when it's late at night (portuguese version)

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Dia cinco

Viajar muito e viver seus sonhos sempre foi a parte favorita de Harry sobre seu trabalho; Um trabalho que nem sequer parece ser um trabalho, para ser honesto. Realmente não há muitas desvantagens sobre se movimentar tanto por conta de sua música, além de ocasionais enjôos ou mal estar pela quantidade de vôos e ataques de confusão que ele experimenta por acordar em tantos lugares novos.

Harry abre os olhos para o suave brilho do sol, que se ergue através das grossas cortinas que cobrem as janelas. Ele franze a testa olhando para as paredes do hotel em branco, porque se ele lembra corretamente, adormeceu aqui na noite passada, mas não adormeceu sozinho. Se  virou para o outro lado, o alívio inundando seu peito quando ele encontra Louis na cama ao lado dele, enrolado em seu travesseiro num sono profundo.

Estar quieto e silencioso não é algo que Harry vê Louis fazendo com frequência, então ele toma um momento para se maravilhar sobre o quão inocente ele parece quando seus lábios pequenos não estão formando um sorriso triunfante ou o provocando. Uma observação espirituosa para quem teve a coragem de o afrontar. Louis brinca muito e, o que Harry percebeu é que nem sempre significa que ele quer que as pessoas acreditem. Você tem que falar com Louis para saber o que está acontecendo dentro daquela cabeça dele.

Harry é novo naquela linguagem, mas ele está tentando desesperadamente aprender porque Louis nem sempre é bom em sorrir e fingir que nada o está incomodando. Como ele fez na noite passada, depois de cortar a conversa sobre Londres.

Seus longos cílios varrem suavemente sobre suas bochechas enquanto as pálpebras vibram e Harry sorri, se perguntando sobre o que ele está sonhando. Harry move suavemente uma mecha de cabelo de sua testa, sorrindo quando o nariz de Louis franze em resposta.

Os lençóis do lado da cama foram chutados para o fundo do colchão, deixando os braços e as costas cobertas por uma fraca camada de arrepios. Harry diz a si mesmo para não o incomodar; Para deixá-lo descansar um pouco mais, mas ele simplesmente não pode resistir ao deslizar para mais perto e tirar Louis de seu travesseiro, deixá-lo descansar contra o peito quente de Harry. O rosto de Louis se ergue quando ele se move de forma tão inesperada e depois mergulha no edredon novamente. Seus olhos mal estão abertos ao que ele suaviza a mão no peitoral de Harry, parando quando ele encontra um mamilo para torcer em retaliação.

"Ouch!" Harry reclama, perturbando a calmaria da manhã. Ele achava que Louis estava sendo doce agora. Na verdade, não. "Por que fez isso?"

"Eu estava dormindo e agora não estou mais." Ironiza Louis, o horário matutino fazendo sua voz grossa como mel dourado.

Harry olhou para baixo, revirando os olhos para o sorrisinho nos lábios de Louis.

"Acredite ou não, eu realmente estava sendo legal agora." Ele explica. "Você parecia ter frio." Ele também sente frio. A pele de Louis era um par de graus mais fria do que a de Harry em todos os lugares que seus corpos se tocavam.

"Oh, entendi." Zombou Louis cuidadosamente. "Então, você é um termômetro humano agora, assim como é um total saco. Perfeito. Altamente original." Elogia.

"Ok, talvez acordar você assim, fosse uma péssima maneira de acordar." Harry ri. "Ou, talvez eu realmente queira muito você aqui comigo."

Isso faz com que Louis sorria mais do que ele claramente queria, sua bochecha quente, aquecendo diretamente o coração de Harry. Louis se mexe para encontrar seus olhos melhor. Harry sente que seu corpo começa a acordar, iniciando por seus lábios formigando quando Louis o beija. Seu estômago começa a se agitar, as borboletas dentro dele estavam mais parecidas com vagalumes e pequenas chamas com cada movimento de suas línguas.