Chegando ao Hotel

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A festa do casamento foi tão lindo quanto a entrada da noiva na igreja, dançamos muito, brincamos muito, enquanto Aline estava de vestido de noiva, e sem o véu, eu sem gravata, meu paletó estava perdido num encosto de alguma cadeira.

Renata e Alex vieram se juntar a nós na pista, Alex pegou no braço de Aline como se fossemos dançar uma quadrilha de festa junina, demos risadas, Aline fez o mesmo e uma fila se formou atrás de nós, Alex e Renata nos juntaram, olhei para Aline, nos beijamos.

- Ora de ir, princesa... - Disse sorrindo, mamãe me entregou o paletó, vesti com facilidade, me despedi da minha mãe e do meu pai, Aline se despediu do irmão, Renata, sogra e sogro, o carro de luxo estava parado em frente ao salão de festa, antes de entrar, demos Adeus a todos, nos abraçamos para foto, Aline jogou o buquê, e quem pegou?

- Renata?... - Olhei surpreso, Aline ria sem parar, eu não gostei.

(Aline)
- Pelo visto a Renatinha e o Adriano logo estarão amarrados

(Jorge)
- Mas nem de brincadeira. - Soltei, olhei para Aline, ela estava lida, sorri apaixonado. - Minha gata... - Agarrei Aline pela cintura e a puxei para dentro do carro, caímos praticamente deitados e gargalhando, acho que estávamos de pileque, mas eu sabia ainda o que estava fazendo. - Em fim... Casados!

(Aline)
- Casados!- repeti feliz e beijei sua boca no momento em que o motorista deu a partida- Vamos passar o resto de nossas vidas juntos.

(Jorge)
- Juntinhos... - Abracei Aline e a beijei.

(Aline)
Eu ainda não acreditava que estávamos de fato casados, e que Alexandre tinha participado mesmo da festa. Eu estava tão feliz e tudo estava correndo tão bem que chegava a dar medo.

O Seu Arnaldo, dono da farmácia, onde eu trabalho também foi muito bacana comigo, me dando aquela semana de férias antecipadas pra que eu pudesse viajar na minha lua-de-mel com meu marido.

E agora essa só aproveitar aquela viagem dos sonhos ao lado do meu Jorge.

Enquanto seguíamos no carro para o hotel, Jorge me olhava tarado e não deixava de me beijar.

- Você ficou muito lindo nesse terno. - Afirmei passando a mão por sobre o colete e beijando sua boca. - Queria que você me comesse aqui no carro, ainda nesse vestido de noiva, mas infelizmente o motorista pode ver!

- Sussurrei em seu ouvido e beijei seu pescoço- Eu te amo, Jorge!

(Jorge)
- Estou louco para tirar esse vestido de você... Te comer a noite inteira pra depois dormir as 3 horas no avião, pra depois te comer de novo, e de novo e de novoooooooo...

(Aline)
- Em resumo você vai me comer até esfolar o pau. - Eu ri.

(Jorge)
Afastei a boca de Aline e a olhei.

- Não quero ficar de pau magoado...

(Aline)
- Sua esposa é farmacêutica, esqueceu? Sei exatamente como cuidar dele!- o apertei sobre a calça. - E já disse que se for preciso monto um pequeno estoque de pomadas pra assadura.

(Jorge)
- Aline... - Sorei desejoso. - Não aperta assim... Minha nossa... já falei que adoro seus dedos...

(Aline)
-Sim! - Mordi o lóbulo da sua orelha. - Sabe o que me lembrei?

(Jorge)
- Conta tudo para seu marido! - Disse puxando Aline para o meu colo, sorri malicioso escorregando a mão para debaixo do seu vestido. - Tirou a calcinha, amor!?

(Aline)
- Não! Quero que você vejo o que tenho sob o vestido. - Beijei novamente seu pescoço- Eu estava lembrando da primeira vez em que te chupei no seu carro e você gozou e ficou com carinha de Bobo.

(Jorge)
- Uauuuu... Que chupada.... - Dei risada me lembrando. - Aline, Aline... essa sua carinha de santa é só para despistar... Por que você é safadinha, gostosinha... - Me deliciei com seus carinhos.

(Aline)
- A culpa é sua que me deixa mais ousada!- sorri e repousei a cabeça em seu ombro- Eu tinha feito amor em um carro.

(Jorge)
 - Amor gostoso, agarrada no teto da pick-up... olhando seus peitos esfregando na minha cara....

O motorista entrou no Hotel Íbis próximos ao aeroporto.

- Hora de relaxar, Princesa! - Beijei Aline e a tirei de cima do meu colo.

(Aline)
- A noite está só começando, meu marido.

(Jorge)
A porta do carro foi aberta, saltei e estendi a mão para Ane descer, que logo se juntou ao meu lado, alguns curiosos que estavam na porta do hotel nos aplaudiram dando parabéns de longe, Aline fechou a porta do carro, puxei-a para caminhar, mas ela parou, parecia travada.

(Aline)
- Ah meu Deus! - Não dei mais nenhum passo e pensei em como eu iria sair dali sem rasgar o vestido e torcendo para que o motorista não arrastasse- Jorge, o vestido...

(Jorge)
Olhei para traz e vi o vestido de Aline preso na porta, o motorista deu a partida no carro, corri e bati no teto com força para ele não sair com o carro.

- Abre a porta, o vestido esta preso. - Pedi batendo no vidro, o motorista destravou a porta, um dos seguranças do Hotel abriu a porta e ajudei Aline a tirar o vestido de dentro.

- Que sorte, quase todos veem a surpresa que está guardando para mim!

(Aline)
Abracei Jorge me recuperando do susto e já imaginando que todos na rua iam me ver de espartilho.

- Foi por bem pouco!


O Inquilino 2Onde histórias criam vida. Descubra agora