Um pingo de compaixão

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pouco mais tarde naquela noite, abri a porta do meu quarto e Enzo estava lá, inquieto, vi ansiedade transbordando seus olhos, ele me olhava com desejo, podia ouvir seu coração batendo forte.

- o que esta fazendo aqui? - perguntei me aproximando de vagar.

- Não aguento mais. - ele veio em minha direção.

ele me pegou pela cintura, me colocou contra a parede e me beijou, tirou minha roupa com agressividade, e me jogou na cama. E aquela foi a primeira noite em que vive de verdade. Tudo foi como fogos de artifícios saindo de mim, nada mais existia só nos dois, e nenhum de nos cansávamos, acho que por ser de natureza diferente a resistência era diferente. A noite parecia interminável, era maravilhosa, melhor do que a sensação de poder, durante tudo aquilo ate senti meus dentes maiores e afiados, como se todo aquele prazer tivesse deixado escapar minha verdadeira forma.

Quando acordei meu corpo todo vibrava e o sol aquéia meu rosto, me virei e vi que Enzo olhava para mim essa vez com cuidado.

- Oi. – Ele disse.

- O que foi?

- Você e tão bonita. – ele sorriu, mais um sorriso inocente.

Olhei para ele desconfiada. – Você devia ter ido embora.

- Eu sei, mais eu precisava passa uma noite com você.

sorri sem graça. - Não perca o foco Grey, não se esqueça do que temos que fazer hoje.

Ele prendeu a respiração e se levantou. Me levantei e peguei minhas coisas espelhadas pelo chão tambem. Sai do quarto depois dele, desci as escadas e vi toda a familha reunida num cafe da manha, estavam com cara estranha como se alguem tivesse morrido, mais ignorei. Joguei minhas coisas atrás do carro e acelerei. Parei em um bar e comi qualquer coisa, mandei uma mensagem dizendo adeus para jace explicando tudo e ele mandou uma carinha chorando. Fiquei um tempo no bar e depois fui para a casa do lago, olhei de um lado par a o outro para ter certeza de que ninguém havia me seguido, entrei e vasculhei o resto da casa empoeirada, e de repente vi um corpo escuro em pé do lado de fora, que dava para a floresta densa, abri a porta de vidro sujo e imediatamente o corpo se virou para mim e vi que era Liam. Revirei os olhos.

- O que esta fazendo aqui ainda? – perguntei enquanto saia da casa com passos largos.

- Respostas.

- Sinto muito mais não vai conseguir.

Ele se aproximou mais um pouco chutando as folhas em baixo dele. – Quem e você?

- Uma assassina, e se você for esperto vai ficar longe.

- Então finge que não sou esperto, o que você vai fazer?

- Eu faço coisas... Posso te obrigar a ir.

- Então faça. – ele parecia irritando.

Me aproximei com uma velocidade que o fez piscar varias vezes, mais ele não arredou o pé. Ele era o tipo de cara que mais se parece com as mocinhas do cinema, que adoram bad boys, e pra ele eu era um.

Olhei em seus olhos, mais ele não sentia medo.

- Você não vai fazer. Por que me quer longe já que não vai me machucar?

Fiquei em silencio, afaguei seu rosto e senti que naquele minuto em que nossos olhares não conseguiam se desviar era o momento. – Obrigado Liam por tudo, por me mostrar que nem todos os seres humanos são maus, mais agora você precisa ir, quero que você esqueça Conan, o que eu sou e só se lembre que teve uma boa noite com seus amigos, eu nunca existi pra você, e você veio parar aqui atrás de aventura mais não achou e agora vai voltar para o seu mar e vai ficar tudo em. – disse em voz baixa, eu sabia que tinha funcionado então desapareci mais rápido do que me aproximei dele, de um lugar escondido o vi parecer perdido e depois caminha para longe e tinha certeza que aquilo era um Adeus, mais era melhor assim.

Prole ImortalWhere stories live. Discover now