Seven

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Yooooo, gente esse fim de semana foi uma loucura total. Desde sexta que tô bebendo com uns amigos e já deu tanta merda que nem vale a pena comentar. Enfim, o capítulo é um tiro e tá enorme, prepararem o coração e boa leitura.

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Hinata

Satoru chegou mais tarde naquele mesmo dia, ele disse que começou a se preocupar quando notou que eu estava demorando a voltar. Tenho certeza que meu estado era deplorável.

Meu choro começou desde o momento que Kageyama foi embora. Quando o castanho me avistou eu ainda estava em prantos com a cabeça entre as pernas e a bunda no chão. Ele não me perguntou nada, só me ajudou a levantar, me abraçou, me levou para casa e inventou alguma desculpa para minha mãe que não prestei muita atenção.

— Você está bem?— questionou quando estávamos no meu quarto.

Balancei a cabeça e me joguei de barriga para baixo na cama. Ele sentou na beirada e começou a acariciar meu cabelo.

— Não vou dizer que sei como se sente pois isso seria mentira, tão pouco direi que vai ficar tudo bem já que também não sei disso. O que posso fazer é está aqui com você e te apoiar.

— Obrigado, eu realmente não te mereço.— funguei.— É muito egoísta da minha parte está chorando por outro enquanto meu namorado me consola?

— Não ligo se é.— ele falou.— Só quero seu bem, Hina-chan, se você está feliz eu também vou está, não me importo se isso é errado, não me importo com nada disso se eu puder está perto de você é o suficiente.

— Eu queria tanto, mais tanto gostar de você como eu gosto dele.

— As coisas não são tão fáceis. Você o ama, eu sei disso, mas ele só te faz sofrer, e eu gosto muito de você para deixar isso acontecer.

Abracei meu travesseiro, dois minutos inteiros se passaram.

— Acha que um dia eu vou deixar de sentir o que sinto?— perguntei receoso.

— Provavelmente não.— ele me fitou sério.— Se você realmente o ama nunca vai deixar de pensar nele, mas com o tempo você aprende a conviver e assim fica mais fácil.

Respirei fundo.

— Nunca pensei que você fosse tão intelectual e filósofo, você sempre pareceu mais impulsivo e extrovertido.

— E eu sou, mas existem horas e locais para piadas, além do que as pessoas vivem mudando, não sou uma exceção.

— Você realmente mudou.

— Eu precisei, nunca consegui nada bancando o palhaço da turma, pelo contrário, tudo que tinha era amigos superficiais que nunca estavam ali para mim então decidi ser eu mesmo e parar de fazer graça para todos rirem só por não querer ficar sozinho.

— Deve ser o que chamam de amadurecer, você era bem infantil.

— Não acabe com meu eu de alguns meses atrás.— ele puxou minhas bochechas.— Foi graças a ele que viramos amigos.

— Tem razão.— falei dando um tapa na sua mão.— É melhor você ir para não deixar seus pais preocupados.

— Tudo bem, mas eu acho que deve falar com ele uma última vez para esclarecer tudo, só assim pode seguir em frente.

— Não quero.— fiz birra.

— Isso é sério, não te quero remoendo o passado depois, só vai causar mais sofrimento.— ele deu um pequeno tapa na minha testa.— Até amanhã, Hina-chan, sonhe comigo.— ele saiu fechando a porta.

Sensei (KageHina)Where stories live. Discover now