Depoimento da mãe, página 1

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ARQUIVO CONFIDENCIAL

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ARQUIVO CONFIDENCIAL

Consta aqui: a TRANSCRIÇÃO DOCUMENTAL da GRAVAÇÃO do DEPOIMENTO INICIAL de Juliana Pereira Gomes.

CASO: ENTREGA ESPECIAL.

Central Investigativa da cidade de Dom Ramalho.

16 de Setembro de 2017.


Investigador: Quero que relate com detalhes o que se passou na manhã do dia de hoje. Conte o que foi que aconteceu.

Juliana: Bem, eu acordei com o som da campainha tocando. Era cedo, quase de madrugada ainda. Não tinha noção do que estava acontecendo, nem de quem poderia estar esperando na porta. Ninguém nunca tocou aquela campainha tão cedo, ainda mais num dia de sábado. Estranhei muito ouvir aquele barulho, mas mesmo assim levantei e fui atender a porta.

Investigador: A senhora estava sozinha em casa?

Juliana: Sim. Minha filha, bem... ela disse que tinha ido dormir na casa de uma amiga. E meu marido... a verdade é que eu não o vejo há anos. Então eu era a única dentro de casa.

Investigador: E o que aconteceu em seguida?

Juliana: Eu fui atender a porta. Achei que possivelmente fosse um vizinho querendo algo emprestado ou alguma coisa assim. Não imaginava que estaria pra... não imaginava que... desculpe [fungadas].

Investigador: Está tudo bem. Tome uns lenços.

[Mais fungadas]

Juliana: Obrigada.

Investigador: A senhora dizia...

Juliana: Sim. A porta. Eu a abri, ainda sonolenta e me deparei com um pacote largado na varanda. Não havia mais nada nem ninguém para ver. Eu até olhei ao redor, mas não vi nada. [Suspiros] Então, depois, eu apenas recolhi o pacote e entrei para dentro de casa.

[CONTINUA]

[CONTINUA]

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