Leo estava deitado na cama lendo um livro, um livro que Rafa indicou, e estava amando o enredo. Era sobre fantasia. Se identificava um pouco com algum dos personagens, vai ver for por isso que o outro indicou. Nunca se sentiu tão relaxado como agora.
Fechou o livro e o pôs no criado mudo, fechou os olhos e suspirou se esparramando na cama. Já estava cansando seus olhos.
Escutou o barulho da porta sendo aberta mas continuou com os olhos fechados, barulhos de passos pequenos e rápidos foram ouvido mas continuou de olhos fechados e respirando calmamente.
Sentiu a colcha da cama sendo puxada e Um peso em cima da cama. O peso foi se arrastando até perto de Leo, que já sabia quem era, e começou a cutucar o mesmo.
-Papai! Papai! - segurou a roupa do maior e começou a sacudir- Acooorda - falava num sussurro.
-Hmmm- fingiu estar acordando e se espreguiçou.
-Pai! Vamos brincar?- perguntava Jonatan animado.
-Agora?- olhou para a janela- Mas já deve ser sua hora de dormir, não está cansado?- olhava para a criança sentada ao seu lado e percebeu que ela estava não cansado, mas bem animado e agitado.
Jon negou rapidamente com a cabeça e começou a pular na cama- Vamos pai! Por favoooor! -
Leo o olhou com os olhos semicerrados- Filho...- disse com sua voz seria, chamando a atenção da criança, que parou de pular e o olhou nos olhos- Você por um acaso, comeu açúcar? - um silêncio se instalou no cômodo.
Jon negou silenciosamente, porém seus olhos não mentiam.
-Hmm, que bom que você não comeu- disse Leo fazendo um tom irônico - Você sabe que crianças não mentem certo?- Jon concordou sem dizer uma palavra- quando a criança mente, a palma da mão dela fica roxa-
A criança olhou rapidamente a palma de suas mãos e logo as abaixou, tentando disfarçar o ato.
-Aha! - disse e se sentou na cama, encarando o pequeno, que tinha a cabeça baixa- é feio mentir.
-Desculpa pai...- coçou a nuca e olhou para os lados.
-Okei, mas não minta.- mão tirava os olhos do pequenino a sentado na cama na sua frente. Viu Jon de cabeça baixa e parecia meio triste, de surpresa agarrou a criança e começou a joga-lo para cima e fazendo aviãozinho, arrancando muitas risadas finas e altas do pequenino, e também não pôde deixar de rir com isso.
Brincaram mais algumas coisas como pega pega, siga o rei, esconde esconde, até que finalmente o pequeno Jonatan começou a ficar devagar, coçar seus olhinhos e bocejar.
Pegou seu filho no colo e ficou com ele nos braços até dormir por completo. Suspirou aliviado e estava bem mais cansado que antes, levou o pequeno até seu quartinho, que era bem colorido e cheio de brinquedos e livros, tinha uma cama pequena justamente para criança de 5 anos de idade, (idade do pequeno Jon ) e o pôs na mesma e o cobriu, deixando bem confortável e quentinho. Bocejou uma última vez e coçou novamente seus olhinhos.
Leo ficou um tempo apenas vendo seu filho dormir, igual a um anjinho, igual ao Rafa. Quando estava saindo do quarto, escutou um chamado, quase que um sussurro.
-Pai- Leo parou e olhou para seu filho.
-Hmm?-
-O Doppy - sua voz estava sonolenta e cansada.
-A claro - Jonatan não dormia sem o seu lobinho de pelúcia.
Doppy era um lobinho bem peludo e macio, era muito bom de apertar. Seu tecido era preto, igual ao pelo do lobo de Leonardo e olhos verdes, iguais aos do Rafael. Jon quis assim, é não fica quieto até ter o seu lobinho. Ele anda com o bichinho para todo o lado, brincava e dormia com ele. As vezes de tanto brincar ou de puro descuido, acabava descosturando, e quando isso acontecia Jon entrava em desespero pensando que o lobinho poderia morrer ou algo do tipo. Rafa achava isso muito fofo, e sempre sorria ou ria quando isso acontecia, a sua preocupação com um simples bicho de pelúcia era enorme.
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Caminhantes • ABO
WerewolfRafael era o único ômega de uma família inteiramente de alfas, fazendo ser o único de seu reino, mas a pior coisa de ser um ômega e com qualidades em questão de beleza e aroma, era o fato de todos os lobos o cortejarem incansavelmente. Sua matilha...