Nine

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Heeeey ho minna-san! Tenho duas notícias, uma boa e uma ruim. A boa é que o capítulo tá grandinho a ruim é que não vai ter att no próximo fim de semana. Vcs devem está se perguntando "O QUE? MAS PQ TIA?" Vou responder, tô na minha semana de provas (essa é a de revisão, mas não tô revisando porra nenhuma pq adivinha só? Tão trocando fiação aqui do condomínio e tô sem água e luz desde segunda) e enfim, minha mãe me mata se eu não estudar e minha vida tá meio que um caos, mas não liguem pra isso, ela sempre tá essa confusão. Aproveitem a leitura 😊

*****
Hinata

Um lixo. Era exatamente como eu me sentia. No momento que abri os olhos e tomei consciência do que havia feito fiquei minha cabeça deu voltas. Infelizmente não tinha acabado ainda, a pior parte viria a seguir.

Me levantei com cuidado para não acordar o moreno que dormia profundamente ao meu lado. Já no banheiro, na frente do espelho consegui ter uma noção maior do estado catastrófico que me encontrava. Todo o meu corpo estava coberto por manchas aroxeadas e marcas de mordidas, meu cabelo desgrenhado, meus lábios inchados, minha barriga e costas cobertas de sêmen seco e era difícil andar com meu traseiro dolorido, além disso sempre que dava um passo o líquido branco escorria entre minhas coxas, que também possuíam diversos hematomas na parte de dentro.

Apesar de tudo isso eu não conseguia encontrar arrependimento, muito pelo contrário, cada vez que lembrava das cenas da noite anterior meu interior borbulhava em êxtase pedindo por mais. Ao que parece sou a porra de um pervertido também. Fiz minha higiene o mais rápido possível lutando para controlar as lágrimas quentes que corriam soltas pela minha face, repassando o plano pela milésima vez na minha mente. Já estava quase completo, a penúltima fase dependia somente de Kageyama, sua reação definiria a última parte. Se ele decidisse ficar comigo, ótimo, acharíamos um jeito de isso dar certo, se ainda insistisse em escolher ela, tudo bem também, não se pode dizer que não tentei e no fim eu não me arrependeria de nada. Ademais ele não poderia dizer que não tinhamos nada pois o que aconteceu na noite anterior foi algo sério e ele quis, ou seja, se gostasse tanto dela como deveria, não teria cedido tão facilmente as minhas insinuações, de duas uma: ou ele não gostava dela e ficaria com qualquer um, ou ele gostava tanto de mim que não resistiu. Nenhuma das alternativas favorecia sua namorada, mas meu subconsciente desejava com todas as forças que a segunda fosse a verdadeira.

Deixei a água lavar meu corpo, pedindo que minha alma também pudesse ser limpa. Quando terminei, verifiquei a casa e notei que meus pais ainda não haviam chegado. Kageyama surgiu quando eu estava preparando o café. Ele se juntou a mim e comemos na companhia de um silêncio constrangedor. Minutos se passaram e o incômodo na minha bunda piorava comigo sentado, impaciente, resolvi ir logo ao ponto.

— Temos que conversar sobre ontem e sobre nós.— disse de uma vez.— Não podemos continuar desse jeito.

Ele me olhou e confirmou com a cabeça.

— Concordo, pensei bastante sobre isso e acho que você merece saber de toda a história.— meu estômago deu uma volta, finalmente a verdade seria exposta, uma parte de mim ficou feliz imaginando que tudo seria resolvido e então não teria que executar a última parte do meu plano.

— Certo.— minhas mãos tremiam e suavam. O celular de Kageyama escolheu justamente aquele momento para tocar.

— Espere só um minuto, devem ser meus pais, já volto.— ele disse com um sorriso e meu interior de encheu de esperança, se ele estava de bom humor só podia significar que as coisas ficariam bem.

Cinco minutos inteiros se passaram até ele voltar.

— Eram seus pais?

— Sim, preciso ir para casa.— respondeu fazendo careta.

Sensei (KageHina)Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon