Eight

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Hiiiiii, gente eu tenho tanta coisa para falar que nem consigo organizar direito vou deixar para falar do meu sumiço lá em baixo, aqui só vou pedir desculpas e um pouco da paciência de vocês pq adivinhem? Esse é meu primeiro smut, sério tô muito nervosa de ter feito merda e queria a opinião de vocês bom fim, boa leitura e qualquer erro me avisem.

*****
Hinata

Kageyama não poderia ter ficado mais surpreso. Ele não piscava e sua boca estava aberta num perfeito "o". Seria cômico se não fosse tão vergonhoso.

Tentei não pensar muito no que estava fazendo e ignorar o fato de estar completamente exposto. Era uma tarefa árdua, cada parte minha sentia seu olhar questionador.

— Pode tocar.— murmurei tirando coragem não sei de onde e pondo uma de suas mãos na minha cintura.— É tudo seu.

— Hinata.— ele pareceu acordar do transe.— O que diabos pensa está fazendo?— ele falou pausadamente engolindo em seco.

— Não é óbvio?— molhei os lábios, o movimento não passou despercebido.— Estou seduzindo meu melhor amigo.— a mão em minha cintura aumentou o aperto.

— Não vai funcionar.— ele respirou fechando os olhos.— Não vamos fazer isso.

— Não?— me abaixei um pouco, nossos narizes quase colados.— Por que não me ensina de novo aquela lição, sensei? Acho que não aprendi direito.— suas orbes azuis ficaram escuras.

— Planejou isso desde o começo não foi?

— Sim, mas você já sabia disso, quer tanto quanto eu.

— Quando ficou tão ousado?

— Quando virou um covarde? — toquei levemente nossos lábios, ele se afastou.

— Não podemos fazer isso, Hinata.— se levantou.— Vista suas roupas.

— Não podemos fazer isso, Hinata.— imitei sua voz me jogando na cama.— Não pensei que desistiria tão fácil, parece que a vitória é minha.

— Isso não é um jogo.

— Se fosse você teria perdido na primeira oportunidade.

— Não se trata de uma brincadeira, idiota, isso é muito sério.

— Se não quiser tudo bem, encontrarei alguém que queira.— menti buscando uma forma de seguir adiante com aquilo.— Mas como pode ver está chovendo, não tenho muitas opções.

— Não banque o engraçadinho.— Kageyama tentava olhar só para meu rosto.

— Foi você quem começou com isso tudo, Tobio. Agora aguente.— provoquei lambendo a extensão de cada um dos meus dedos sob o olhar atento do moreno, logo após fechei a palma sobre meu membro já acordado e gemi abafado.

— Isso é golpe sujo, Shouyou.— o de olhos azuis entrou na onda, frizando meu sobrenome, num instante ele estava ao meu lado, segurando meu pulso e me impedindo de continuar.

— Eu não ligo.— puxei a parte de trás do seu cabelo, encostando minha boca em seu ouvido e sussurrando: — Quero você.

E era a verdade. Cada parte do meu corpo queria ele, cada pensamento meu era dele, tudo em mim gritava por Kageyama. Não sei em que momento eu passei de "quero ser seu amigo" para "quero ser seu". O desejava tão fortemente que chegava a doer, fiquei dependente de seus toques, da sua voz, da pessoa que ele era. Gostava do seu tom irônico, da sua cara amarrada, do seu mal humor frequente do mesmo jeito que gostava dos seus eventuais e sinceros sorrisos. É algo verdadeiro, Kageyama é alguém verdadeiro, confiava nele literalmente de olhos fechados pois sabia que ele estaria ali para mim. Demorei uma eternidade para perceber que a necessidade que eu tinha de vê-lo todos os dias era mais que uma simples amizade. Não que toda essa filosofia adiantasse de alguma coisa, a essa altura do campeonato meu plano era outro.

Sensei (KageHina)Onde histórias criam vida. Descubra agora