Adriano insiste em ir com Renata

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(Adriano)

Depois que voltei do banheiro não achei Renata na mesa onde estávamos sentados, Jorge e Aline não paravam de dançar, ver meu amigo casado era até irônico e engraçado, nunca imaginei Jorge casado, nunca.

Me sentei, cruzei os braços e depois de dez minutos, ela entra no salão, sorridente, se sentou ao meu lado me puxando para um beijinho.

- Onde estava? - Perguntei se descruzar os braços.

(Renata) 

 - No estacionamento conversando com o irmão da Aline. - respondi com naturalidade. - Ele parece tão sério pra idade dele. - E lindo! Pensei.

(Adriano) 

- Você passou a noite inteira grudada nesse imbecil... Me deixou de lado a noite inteira e ainda foi dançar com ele... - Falei sério.

(Renata) 

 - Só queria evitar que ele fosse embora- eu disse com um sorriso achando divertido aquele ciúme bobo- A Aline ficaria triste se o irmão não ficasse.

(Adriano) 

- E se e fosse embora? - A encarei. - Iria gostar?

(Renata) 

- Se você quisesse mesmo ir embora já teria ido. - O abracei e beijei seu rosto,ele estava birrento- Você é o namorado mais fofo e compreensivo desse mundo. Não entendo essa insegurança agora.

(Adriano) 

- Por que eu gosto de você... - Acariciei seu rosto, recebi aqueles beijinhos gostosos de sua boca. - Foge lá pra casa hoje? - Disse baixinho.

(Renata)

- Não posso! Você sabe que não dá.

(Adriano) 

- Eu quero você... Não aguento mais ter rapidinhas... Me deixa ir para sua casa, então?        - Mordisquei seu lábio e a beijei de leve.

(Renata) 

- Huuum... - Aquilo parecia tão excitante e ao mesmo tempo tão perigoso. - Promete que ninguém vai te ver.

(Adriano) 

- Prometo... coloco o despertador do celular para tocar e saio antes que todos acordem.

(Renata)

 -Tá bom! - Me recostei a ele pondo a cabeça em seu ombro,eu também queria muito ter um sexo pleno e com entrega total.

(Miguel)

- Renata... Está na hora de chamar seu irmão para ir embora... - Disse me aproximando da minha filha. - O motorista do hotel já está aí e são 2h da madrugada.

(Renata) 

- Tá, pai! - Ele mesmo poderia fazer isso,mas tinha que manter aquela velha possessividade, só pra me afastar do Adriano. Acho que o meu pai não aprovava muito o nosso namoro, talvez por ele ser tão mais velho que eu.

Caminhei até Jorge e Aline passando o recado. Eles eram tão lindos e felizes juntos que eu não podia deixar de me sentir comovida.

Eu estava tão feliz pelo meu irmão,ele finalmente tinha encontrado o verdadeiro amor e a mulher com quem ficaria por toda a vida.

Dentre em pouco todas as mulheres solteiras se reuniram atrás de Aline e ela jogou o buquê que veio direto para os meus braços. Aline fez uma piada sobre eu ser a próxima a casar e Jorge deu uma resposta bem típica dele. Apesar da piadinha de Aline eu não tinha a menor pretensão de me casar tão cedo. Eu só tinha dezesseis anos, faria dezessete em uma semana e estaria no Canadá em um mês, eu era jovem demais pra pensar em casamento e adiar meus planos.

Fui para junto ao Adriano com o buquê em mãos e fomos nos despedir do casal.

(Adriano) 

- Pegando o buquê da noiva? Já pensando em se casar? - Disse juntando Renata em mim assim que o carro dos noivos saiu.

(Renata) 

- Caiu no meu colo acidentalmente.

(Adriano)

Dei risada com o que falava, beijei o seu rosto.

- Acho que podemos ir embora agora, falamos pro seus pais que estou cansado e que vou te deixar em casa.

(Renata)

 -Isso! - Eu quase bati palminhas.

(Adriano)

 Voltamos para dentro a procura dos pais de Renata.

- Dr. Quintino... Estou ino embora e vou levar Renata comigo, eu estou com dor de cabeça e ela cansada.

- Tudo bem filho... - Ele sorriu para mim, apertando minha mão, puxou renata e deu um beijo em seu rosto dizendo algo para ela, me despedi da minha sogra e seguimos juntos para o estacionamento.

(Renata) 

- Vamos?! - enlacei meu braço no de Adriano, achando graça de meu pai ter sussurrado "juízo" em meu ouvido,como se soubesse que íamos aprontar,e segui meu namorado- Adriano meu pai vai ver o seu carro estacionado em frente a casa quando chegar.

(Adriano) 

- Que nada... Deixamos o meu carro na minha casa e voltamos a pé, não é tão longe assim.... ou posso deixar aquele terreno baldio do lado da sua casa, seu pai nunca desce a rua mesmo. - Dei de ombros.

(Renata) 

- Tá bom! - Ele tinha pensado em tudo.

Seguimos para casa e foi tão gostoso ter feito amor sem medo e sem pressa com Adriano.

O Inquilino 2Onde histórias criam vida. Descubra agora