A escolha perfeita

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Passou-se três semanas que eu tinha me encontrado com Homer pela primeira vez e daquele dia até hoje eu não tinha mais me encontrado com ele, eu tinha um sentimento de culpa por ter transado com Homer afinal ele era casado. Nick o namorado não estava errado em ter ciúmes de Homer. Eu definitivamente não estava mais falando com Homer.

Eu pensei naquele dia e a cena ridícula que fiz no apartamento, foi um drama desnecessário, mas a verdade é que fiquei decepcionado dele gostar tanto do namorado afinal eu não podia negar que sentia algo a mais por ele, mas enfim já tive outras decepções amorosas e não vai ser difícil esquecer essa, se eu esqueci Phil posso esquecer Homer também.

Ele tinha me ligado uma semana depois do ocorrido e eu tinha dito para que ele me esquecesse e que eu faria o mesmo, seria o melhor para nós dois. E desde aquele dia até hoje nós não entramos mais contato um com o outro.

Era sexta-feira e Marley tinha me convencido a sair com ela naquela noite. Por volta dás 20h30min Marley chegou ao meu flat.

- vamos? – falou ela quando eu abri a porta.

- deixa eu só tomar um copo de água antes de irmos – falei indo até a geladeira e pegando um copo com água gelada e tomando. – você tem certeza que esse lugar é bom?

- tenho sim, nós temos que nos divertir um pouco nós estamos ficando loucos com essa faculdade – falou Marley quando fui até a porta e nós saímos.

- se estiver ruim eu vou vir embora cedo – falei quando entramos no taxi – essa boate é só de hétero?

- não, ela é GLBTTS vai muita gente de todos os tipos e gosto por isso eu estou dizendo que é boa lá não existe preconceito, tem gay, lésbica, hétero...

- melhor assim. – respondi olhando pela janela do taxi.

- confia em mim, eu já fui nessa casa de dança muitas vezes você vai amar e quem sabe nós não saímos de lá com namorados. – falou Marley.

- desculpe, mas eu não acredito que uma pessoa consiga arrumar um namorado indo a uma boate ou casa de dança sei lá...

- nunca diga que algo não acontece. – falou Marley.

- porque? – perguntei

- é tipo um karma, a gente acha que as coisas não acontecessem com a gente sejam coisas boas ou rins e dizer em voz alta faz com que aconteça.

- deixa de ser boba – falei.

- depois não diga que eu não avisei – falou ela com um sorriso no corpo.

Logo nós saímos do taxi em frente à boate. Nós pagamos a entrada e logo colocaram um pulseira no nosso braço. Nós fomos entrando e como em toda a casa de dança tocava uma música estupidamente alta.

Como nós tínhamos pagado a entrada mais cara fomos primeiro pegar umas bebidas. Marley pediu a dela e eu pedi uma batida, não estava a fim de beber muito afinal algum de nós dois tinha que estar sóbrio para ir embora.

Depois que pegamos nossas bebidas nós fomos para a multidão e dançamos bastante, Marley já tinha se engalfinhado com um cara na boate e eu puxava o braço dela afinal eu não ficaria segurando vela.

- me deixa – falou ela quando puxei. Marley estava com um sorriso enorme no rosto sinal que já estava bem alta.

- eu não tenho ninguém e você não vai me deixar sozinho sua louca – falei agarrando no braço dela.

- eles vão achar que estamos juntos – falou ela.

- é bom que achem mesmo.

- seu chato – falou ela enquanto nós saíamos da multidão.

A Grande Maçã  (Romance gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora