Minha captura

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Enquanto sentia a prata me queimar de vagar, pensei: Como o segundo ser mais temido pode acabar tão rápido apenas com uma bala? Era patético. As ultimas coisas que passaram na minha mete eram meus pais mortos minha noite com Enzo e... Consegui abri os olhos. O que? Eu não morri?

Foquei nas figuras escuras na minha frente, quando consegui ver quem era não me assustei. Era Jerome o medico assassino, John e vários guardas com armas postas enquanto eu acordava. Minhas mãos estavam presas com algemas de aço e uma luz muito forte iluminava o lugar, pela sala estavam espelhadas ferramentas que usavam para me cortas e tirar meu sangue.

Enquanto eu olhava ferozmente para John que ria de mim, ele se aproximou e bateu no meu rosto, a dor se alastrou com ardência pela minha carne fraca, e o sangue pingou no chão, ele sorriu enquanto bateu do outro lado do meu rosto, deixando minha boca puro sangue escorrendo, sentia a carne racha dentro da minha boca.

- Eu não acredito que fui tão tolo, que fui enganado por uma garota. – ele disse. – Não acredito que poderia ter me matado e não fez, é e ai que entra a pergunta, por que não me matou?

Não respondi, continuei com a cabeça baixa, me odiando por estar sendo fraca mais uma vez e deixando tudo isso acontecer.

– Estou falando com você mostro! – ele gritou e me bateu de novo, senti o osso do meu rosto ranger, bufei de dor.

- Eu... – meus lábios, mau se moviam de dor – me arrependo... – disse em voz baixa. Ele sorriu.

- Tarde de mais sua piranha – ele continuou sorrindo – Sabe o que eu descobri? Que demônios mesmo sem a cabeça vivem ainda por mais cem anos paralisado, ou seja, e tempo suficiente para ter pra sempre o que eu quero de você, e você nem precisa estar literalmente viva. – ele deu de costas.

Jerome terminou de colocar as luvas e pegou uma serra elétrica afiada, eu via as minúsculas e milhares das laminas cortantes como dentes de tubarão ou pior, ele a ligou e eu me desesperei, olhei meus braços e nada de marcas brilhantes, não era hora para elas me deixarem na mão, a prata tinha parado mais era como se minhas veias estivessem entupidas e neutralizassem qualquer movimento. Meu coração que antes batia lento agora estava descontrolado, involuntariamente eu fazia força nas algemas e elas cortavam meu pulso ele se aproximou o suficiente para eu sentir o vendo das laminas contra meu rosto, fechei os olhos e de repente a porta se abriu e fez um barulho alto, a serra saiu de perto do meu rosto e John olhou surpreso para a porta, virei meu rosto de vagar e vi Jace e todas as armas viradas para ele, sabia que ele estava com medo, eu via em seus olhos e mesmo assim ele estava ali, olhou para mim e viu o meu estado, aposto que agora eu não estava parecendo tão durona.

Ele entrou e se colocou em frente John.

- Solta ela, você e um mostro por machucar ela, você e um mostro por tirar vidas. – ele disse irritado quase gritando.

- E você acha que ela faz o que? Ela não e diferente de mim.

- E sim, por que ela diferente de você acreditou em mim, ficou do meu lado mesmo não sendo nada minha, se você não tem consideração por alguém que mesmo não sendo seu filho viveu todos anos com você, você e bem pior que ela.

Ele levantou a sobrancelha. E se aproximou de Jace, e o olhou com desprezo.

- Ela te contaminou, sinto muito, isso e culpa minha – ele olhou sobre os ombros de Jace e eu segui seus olhos eram para os guardas - sinto muito. – ele franziu o lábio e se afastou passos largos de mais.

E tudo que eu ouvi em seguida foram tiros disparados contra Jace, e seu corpo já sem vida caindo. Eu não conseguia dizer nada, mais pela primeira vez em muito tempo na verdade dês que meus pais morreram lagrimas verdadeiras de dor rolaram meu rosto. Jace havia morrido por mim, isso não devia ter acontecido. E de repente toda minha dor se transformou em ódio, mais um ódio preso eu estava fraca, tudo que eu podia fazer era olhar.

Prole ImortalWhere stories live. Discover now