Jace

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Eu acordei e olhei ao meu redor, tinha uma mulher e o cara com quem dancei, estávamos em um quarto que não reconheci. Me levantei sem olhar para eles e fui direto procurar um banheiro, eu vomitei tudo que tinha no estomago. Arregalei os olhos quando vi que tinha vomitado sangue, lavei a boca e as mãos e voltei correndo para o quarto, olhei as pessoas e elas estavam mordidas, em varias partes do corpo, mordidas realmente feias, coloquei a mão em seus pulsos e o cara estava morto eu só espero não ter matado o cara que tirou minha virgindade, mais eu acho que se tivesse feito eu me lembraria por que deve doer, sei la. Droga. Só conseguia pensar na mulher respirando fraco, e do que ela se lembrava. Fiquei mais o menos duas horas limpando todas as coisas em que provavelmente toquei, sai pra rua e a casa era bem distante das outras, e como se fosse uma residência que ele trazia as mulheres só pra transa, percebi isso quando vi varias coisas sexuais penduradas na parece e a cerca ao redor da casa. Procurei por toda casa gasolina. Eu estava me tornando uma assassina em serie, tava saindo do controle essas mortes. Isso me deixava nervosa, eu não posso beber e nem sair por ai mordendo pessoas, aonde eu estava com a cabeça? Nunca tive sede de sangue, nossa eu estava muito bêbada e muito ferrada se alguém achasse aquilo. Então provoquei um incêndio. Não deviam ter me deixado ver tanto seriado na clinica. Acendi todas as chamas de gás do fogão, peguei uma vela acendi depois da casa toda cheia de gasolina, quando já estava longe o suficiente joguei a vela e instantaneamente a casa se incêndio. Corri com a velocidade sobrenatural e deixei que tudo explodisse, voltei para a boate para pegar o carro e tive sorte por que a cidade ainda não havia acordado literalmente. Estacionei o carro frente a casa e me debrucei sobre o volante apenas apreciando o alivio.

Depois de algum tempo, talvez bastante tempo, eu realmente perdi a noção do tempo ali dentro, alguém bateu na janela do carro, era Enzo sai do carro e me escorei na porta.

- Aonde você estava? – ele perguntou com arrogância e raiva. Como se eu realmente devesse satisfação a ele.

- Não faz diferença, quem precisa da sua atenção e a sua noiva não eu, não somos irmãos de verdade, esse ar de gente esnobe esta te afetando. – sai de perto dele.

- Você matou. – ele disse em voz baixa mais sabia que eu podia ouvir.

Voltei a olhar para ele sorrindo. – E daí? Não foi a primeira e não vai ser a ultima.

O deixei falando sozinho e subi para o quarto e passei a manha toda lá.

Será que Enzo tinha razão sobre o demônio? Ele pode tomar conta de mim como tomou do Conan? Isso sinceramente me apavorava. Eu me olhava no espelho e via a maldade em mim, eu gostava mais sabia que era ruim, e enfrentar esse dilema dentro de mim todo dia acabava comigo, e tirava minhas energias. Eu preciso me controlar, preciso do Enzo pra me ajudar, e estranho dizer isso mais eu acho que realmente preciso. E doloroso sentir a vontade e saber que não e o certo a fazer. Eles são seres humanos, talvez não mereçam estar aqui nessa terra, mais são como meus pais, a maioria merece o fôlego de vida que tem, pensar nisso só me trás o luto de quem matei, é e nessa hora que eu engulo tudo, todo o luto que eu provavelmente sentiria por eles e penso apenas no que e bom, que no caso e não matar todo mundo e aproveitar os últimos dias que talvez eu tenha, eles podem me descobri a qualquer momento.

Lavantei decidida e me dirigi a porta e quando a abri vi Enzo com a cabeça baixa e com o braço perto da porta, ele me olhou e eu desviei o olhar.

- Eu... – dissemos juntos.

- Pode fala. – ele me disse.

- Desculpa, por fazer tudo ao contrario e quase estragar tudo.

- Tudo bem, eu entendo que e seu instinto só por favor não faça de novo, cidade pequena as pessoas comentam – ele se aproximou e me abraçou eu fiquei sem reação mais depois pouco a pouco levei meus braços em volta de seu corpo – Sinto muito ter estourado com você.

Prole ImortalWhere stories live. Discover now