Twelve

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Yoooo, acharam que eu não daria as caras? Errado, aqui estou eu, linda, leve, livre e solta. Eu tava com esse capítulo praticamente pronto desde a semana passada, maaaas sempre tem esses imprevistos e eu fui terminar hoje. Fazer o que né. Essa semana agora vai entrar minhas provas, que são a lástima da minha vida, junto com essa bosta do ENEM que minha mãe insiste em me obrigar a fazer (acreditam que ela vai fazer eu dar quatro fuckings viagens de um dia inteiro na semana dessa porra? Mereço) juro que vou tentar não atrasar, principalmente por conta dessa reta final e tudo mais, só queria deixar avisado que se eu sumir vcs já vão saber pq. Enfim aproveitem o capítulo 💕

*****
Yamaguchi

— Chocolate ou baunilha?— Sugawara-senpai perguntou.

— Tem certeza que deixar aqueles dois sozinhos foi uma boa ideia? Eles podem se matar.— indaguei preocupado. A verdade é que Hinata e Kageyama são como cão e gato, sempre procurando um motivo para brigar por mais simples que seja, uma vez eles começaram uma confusão por que o mais alto achou que o outro estava respirando muito alto, eles gritavam sobre qual era o jeito certo de respirar e acabou que os dois foram parar na enfermaria respirando sangue.

— Não se preocupe com isso, eles sempre se acertam no fim. Aqueles lá brigam, mas não vivem um sem o outro.— o líbero falou prestes a dar uma mordida em uma maçã do supermercado, o craque do time o impediu antes lhe dando um tapinha na mão seguido de um "Nishinoya mal, não pode!" como quem fala com um bichinho de estimação, o baixinho fez um bico que logo foi desfeito quando o às passou a mão na sua cabeça fazendo carinho. Todos riram com a cena.

— O que me preocupa não é isso.— suspirei derrotado.— Hinata devia dar mais atenção para Sato-chan que é seu namorado, ele estava realmente mal hoje cedo.

Lembrei do castanho chorando. Depois de acertar um soco em Kageyama e quase desencadear uma briga, alguém tinha que impedir que ele fizesse outra besteira, e visto que a única outra pessoa presente no momento não ligava para ninguém além de si mesmo, eu fui o escolhido. Conversei algum tempo com Satoru depois que seu acesso de raiva passou. Ele é uma ótima pessoa, só estava machucado, o que não era para menos, imagine namorar alguém que está sempre correndo atrás de outra pessoa. Simpatizei com sua dor pois sei bem como é gostar de alguém que não gosta de você. Trocamos números e ele prometeu me mandar uma mensagem assim que chegasse em casa para avisar que estava vivo, vendo que eu insisti em acompanha-lo, mas ele decidiu ir sozinho.

— Ninguém pode exigir sentimentos de ninguém.— o capitão disse.— Ou você gosta de alguém ou não gosta.

— Vocês estão cientes que esse "gostar" que tanto falam é só uma ilusão criada por reações químicas presentes no cérebro?— Tsukki interpôs, suspirei.

A verdade é que eu já havia desistido do loiro há algum tempo. Minhas esperanças foram dizimadas depois do fracasso da minha confissão. Eu realmente gostava dele e na minha cabeça um dia ele também poderia vir a gostar de mim. Meu erro foi fantasiar e esquecer da personalidade da pessoa em questão. Tsukki nunca poderia gostar de alguém, ele é frio e minimalista demais para cair no que pode se chamar de paixão. De certa forma foi até bom o que minha falha experiência me proporcionou, de um jeito ou de outro me desencantei de vez e depois de um longo tempo fisurado no mais alto, as coisas finalmente poderiam seguir. Não que possam voltar a ser como eram, longe disso, não tenho estrutura suficiente para simplesmente aceita-lo como amigo do mesmo modo que era antes, o clima ainda tem um quê estranho, mas acredito que com o tempo as coisas possam se encaixar e fiquem normais.

— Eu realmente espero que um dia você experimente essa sensação, então olhe para trás e veja que suas palavras ficaram contra você.

— Isso não vai acontecer.— ele ajeitou os óculos, seu celular vibrou no bolso.— Tenho que ir.— falou assim que leu a mensagem.

Sensei (KageHina)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt