaram mais rápido do que eu esperava e o almoço não demorou muito a chegar logo nós comemos. Estávamos de fora do restaurante e Phil, Homer e Warren se preparavam para voltar a empresa.

- vou chamar um taxi pra você – falou ele.

- não precisa pode voltar ao trabalho eu chamo, e vou logo porque parece que vai chover. – eu disse isso olhando para o céu que estava fechado e um vento frio passava pela gente.

- tudo bem. – respondeu Warren. – te vejo em casa a noite – falou ele dando um selinho na minha boca, eu não o soltei e dei outro beijo na boca.

- até a noite – falei. – foi bom conhecer vocês. – falei pegando na mão dos dois.

- também – respondeu Phil com um sorriso de lado.

- espero te ver outras vezes – falou Homer me cumprimentando.

- também – falei soltando a mão dele rápido.

Eu me virei e chamei um taxi e logo cheguei em casa e me deitei no sofá. Minha cabeça estava doendo porque meu cérebro ainda não tinha assimilado o que tinha acabado de acontecer. Eu fui o amante de Homer e quase acabei com o casamento dele e que ainda por cima era irmão do meu atual namorado, Phil foi o primeiro homem porque quem me apaixonei quando pera garoto de programa, mas em compensação o Sr. memória curta não se lembrava de mim, afinal e com certeza ele não tinha sentido o mesmo que eu senti por ele.

- logo agora que minha vida parecia fazer sentido e eu tinha se esquecido da surra que levei acontece algo como isso. – falei comigo mesmo – será que Homer sabia desde o começo que eu estava namorando Warren? Afinal, Warren parece ter falado muito de mim para os dois.

- que droga! – falei alto. Me levantando do sofá.

Mas acho que Homer não iria contar o meu passado. Já que Phil não se lembrava do meu rosto ele também não seria um problema.

Por volta dás 15:00 alguém chamou na porta e quando abri eu ví logo que era Marley.

- olá Fry – falou ela me abraçando e dando um beijo no meu rosto – já sabe quando vai voltar para a faculdade?

- amanhã – respondi.

- que bom muita coisa aconteceu desde que você não foi mais, houve algumas matérias que você vai ter que correr atrás, temos novos professores.

- novos professores?

- sim.

- eu odeio quando trocam de professores, a dinâmica é sempre diferente.

- não se preocupe os professores que entraram, vieram para ficar pelo que disseram não irão mais trocar.

- assim espero.

- já se sente melhor?

- sim, obrigado por perguntar.

- quem não se sente bem com um homem como Warren cuidando de você.

- eu não vejo a hora de voltar para meu flat, eu sou agradecido por tudo, mas me sinto um sanguessuga aquí na casa dele.

- eu entendo.

- então eu te vejo amanhã na faculdade então.

- eu fico no aguardo – falou Marley saindo pela porta quando eu a tranquei.

A noite Warren chegou por volta dás 19:00 e trouxe consigo o jantar. Nós nos sentamos á mesa e comemos.

- o que você achou de Phil e Homer? – perguntou Warren.

- são legais – falei colocando um copo de cerveja na boca esperando que ele não perguntasse mais sobre esses dois.

- fico feliz que tenha gostado deles, significa muito pra mim afinal Homer é meu irmão caçula e Phil é meu amigo desde a faculdade.

Eu engoli a comida e tomei outro gole da cerveja.

- eu sei que não é da minha conta mas posso fazer uma pergunta sobre eles?

- claro, acho que até já sei o que você vai perguntar.

- imagino que saiba – engoli outro gole bem grande da cerveja para parecer natural na pergunta que eu fosse fazer, afinal eu já sabia as respostas. – Phil e Homer são gays?

- meu irmão sim, ele inclusive é casado com um cara chamado Nick. Phil não, ele é hétero, ele tem uma namorada de muitos anos, acho que uns quatro anos. – Warren engoliu um gole da cerveja. – sabe às vezes eu penso, quais as chances de dois irmãos que não são gêmeos serem gays?

- vocês são o primeiro que eu vejo – falei terminando o prato e pensando no meu irmão, que afinal não era gay e sim bissexual.

Depois do jantar nós dois subimos para o quarto e Warren disse que iria tomar um banho. Eu deitei na cama e fiquei esperando ele sair do chuveiro. Estava chegando a hora de que nós dois aguardamos.

Fazia tempo que não fazíamos sexo e sem querer ouvindo a água no chuveiro fiquei imaginando ele molhado se ensaboando e a água caindo em seu corpo.

- que diabos – falei me levantando da cama e arrancando minha roupa e entrei no banheiro apenas de cueca.

- o que foi? – falou Warren dentro do box.

- não aguento mais. É uma tortura – falei abrindo o box, Warren estava cheio de sabão no corpo. Antes de entrar tirei a cueca e joguei no chão do banheiro.

- também não aguento mais – falou ele me abraçando forte e me dando um beijo e língua na boca. eu passava a mão pelo corpo dele.

- gostoso – falei pegando o pau dele que já estava duro apenas de ter minha presença. – seu safado já está de pau duro? – falei massageando seu pau enquanto beijava seu pescoço.

- Fry não faz isso estou com tanto tesão que vou gozar na sua mão – falou Warren gemendo e mordendo meu pescoço, dando tapas bem forte na minha bunda.

Continua.....

A Grande Maçã  (Romance gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora