Capítulo XVI - Otávio e Zeno

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Na quarta pela manhã não teríamos aula, resolvemos dar uma corrida na beira do rio o calor tava voltando, eu e o Léo estávamos bem eu tinha vontade de conversar com ele sobre reunir os parentes e esclarecer sobre o nosso relacionamento. Estávamos correndo em direção a parte aberta do rio e quando estávamos passando na frente de uma padaria bem conhecida daqui vimos um cara levar um soco de dois ladrões, o cara caiu e bateu com a cabeça no chão, quando viram a gente os caras saíram correndo com a carteira dele, quis ir atrás o Léo me segurou,

- Deixa Toro não vai adiantar, vamos cuidar dele. – Léo tinha razão eu tava com muita raiva. -

O Léo ajoelhou, a cabeça do cara tava sangrando já juntou gente na volta, mandei chamar uma ambulância.

- O cara ta desmaiado, coloca a cabeça dele no colo Léo, vou ver se chamaram socorro. –

Notei que tinha uma chave de carro caída ao lado da mão dele, peguei a chave e tentei acionar o alarme pra ver qual carro ele tava, quando ouvi o barulho do carro abrindo.

- Léo segura ai, vou ver se acho alguma coisa no carro, se tem como achar alguém pra avisar, um familiar.

Saí correndo abri o carro, no painel tinha uns cartões dum tal de Dr. Zeno Chaves, tinha um número de celular e um comercial, liguei pro comercial o celular dele os caras deviam ter levado.

Atende porra...tava nervoso a ambulância não chegava o cara não tinha acordado.

- Hospital (cara vou deixar sem o nome valeu!!!), secretária do Dr. Zeno em que posso servi-lo? – será que era a secretária do cara? -

- Olha moça, o dono desse cartão aqui foi assaltado e ta caído no chão chamamos a ambulância, não sei pra quem avisar.

- Calma rapaz me explica devagar – Falei tudo de novo - Espera só um pouco, por favor, - ela falou com alguém – por favor quando a ambulância chegar pede pra trazer pra esse Hospital, estamos providenciando tudo, tem uma pessoa que quer falar contigo, estou transferindo....

- Oi quem fala por favor? – Uma voz de homem no telefone -

- Cara meu nome é Guilherme esse cara, digo Zeno foi assaltado, os caras empurraram ele e ele caiu e bateu a cabeça, meu parceiro tá lá segurando ele e estamos esperando a ambulância, acho que ele desmaiou.

- Ok, por favor tenha calma, deixe a cabeça dele de lado, e olhe se ele está respirando normalmente. - a voz do cara tava tremendo -

Voltei correndo pro Léo, abaixei e fiquei olhando a respiração do cara

- Léo pediram pra virar a cabeça de lado e Sim, a respiração tá legal – acho eu né, o Léo tava me olhando com carinha de triste. -

- Ok, ótimo a ambulância tá chegando, tem como ficar com ele por favor ele não gosta de ficar sozinho, ele tem me....medo....- Caraca o cara tava chorando no telefone. –

Alguém pegou o telefone, da mão dele.

- Oi Meu nome é Rosana, o Dr. Otávio está indo pra emergência para esperar a ambulância, você pode ficar com o Dr. Zeno e acompanhar ele pra cá, por favor. Depois mandamos te levar em casa.

- Claro vamos com ele. - ouvi o som da ambulância - Olha ta tá chegando a ambulância vou deligar.

Desliguei o telefone e falei com o Léo.

- Eles pediram pra irmos juntos com ele – o Léo tava muito nervoso. Ficava conversando com o cara, mas acho que ele não ouvia. -

- Claro avisa lá em casa pra não ficarem preocupados.

Desencontros - O outro lado do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora